quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Conmebol divulga datas e horários das partidas da Libertadores 2013


Primeiros brasileiros a entrar em campo serão Grêmio e São Paulo, no dia
23 de janeiro, às 22h (de Brasília). Corinthians será último do país a estrear

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Corinthians comemorando, Libertadores (Foto: Marcos Ribolli  / Globoesporte.com)Atual campeão, o Corinthians é o último brasileiro a
estrear (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
A Conmebol divulgou oficialmente nesta quarta-feira as datas das partidas da Taça Libertadores da América de 2013, incluindo a fase preliminar e a de grupos. Os primeiros brasileiros a entrar em campo serão Grêmio e São Paulo, no dia 23 de janeiro, às 22h (de Brasília). Enquanto o Tricolor paulista receberá o Bolívar (da Bolívia) no Morumbi, o gaúcho visitará a LDU em Quito, no Equador.
A fase de grupos poderá ser aberta com um clássico brasileiro. Se o São Paulo passar pela pré-Libertadores, vai encarar o Atlético-MG no dia 13 de fevereiro, às 22h (de Brasília), no Independência. No mesmo dia e horário, o Fluminense, atual campeão brasileiro, estreia contra o Caracas, na Venezuela.
O Palmeiras estreia em casa no dia 14 de fevereiro, às 22h (de Brasília), contra o Sporting Cristal, do Peru. Seis dias depois, o Corinthians, atual campeão do torneio, será o último time do país a entrar em ação, às 22h (de Brasília), contra o San José na Bolívia.
Confira abaixo as datas e horários dos jogos envolvendo os brasileiros:
Pré-Libertadores
23/01 (22h) - LDU (EQU) x Grêmio
30/01 (22h) - Grêmio x LDU (EQU)
23/01 (22h) - São Paulo x Bolívar (BOL)
30/01 (22h) - Bolívar (BOL) x São Paulo
Grupo 2
14/02 (22h) - Palmeiras x Sporting Cristal (PER)
28/02 (20h15m) - Libertad (PAR) x Palmeiras
06/03 (19h45m) - Tigre (ARG) ou Deportivo Anzóategui (VEN) x Palmeiras
02/04 (21h30m) - Palmeiras x Tigre (ARG) ou Deportivo Anzóategui (VEN)
11/04 (20h15m) - Palmeiras x Libertad (PAR)
18/04 (22h15m) - Sporting Cristal (PER) x Palmeiras
Grupo 3
13/02 (22h) - Atlético-MG x São Paulo ou Bolívar
26/02 (21h45m) - Arsenal x Atlético-MG
28/02 (21h30m) - São Paulo ou Bolívar x The Strongest
07/03 (19h15m) - São Paulo ou Bolívar x Arsenal
07/03 (21h30m) - Atlético-MG x The Strongest
13/03 (22h) - The Strongest x Atlético-MG
14/03 (21h30m) - Arsenal x São Paulo ou Bolívar
03/04 (22h) - Atlético-MG x Arsenal
04/04 (21h30m) - The Strongest x São Paulo ou Bolívar
17/04 (22h) - São Paulo ou Bolívar x Atlético-MG
Grupo 5
20/02 (22h) - San José (BOL) x Corinthians
27/02 (22h) - Corinthians x Millonarios (COL)
06/03 (22h) - Tijuana (MEX) x Corinthians
13/03 (22h) - Corinthians x Tijuana (MEX)
03/04 (22h) - Millonarios (COL) x Corinthians
10/04 (22h) - Corinthians x San José (BOL)
Grupo 8
13/02 (22h) - Caracas (VEN) x Fluminense
14/02 (19h45m) - Grêmio ou LDU (EQU) x Huachipato
20/02 (22h) - Fluminense x Grêmio ou LDU (EQU)
27/02 (22h) - Huachipato (CHI) x Fluminense
05/03 (21h30m) - Grêmio ou LDU (EQU) x Caracas (VEN)
06/03 (22h) - Fluminense x Huachipato (CHI)
12/03 (21h30m) - Caracas x Grêmio ou LDU (EQU)
10/04 (22h) - Grêmio ou LDU (EQU) x Fluminense
18/04 (20h) - Huachipato x Grêmio ou LDU (EQU)
18/04 (20h) - Fluminense x Caracas (VEN)

Uma reflexão sobre pesquisas de torcidas.

Pesquisas, os tamanhos das torcidas do Fla, do Corinthians, e números da invasão de 1976

Segunda-feira, no Linha de Passe da ESPN debatemos (vídeo abaixo) sobre a pesquisa Datafolha, que apresentou Flamengo e Corinthians com praticamente o mesmo número de torcedores. Estranhamente o mesmo instituto, há três anos, apontava uma diferença de 6 pontos percentuais (19% a 13%). E foi o estudo da semana passada que assustou a muitos com o empate em 1% entre as torcidas de Fluminense e Portuguesa de Desportos!

A população do Brasil, segundo o Censo, em 2010, era de 190.732.694. Como a pesquisa de 2009 foi realizada no final daquele ano, utilizemos 190 milhões como número base. Por ela, eram 23% dos habitantes de nosso país sem time, ou seja, aproximadamente 43.700.000 que simplesmente não torciam. Seriam 146.300.000 de torcedores e se 19% apoiavam o clube carioca, o Datafolha então apontava o Flamengo com 27.797.000 de adeptos. O Corinthians, com 13%, teria 19.019.000.

Claro que são números aproximados, mas a diferença há 36 meses era de 8.778.000 torcedores ou algo não muito distante disso. Como tamanha vantagem rubro-negra em tal ranking do mesmo instituto desapareceu em tão pouco tempo? Importante: desde então a população brasileira cresceu em pouco menos de 6 milhões de habitantes. No dia da chegada do Corinthians ao Brasil trazendo na bagagem a taça de campeão mundial eram 196.655.014.

E TODAS as pesquisas anteriores, seja lá de qual instituto, apontam o Flamengo com torcida nitidamente maior. o que derruba a tola tese segundo a qual a de 2012 estaria certa e a de 2009 errada. É, parece que o Datafolha errou em algo. Depois veio uma explicação um pouco mais detalhada, mas ainda assim nada convincente. A liderança ainda seria rubro-negra, mas a diferença entre os dois mais populares times do país teria caído para menos de 1 ponto percentual. E em apenas três anos! Não custa lembrar, era de seis pontos!!! Milhões de fãs simplesmente sumiram?

O instituto deveria revelar quais as 160 cidades pesquisadas e quantas pessoas foram ouvidas em cada uma delas. Sem essa informação não vejo como levar tal resultado a sério, pela diferença abissal em relação aos estudos anteriores, do Datafolha e de seus concorrentes. E talvez o eventual anúncio dos municípios pesquisados torne o resultado ainda menos crível. E o assunto é relevante, pois pesquisas assim podem valorizar ou desvalorizar clubes que tentam obter patrocínios e fechar novos negócios para 2013.

Aliás, a pesquisa em sua nova apresentação, com mais uma casa decimal, mostrou a Portuguesa com 0,51% (acima dos 730 mil torcedores). Mais do que Sport, Náutico, Goiás, Ceará, Fortaleza, Coritiba, Atlético Paranaense, Santa Cruz, Paysandu, Remo, Sampaio Correa, Vila Nova, Criciúma. Avaí, Figueirense... Vários clubes com legiões de torcedores que enchem seus estádios mas sequer aparecem no estudo em sua versão mais detalhada — clique aqui e veja.

Como crer cegamente que esse resultado traduza a realidade nacional? Mais parece um "retrato" de um pedaço do país. Talvez ele seja aceito por aqueles que rotulam o nordestino torcedor de um time carioca como alguém que tem na equipe do Rio um "segundo amor". Em geral eles são os mesmos que definem os corintianos paranaenses como tão fiéis quanto os paulistas. Algo como uma interpretação conveniente. O mesmo vale para a conclusão de que uma torcida crescerá por causa de conquistas enquanto as outras encolherão. Mas a "Fiel" não encolheu durante o jejum de 23 anos sem título. Coisa mais patética! Futebol é paixão e não tem apenas uma camisa, ou duas cores. 

Em São Paulo muitos não engolem o fato de o time mais popular do Brasil não ser paulista, apesar do vigor econômico do Estado. Não por acaso teve enorme repercussão na mídia paulista uma declaração nada científica de um dirigente do São Paulo quando o time ganhou o terceiro campeonato nacional consecutivo, em 2008. O cartola acariciou sua bola de cristal e cravou: em 10 anos o tricolor do Morumbi teria a maior torcida do país. Poucas vezes uma bravata foi tão destacada pela imprensa como naquela ocasião.

Pessoas assim também tentam convencer os mais ingênuos que apenas os apaixonados por determinado times são realmente apaixonados. Como se não bastasse o papo do monopólio do sofrimento, que por sinal há tempos é muito mais verde e branco do que alvinegro. A presença da Portuguesa na lista, à frente de tantos clubes populares em suas respectivas regiões, dá a forte sensação de que as "misteriosas" cidades pesquisadas foram, em grande parte, paulistas e/ou que têm forte influência do futebol de São Paulo, como as do norte do Paraná.

E existem mais pontos para você ler, parar, pensar, acreditar, duvidar... A torcida do Cruzeiro aparece quase 60% maior do que a do Atlético Mineiro e a do Grêmio 50% superior à do Internacional. Os santistas (com 6% da preferência na cidade de São Paulo segundo o Datafolha revelou em outra pesquisa de 2012) desta vez são praticamente tantos quanto os seguidores de Botafogo e Fluminense juntos. Efeito Neymar? Como apenas pessoas com pelo menos 16 anos foram ouvidas, difícil crer que esses já eleitores tenham virado casaca por causa do jovem craque. Pois é...  

Mas o papo no Linha de Passe com Juca Kfouri, José Trajano, Márcio Guedes, Paulo Andrade e Fernando Calazans passou pela pesquisa foi parar na famosa invasão corintiana. Em 1976, milhares de torcedores foram ao Rio de Janeiro ver o time do Parque São Jorge bater o Fluminense nos pênaltis e chegar à final do Campeonato Brasileiro. Um momento histórico de nosso futebol, a maior demonstração de paixão dada por uma torcida, então há 22 anos sem títulos.

Antes de qualquer conclusão precipitada, clubística, de quem lê essas linhas, deixo claro que então com 13 anos de idade fiquei comovido com o que vi ao passar pelo velho "Maraca" na véspera do cotejo. Eram vários carros com placas de São Paulo e bandeiras alvinegras já na cidade. Sempre fui vidrado em torcidas, suas movimentações, deslocamentos, manifestações de amor ao time. Quem acompanha este blog sabe bem disso. Aquele que duvidar pode ler vários posts anteriores.

Afirmo, sem medo de errar: jamais houve tamanha massa de torcedores viajando entre dois Estados por causa de um jogo neste país. É absolutamente justo que os corintianos se orgulhem de tal feito. Duvido que alguém o iguale. Até hoje a torcida do Corinthians é a que mais viaja atrás de seu time e já abri espaço aqui no blog para mostrar o quão sofrido é seguir o clube — clique aqui e leia. Também neste blog a omissão da maior torcida do Brasil já foi criticada com veemência. Clicando aqui você lerá minha opinião sobre o sumiço dos rubro-negros dos estádios.

Feitas as devidas observações, afinal de contas, quantos corintianos foram de São Paulo para o Rio de Janeiro apoiar o time do técnico Duque? Virou "verdade" que teriam sido 70 mil. Acompanhei com atenção tudo que envolveu aquele jogo, aquela semana, sempre achei o número exagerado. O que, repito, não tira o brilho do feito sem igual alcançado pela "Fiel" há 36 anos. Fossem 20 mil, 30 mil pessoas e aquilo já seria sensacional. E o número certamente passou bem disso.

O fã de esportes Marcus Castro me enviou o link da edição do Jornal do Brasil publicada no dia seguinte à invasão. Sim, a invasão aconteceu, o que contesto é o real tamanho do deslocamento SP-RJ. Por isso, abaixo uma série de trechos extraídos do velho JB daquela segunda-feira, 6 de dezembro de 1976. Note trechos grifados, eles ajudam a chegar perto dos números reais. E são sensacionais pelo detalhamento, pela boa apuração.

Fui ao acervo da Folha de S. Paulo. Na edição do mesmo dia nota-se uma estimativa mais "chutada", não há informações que sustentem o número de corintianos estimado pelo jornal. E a manchete era realmente... "corintiana". Não imagino a mesma publicação, hoje, indo tão longe, literalmente vestindo a camisa. Mais de 40 mil torcedores do Corinthians saíram da capital paulista para o Maracanã. Isso é certo pelos dados detalhadíssimos do JB, que informa, inclusive, quantos ingressos foram para São Paulo e a quantidade devolvida pelos corintianos por não terem sido vendidos.

Com os que compraram bilhetes no Rio, moradores da cidade ou de outras que não a capital paulista, perto de 50 mil alvinegros parece algo factível. Torcida que, reforçada por rivais do então carioca hegemônico e consequentemente detestado (por muitos) Fluminense, dividiram a arquibancada do Maracanã. Nas antigas cadeiras azuis os corintianos eram numerosos e na geral havia maioria tricolor, o que se observa nos vídeos que mostram a comemoração de Ruço, por exemplo.

Veja abaixo o lance do gol e ouça a narração emocionante, espetacular, de Osmar Santos. "O amor fala mais alto no Maracanã". Frase lapidar do grande narrador para sintetizar aquele momento de superação de um time nitidamente inferior tecnicamente e que buscava o sonho da classificação.




Na época, quando o Maracanã tinha tudo para lotar, vendiam cerca de 40 mil gerais, 25 mil cadeiras azuis e 100 mil arquibancadas, superando os 165 mil bilhetes. Em alguns jogos ampliavam em 10% o número de torcedores no maior setor do Maracanã e com cadeiras especiais e camarotes o total passava dos 170 mil em algumas pelejas de grande porte. Naquele domingo chuvoso foram arrecadados 4 milhões, 27 mil, 250 cruzeiros, com 146.043 torcedores.

Leia abaixo os trechos extraídos dos dois jornais, que você pode acessar nos links a seguir. Eles nos ajudam a chegar perto da realidade, sem exageros e ufanismos que até hoje contaminam esse tipo de fenômeno. Note que ambos registram a presença de torcedores de outros times cariocas que lá estiveram para "secar" o bicampeão carioca e apoiar o time paulista. Não é lenda. A riqueza de detalhes dos textos do JB não deixam dúvidas quanto à credibilidade do que é relatado, até porque o jornal carioca passa longe de qualquer bairrismo e enaltece, muito, o feito dos "fiéis" torcedores.

E não tenha dúvidas, mesmo sem os tais 70 mil chutados e "consagrados" a ponto de para muita gente serem "verdade incontestável", aquele foi um feito sem igual da torcida do Corinthians. Às demais, só resta invejar. E não é preciso exagerar. Aliás, os exageros têm sido uma marca dessa grande fase corintiana. É como se não bastasse ser detentor dos títulos sonhados. Surge uma necessidade doentia de apontar o clube como maior em tudo, mesmo que não seja bem assim.

PS: os jornais da época costumavam grafar Coríntians, sem "h", como você pode observar abaixo. Em respeito à forma hoje consagrada, que respeita o nome oficial do clube, nas transcrições abaixo o blog adotou "Corinthians".

Reprodução
O Jornal do Brasil na primeira página do dia 6 de dezembro de 1976: derrota tricolor no Rio
A primeira página do JB em 6 de dezembro de 1976: foto da Fiel no destaque

Jornal do Brasil - acesse o jornal do dia 6 de dezembro de 1976 clicando aqui

Manchete do jornal, na primeira página: "Corinthians vence Flu e faz final com Inter"

Texto: "(...) Os 50 mil corintianos que vieram ao Rio prestigiar seu time proporcionaram um clima de festa (...)"

Na capa do caderno de Esportes: "Corinthians, a vitória de uma paixão"

"Foi um jogo ganho em vários momentos e de várias formas. Para começar, o Corinthians pode ter iniciado a trabalhar a vitória a partir do instante em que o primeiro integrante de sua torcida Fiel decidiu vir ao Rio para o confronto decisivo com o Fluminense. Esse torcedor, anônimo, certamente liderou a caravana que em poucos dias se transformaria num total de mais de 50 mil pessoas que invadiram o Rio movidos pela fé corintiana".

"Os 52 mil ingressos que teriam sido vendidos em São Paulo, fato propalado durante toda a semana, na verdade eram 42 mil, pois 10 mil foram devolvidos, sendo que 700 eram cadeiras, vendidas na hora do jogo. Até às 16h50m, ainda haviam 25 mil gerais".

"Nos 10 vôos da ponte aérea São Paulo-Rio e nos 60 ônibus das três empresas que fazem este percurso normalmente, até às 16 horas de ontem chegaram cerca de três mil pessoas, a quase totalidade para assistir ao jogo entre o Corinthians e Fluminense. Tantos os aviões como os ônibus vieram lotados e os passageiros não tiveram problemas para pegar táxis até o Maracanã".

"Nas duas delegacias de Copacabana, 13ª e 12ª, os livros de ocorrência registraram um aumento no número de furtos no interior de automóveis. A maioria teve os paulistas como vítimas. Na manhã de ontem, a 13ª DP atendeu a várias brigas na praia entre torcedores que se agrediam inclusive com garrafadas".

"13h30m — O primeiro grito forte de "Corinthians, Corinthians", seguido de aplausos para um torcedor com uma bandeira do América (RJ) e outra do Corinthians. Logo em seguida, respondem com palavrões as provocações da torcida do Fluminense, que contava de um a 22, lembrando os anos que o Corinthians não ganha um título.
14h — A torcida do Fluminense provoca e os corintianos responderam gritando "Mengo, Mengo" e "Vasco, Vasco", homenageando vários torcedores dos dois clubes cariocas que se juntaram à torcida paulista. Quinze minutos depois, aplausos a uns torcedores que rasgaram uma bandeira do Fluminense".

Reprodução
Pequena bandeira rubro-negra em meio à torcida corintiana na festa pelo gol
Pequena bandeira rubro-negra em meio à torcida corintiana na festa pelo gol

"Os primeiros torcedores começaram a sair do Maracanã, antes da prorrogação e às 19h28m o Volks placa CS-7811 (SP), com dois rapazes, deixou a calçada em frente ao portão da geral junto ao Museu do Índio, seguiu em direção à Radial Oeste e deu início ao escoamento. Às 22h já era intenso o tráfego de ônibus e carros na Rio-São Paulo".

"Às 21h40 (uma hora e quarenta e cinco minutos depois de encerrada a cobrança de pênaltis), passou pelo quilômetro zero da Rodovia Presidente Dutra o primeiro ônibus transportando torcedores paulistas: era da Viação Sabetur, número de ordem 273. Três minutos depois era a vez do coletivo da Empresa Centro Oeste (nº 145), seguido por um da Panorama (280) e outro da São José (107), este já às 21h57m".

"Às 23h o Posto da Patrulha Rodoviária já registrara a passagem de 321 coletivos (nota do blog: cerca de 14.500 mil pessoas) e um grande número de carros, estes com as bandeiras içadas. Nos ônibus era tranquilo o comportamento da torcida e nem mesmo as bandeiras estavam colocadas nas janelas. O primeiro acidente ocorreu pouco antes da entrada para a Dutra, ainda na Avenida Brasil, envolvendo três carros, mas sem vítimas: um Chevette e dois Volks. Choveu forte até 22h".


Reprodução
Primeira página da Folha de S. Paulo no dia seguinte ao triunfo do Corinthians no Maracanã
Uma Folha de S. Paulo corintianíssima no dia seguinte: "Estamos (?) lá"

Folha de S. Paulo - acesse o jornal do dia 6 de dezembro de 1976 clicando aqui

Manchete do jornal, na primeira página: "Estamos lá. Nos pênaltis, a vitória dramática do Corinthians"

Na capa do caderno de Esportes: "O susto, a euforia, a festa"

"Derrotando o Fluminense ontem à tarde no Maracanã, o Corinthians provocou apoteótica comemoração de sua enorme torcida, que compareceu em massa (cerca de 70 mil pessoas) ao maior estádio do mundo".

Reprodução
Bandeira do Botafogo com a estrela solitária na festa pelo gol do Corinthians
Bandeira do Botafogo com a estrela solitária na festa pelo gol do Corinthians

"O auge da invasão corintiana no Rio de Janeiro ocorreu a partir das 8 horas de ontem, quando já estavam na cidade os torcedores que iriam ao Maracanã à tarde. A maioria da torcida organizada, 300 ônibus dos "gaviões da fiel", chegou às 4 horas da manhã, e percorreu a Zona Sul".

"Um barulho infernal: começava uma festa inédita no futebol nacional, pelo número de pessoas — cerca de 60 mil — que um time de outro Estado levou ao Maracanã".

"As torcidas de outros times cariocas dividiam suas preferências. Do lado corintiano, algumas bandeiras do Flamengo; do lado do Fluminense, bandeiras do Vasco".

Feliz Natal! O blog volta ainda em 2012.

Fonte: Blog do Mauro  Cézar

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Ordem dos confrontos - Tabela Libertadores 2013

Conmebol divulga ordem dos confrontos da Copa Libertadores-2013

Atlético Mineiro e Palmeiras estreiam na fase de grupos em casa


LANCEPRESS! - 21/12/2012 - 20:51 Luque (PAR)
Veja as imagens do Sorteio da Copa Libertadores (Foto: Norberto Duarte/AFP)
Ainda nesta sexta-feira, a Conmebol divulgou a ordem dos jogos da fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2013. Nesta etapa, o Palmeiras e o Atlético Mineiro vão estrear em casa, enquanto Corinthians e Fluminense terão que viajar. Na primeira fase, o Grêmio joga antes no Equador e decide em casa, ao contrário do São Paulo, que vai definir sua vaga na Bolívia.
Ficaram definidas também as datas. A Libertadores começa no dia 23 de janeiro, com a primeira fase. Aa etapa seguinte, a de grupos, inicia-se em 6 de fevereiro. Entre as quartas de final e a semifinal vai haver uma pausa para a Copa dos Confederações, no Brasil, e a decisão será em 24 de julho.
MAIS:
- Brasileiros podem ficar no mesmo grupo na Copa Libertadores
O Palmeiras, que está no Grupo B da competição, joga sua primeira partida em São Paulo contra o Sporting Cristal. Seu último jogo é contra o mesmo time, mas no Peru.
Mesma situação do Galo, brasileiro que já está no Grupo C. O vice-campeão nacional faz sua estreia em Belo Horizonte contra o vencedor da partida entre São Paulo e Bolívar.
Ao contrário está o Corinthians. Sua primeira partida será contra o San José, na Bolívia. A estreia do Timão em casa será contra o Millonarios, atual campeão colombiano.
Também longe do Brasil estreia o Fluminense. O Tricolor faz sua primeira partida na capital venezuelana, contra o Caracas. Se o Grêmio passar de fase e entrar neste grupo, o H, estreia em casa contra o Huachipato.
Jogadores do Flu comentam sorteio da Liberta 
 PRIMEIRA FASE
G2
LDU x Grêmio
Grêmio x LDU
G5
São Paulo x Bolívar
Bolívar x São Paulo
GRUPO 2
Tigre/Dep. Anzoátegui x Libertad
Palmeiras x Sporting Cristal
Sporting Cristal x Tigre/Dep. Anzoátegui
Libertad x Palmeiras
Libertad x Sporting Cristal
Tigre/Dep. Anzoátegui x Palmeiras
Sporting Cristal x Libertad
Palmeiras x Tigre/Dep. Anzoátegui
Tigre/Dep. Anzoátegui x Sporting Cristal
Palmeiras x Libertad
Libertad x Tigre/Dep. Anzoátegui
Sporting Cristal x Palmeiras
GRUPO 3
The Strongest x Arsenal de Sarandí
Atlético-MG x São Paulo/Bolívar
Arsenal de Sarandí x Atlético-MG
São Paulo/Bolívar x The Strongest
São Paulo/Bolívar x Arsenal de Sarandí
Atlético-MG x The Strongest
Arsenal de Sarandí x São Paulo/Bolívar
The Strongest x Atlético-MG
Atlético-MG x Arsenal de Sarandí
The Strongest x São Paulo/Bolívar
Arsenal de Sarandí x The Strongest
São Paulo/Bolívar x Atlético-MG
GRUPO 5
San José x Corinthians
Millonarios x Tijuana
Corinthians x Millonarios
Tijuana x San José
Tijuana x Corinthians
Millonarios x San José
Corinthians x Tijuana
San José x Millonarios
Millonarios x Corinthians
San José x Tijuana
Corinthians x San José
Tijuana x Millonarios
GRUPO 8
LDU/Grêmio x Huachipato
Caracas x Fluminense
Fluminense x LDU/Grêmio
Huachipato x Caracas
Huachipato x Fluminense
LDU/Grêmio x Caracas
Fluminense x Huachipato
Caracas x LDU/Grêmio
LDU/Grêmio x Fluminense
Caracas x Huachipato
Huachipato x LDU/Grêmio
Fluminense x Caracas
Confira as datas da Copa Libertadores 2013:

Primeira fase: 23/1 e 30/1
Fase de grupos: 6/2, 13/2, 20/2, 27/2, 6/3, 13/3, 3/4, 10/4 e 17/4
Oitavas de final: 24/4, 1/5 e 8/5
Quartas de final: 15/5 e 22/5
Semifinal: 3/7 e 10/7
Final: 17/7 e 24/7

Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/Conmebol-divulga-datas-Copa-Libertadores_0_832716847.html#ixzz2G02QYqJ5
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Libertadores 2013 - Os grupos já estão sorteados

Altitude no caminho de São Paulo e Grêmio. Veja como ficaram os grupos

Bolívar (Bolívia) e LDU (Equador) serão adversários dos brasileiros na pré-Libertadores. Corinthians e Fluminense escapam de rivais argentinos

Por GLOBOESPORTE.COM Assunção
46 comentários
Sem direito a grupo da morte para brasileiros, mas com a altitude como principal desafio na fase preliminar, começou a 54ª edição da Taça Libertadores da América. O sorteio realizado no início da tarde desta sexta-feira em Assunção, no Paraguai, colocou a LDU (Equador) e o Bolívar (Bolívia) no caminho de Grêmio e São Paulo, respectivamente, na pré-Libertadores. E se ambos avançarem à fase de grupos, cairão na mesma chave que outros dois brasileiros: o Tricolor paulista buscará a última vaga do Grupo 3, onde está o Atlético-MG, e o gaúcho tentará entrar no Grupo 8, onde o Fluminense é o cabeça de chave.
Atual campeão, o Corinthians escapou dos argentinos, mas não deve ter vida fácil no Grupo 5. O Millonarios (Colômbia), que eliminou Palmeiras e Grêmio na última Copa Sul-Americana, teoricamente está entre os adversários mais competitivos do torneio. E as demais equipes da chave oferecem outros incômodos: a longa e desgastante viagem para enfrentar o Tijuana, do México, e a altitude de 3.706m de Oruro para o duelo contra o San José, da Bolívia.
Tabela Libertadores 2013 (Foto: arte esporte)

Corínthians 1 x 0 Chelsea. Ganhou quem levou mais a sério o Mundial

16/12/2012
11h22


Corinthians de Tite campeão mundial pode e deve ser o início de uma nova era tática do futebol brasileiro


Getty
Maior contratação do semestre, Guerrero era dúvida e acabou sendo o destaque do Mundial
Guerrero marcou o gol que coloca o Corinthians no topo do mundo.
O Corinthians foi muito mal tecnicamente na semifinal do Mundial Interclubes e não contou com a inspiração de Paulinho e Emerson na decisão contra o Chelsea.

Por que venceu? Porque teve Cássio em noite inspirada, sim. Pelo menos quatro defesas importantes. Mas a força ofensiva do Chelsea já era conhecida.

Porque teve em Guerrero a referência na frente e o artilheiro que faltaram em outros momentos, mesmo com vitórias e titulos. Dois gols que valeram a taça.

Porque teve Danilo, essencial pela experiência e a rara inteligência tática. Incansável pela esquerda, cobriu Fabio Santos quando foi preciso e apareceu na frente no chute que encontrou Guerrero na área adversária.

Porque teve o apoio de uma torcida enorme e fanática que cruzou o mundo para emular um Pacaembu e aquecer o inverno japonês. E a entrega dos jogadores foi proporcional ao apoio. Comovente.

Mas a equipe de Tite superou todos os problemas e volta ao Brasil com a taça principalmente porque possui artigo raríssimo em um país que insiste em valorizar apenas o talento: organização tática.

Na decisão, o Chelsea imaginou que só jogaria com a bola. Por isso a escalação de Lampard ao lado de Ramires à frente da defesa. Engano de Benítez. Assim como a opção por Moses, deixando no banco Oscar, mais talentoso e entrosado com Hazard, Mata e Torres.

O Corinthians se planejou para defender. Por isso Jorge Henrique e Danilo pelos lados alinhados a Paulinho à frente de Ralf e Emerson voltando com um dos volantes. A última linha defensiva, como sempre, quase perfeita no posicionamento. Laterais marcando como defensores.

Mas também se preparou para atacar, com Paulinho, mesmo longe da produção natural, aparecendo na frente, como no lance do gol, e Emerson se juntando a Guerrero. Mesmo com a fantástica atuação de Cássio, o Corinthians não sofreu tanto quanto o São Paulo em 2005 e Internacional no ano seguinte. Na jogada do gol, cinco jogadores se aproximaram da meta de Cech.

Porque o time de Tite marca e joga. Com responsabilidade e inteligência tática. Chicão lá de trás inicia a construção das jogadas. Emerson e Guerrero combatem na frente. Como exige o futebol moderno.

Que o triunfo corintiano em Yokohama inicie, enfim, uma nova era tática do futebol brasileiro. Já passou da hora.

Olho Tático
O Corinthians organizado para se defender e atacar com J.Henrique e Danilo pelos lados, Emerson e Paulinho se juntando a Guerrero.
O Corinthians organizado para se defender e atacar com J.Henrique e Danilo pelos lados, Emerson e Paulinho se juntando a Guerrero.

Pré Jogos da Final : Corínthians x Chelsea

Chelsea finalista e favorito: boa ou má notícia para o Corinthians?

Rafa Benítez surpreendeu ao posicionar David Luiz como volante no 4-2-3-1 habitual do time londrino. O zagueiro brasileiro, de bom passe e ímpeto ofensivo, dominou o meio-campo e participou ativamente das ações de ataque.

Mas as maiores virtudes do Chelsea nos 3 a 1 sobre o Monterrey foram as apresentadas desde o início da temporada, ainda sob o comando de Roberto Di Matteo: movimentação intensa e ótimo entrosamento do trio Mata-Oscar-Hazard atrás de Fernando Torres e fluência pela esquerda com o apoio de Ashley Cole.

Tarefa facilitada pela frágil marcação do Monterrey. O 4-1-4-1 com Meza entre as linhas de quatro e De Nigris à frente assistiu ao toque de bola e à intensidade do campeão europeu. Jogo definido em 47 minutos com os gols de Mata, Fernando Torres e Chavez, contra. De Nigris diminuiu no final, com o time inglês em ritmo de treino.

Olho Tático
Com David Luiz como volante, força pela esquerda e quarteto ofensivo envolvente, o Chelsea sobrou na semifinal.
Com David Luiz como volante, força pela esquerda e quarteto ofensivo envolvente, o Chelsea sobrou na semifinal.

O passeio em Yokohama volta a transferir o favoritismo para o Chelsea que vinha sendo questionado por conta da má fase dos Blues com a eliminação na fase de grupos na Liga dos Campeões.
Boa ou má notícia para o Corinthians? Como tudo na vida, depende. Se repetir a hesitação e o péssimo desempenho técnico do segundo tempo na semifinal com o crescimento do Al-Ahly, será presa tão fácil quanto o Monterrey.

Mas se jogar assumindo a condição de “zebra” com coragem, marcação forte desde a saída de bola e transição ofensiva rápida e com passe certo, a equipe de Tite pode ser forte adversário. Com chances reais de vitória e título.

O Corinthians vai precisar de toda sua solidez defensiva, com muita concentração no posicionamento de Alessandro e Fabio Santos na última linha da retaguarda e, principalmente, de Ralf e Paulinho.

Se mantiver a formação inicial, Danilo pode ficar à direita para duelar com Ashley Cole. Mas terá que acompanhar até o fundo, porque Alessandro cuidará de Hazard ou quem aparecer no setor. O meia falhou em muitos lances pela esquerda contra Fathi. Tite também pode apelar para Jorge Henrique, mais habituado à função, e a articulação ficaria a cargo de Douglas contra Obi Mikel.

A única certeza é que o campeão sul-americano vai precisar de muito mais de seu grande destaque: Paulinho terá que ser volante de forte marcação sem a bola e o quarto meia chegando à frente.

Apesar da boa atuação da equipe, Benítez deve mudar a formação. Ramires voltaria ao meio-campo com David Luiz retornando à zaga e Moses tomaria a vaga de Oscar – para o treinador espanhol, o jovem brasileiro “ainda não está pronto” para ser titular absoluto. Em tese, meio-campo mais rápido e vigoroso, porém menos técnico. 

O duelo Paulinho x Ramires, se ocorrer, promete muito. Quem se transformar em meia e empurrar o oponente para o próprio campo fará seu time levar vantagem no meio.

Olho Tático
Com as possíveis formações de Chelsea e Corinthians, os duelos Danilo x Cole e Paulinho x Ramires serão importantes na esperada decisão.
Com as possíveis formações de Chelsea e Corinthians, os duelos Danilo x Cole e Paulinho x Ramires serão importantes na esperada decisão.

Independentemente das escolhas do técnico dos Blues, fica a grande questão: que Corinthians veremos na decisão? O inseguro da derrota para os reservas do São Paulo e do segundo tempo em Toyota ou o que não se intimidou com a tradição do Boca Juniors na final da Libertadores e teve boas atuações na preparação durante o Brasileiro?

A resposta no domingo pode, sim, vir em forma de título.




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São Paulo 2 x 0 Tigres- Campeão Sul Americana 2012

São Paulo campeão: na noite de Lucas, time dos dribles venceu com toque de bola

O ato final da Copa Sul-Americana 2012 foi absolutamente lamentável. Por tudo e todos. Sem mocinhos. Mas não macula a conquista do São Paulo, o melhor time da competição com campanha invicta.

O Tigre entrou com proposta óbvia: duas linhas de quatro, Botta na articulação buscando Maggiolo. Marcação forte (e violenta), contragolpes e muitas jogadas aéreas.

Reuters
Lucas se emociona depois de fazer o primeiro gol do São Paulo na final da Sul-Americana
Lucas marcou gol, serviu Osvaldo e levantou a taça na despedida.
Só não contavam com o toque do São Paulo, time da condução de bola em velocidade e dos dribles. Depois de vinte minutos tensos, o Tigre deu espaços para William José e Jadson pelo centro, que tentaram a troca de passes rasteiros.

A bola sobrou para o primeiro ato do personagem da noite. Lucas tirou do alcance de Albil com a canhota. Com as linhas desarticuladas, o camisa sete recebeu com liberdade e serviu Osvaldo, impedido por centímetros - impossível culpar a arbitragem no lance dificílimo. Toque por cima preciso. Título definido em duas jogadas trabalhadas.

Um gol, uma assistência, dribles e a provocação inteligente e madura no intervalo, mostrando o algodão para Orban. Ótimo exemplo do menino para o veterano Luis Fabiano. Não é absurdo dizer que ele literalmente acabou com o jogo no Morumbi. E ainda levantou a taça.

No PSG, Lucas deve evoluir ainda mais, especialmente no aspecto tático. O desafio de Ney Franco para 2013 será repor o jogador agudo que mostrou maturidade e poder de decisão em uma final internacional. Vai deixar saudades.

Olho Tático
Diante das linhas de quatro do Tigre, São Paulo foi envolvente com bola no chão e Lucas desequilibrou.
Diante das linhas de quatro do Tigre, São Paulo foi envolvente com bola no chão e Lucas desequilibrou.



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Nova regra na Libertadores

Copa Libertadores agora terá suspensão por acúmulo de cartões amarelos

Gazeta Press
| Tags: celular 

Publicação:

21/12/2012 08:50
 

Atualização:

21/12/2012 08:49
A próxima edição da Copa Libertadores da América terá uma novidade relacionada à arbitragem. A partida de 2013, os jogadores que levarem três cartões amarelos na competição serão suspensos por uma partida, o que já ocorre em torneios como o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.

Até este a edição deste ano, vencida pelo Corinthians, o atleta que recebesse cartões amarelos era punido apenas financeiramente. O primeiro cartão ‘custava’ 100 dólares (cerca de R$ 206) e, do segundo em diante, a multa chegava a R$ 412.

A alteração no regulamento ficou definida nesta quinta-feira em reunião realizada na sede da Conmebol, em Assunção. O comitê executivo da entidade máxima do futebol sul-americano se reuniu na capital paraguaia na véspera do sorteio dos grupos da edição de 2013 da Libertadores e definiu a mudança no critério de punição aos atletas indisciplinados, segundo informações do site Pasión Libertadores, vinculado a Conmebol.

O antigo sistema era um dos alvos de críticas de clubes brasileiros. Para eles, o regulamento anterior beneficiava equipes de nível técnico inferior e que tinham como proposta de jogo parar o adversário com faltas.

Uma diferença importante em relação a torneios como a Liga dos Campeões da Europa ou a Copa do Mundo, é que o número de cartões recebidos por um jogador não será zerado em nenhuma fase da competição. Além da suspensão por acúmulo de cartões, a Conmebol também definiu que as equipes poderão inscrever 30 jogadores, com direito a três alterações nos inscritos antes das oitavas, quartas e semifinal.

Durante a fase preliminar da competição, no entanto, o limite de 25 jogadores que era utilizado na edição passada, fica mantido. Caso vençam seus duelos e entrem na fase de grupos, times como Grêmio e São Paulo poderão adicionar mais cinco nomes à lista.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Mundial de Clubes , Hiroshima vence.

Na rota do Corinthians, Hiroshima bate retranca do Auckland e avança

06 de Dezembro de 2012 10h37 atualizado às 10h42
Volante Aoyama foi o herói da vitória com um lindo gol de fora da área Foto: Getty Images Volante Aoyama foi o herói da vitória com um lindo gol de fora da área
Foto: Getty Images
O Sanfrecce Hiroshima sofreu para fazer valer sua superioridade, mas venceu o Auckland City, da Nova Zelândia, por 1 a 0 nesta quinta-feira, e avançou às quartas de final do Mundial de Clubes. O campeão japonês contou com um golaço do volante Aoyama de fora da área para superar a retranca do limitado time da Oceania, composto em sua maioria por atletas amadores.
» Veja como foi Sanfrecce Hiroshima 1 x 0 Auckland City
Com a vitória, o Hiroshima enfrenta no domingo o Al-Ahly, do Egito, na partida que definirá o adversário do Corinthians em uma das semifinais. Do outro lado da chave, o Chelsea, da Inglaterra, espera o vencedor do confronto entre Ulsan Hyundai (Coreia do Sul) e Monterrey (México).
O time japonês teve no ponta direita Mikic e no meia Takahagi seus principais jogadores, que sempre tentavam o passe decisivo para o atacante Sato ou o chute de longa distância, mas mostrou pouca criatividade. Já os neozelandeses, postados com cinco jogadores recuados no meio-campo e apenas o inglês Dickinson na frente, limitaram-se à marcação e aos esticões de bola para tentar alguma coisa no ataque.
Desde o início, a superioridade técnica do Hiroshima ficou nítida. Enquanto os asiáticos tentavam trabalhar a bola e agrediam principalmente com os avanços de Mikic na direita, o Auckland só conseguia passes infrutíferos no campo de defesa. Quando tentava avançar, era na base do chutão, estratégia que causou poucos problemas à defesa nipônica.
Com o artilheiro Sato apagado e perdendo bolas, o melhor momento do primeiro tempo veio aos 19min: Takahagi bateu escanteio com veneno e a bola explodiu na trave. Na sobra, o chute de Koji Morisaki foi bem defendido pelo goleiro Williams. Semiamadora, a equipe do Auckland apenas continha os japoneses, que tinham dificuldades para furar o bloqueio rival.
No segundo tempo, Williams voltou a brilhar ao defender chute à queima-roupa de Yamagishi. No lance seguinte, porém, o Hiroshima enfim abriu o placar: aos 20min, Aoyama dominou com liberdade na intermediária e acertou uma bomba de longa distância, encobrindo o goleiro neozelandês. Na comemoração, os japoneses simularam uma pescaria, com direito a foto do "peixe" nos braços dos jogadores.
O Auckland mexeu nas pontas - trocou Koprivcic e Expósito pelo costarriquenho Corrales e o argentino Tade - mas a qualidade dos ataques do time continuou péssima. Dominante na partida, o Hiroshima ainda colocou outra bola na trave em chute de fora da área, mas o placar não foi mais alterado até o apito final.
FICHA TÉCNICA
Sanfrecce Hiroshima 1 x 0 Auckland City
Gol
Sanfrecce Hiroshima: Aoyama, aos 20min do 2º tempo
Sanfrecce Hiroshima: Nishikawa; Moriwaki, Chiba, Mizumoto e Shimizu (Yamagishi); Aoyama e Kazuyuki Morisaki; Mikic (Hwang Seok-Ho), Takahagi e Koji Morisaki (Ishihara); Sato. Técnico: Hajime Moriyasu
Auckland City: Williams; Milne, Vicelich, Berlanga e Iwata; Feneridis; Koprivcic (Corrales), Riera, Bale e Expósito (Tade); Dickinson. Técnico: Ramon Tribulietx
Cartões amarelos
Sanfrecce Hiroshima: Mizumoto e Yamagishi
Auckland City: Berlanga e Riera
Árbitro
Djamel Haimoudi (Argélia)
Local
Nissan Stadium, Yokohama (Japão)

Esquema de Tite

06/12/2012 - 07h08

Tite mostra na prancheta como joga o campeão da América

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LUCAS REIS
DE SÃO PAULO
Mundial de ClubesSPFW 2012 Tite aceitou o pedido, pegou a prancheta e começou a rabiscar. "O essencial é posição e função. Não gosto de quebrar a mecânica da minha equipe, fazemos o adversário quebrar a mecânica dele. É uma queda de braço", diz o treinador, enquanto surgem no campinho seus laterais, zagueiros e volantes.
Folhapress
Tite na chegada ao aeroporto em Dubai
Tite na chegada ao aeroporto em Dubai
Em poucos dias, ele terá o desafio de manter o mesmo padrão de eficiência que se viu na campanha da Libertadores há cinco meses, superando o frio japonês e diferentes culturas do futebol.
Marcar é uma das palavras que definem melhor o esquema 4-2-3-1 do time, detalhado na prancheta por Tite, mas sem citar os atletas. "Esse ataca menos, esse ataca mais. Esse é um cara que se mantém mais, para dar sustentação", afirma, enquanto aponta as posições de Alessandro, Fábio Santos e Ralf.
Na frente, quatro jogadores: dois meias e dois atacantes pelos lados. A opção pelo centroavante Guerrero vai depender de sua recuperação.
No lado esquerdo geralmente está Emerson, com toda a liberdade para avançar. Na direita, Danilo, um pouco mais contido, ao lado de Douglas, o camisa 10 corintiano.
Paulinho, no meio, é a chave do time. Tite desenha o volante que normalmente marca e sai para o jogo, mas também vira um meia --a linha pontilhada representa uma variação tática, o 4-1-4-1, quando a situação aperta.
Ele a testou domingo, contra o São Paulo. Guerrero saiu machucado e foi substituído por Jorge Henrique. Paulinho virou um meia, e o Corinthians foi todo ataque. Perdeu um jogador e o jogo.
"Aprendemos que, com um jogador a menos, não podemos marcar assim", disse o técnico, referindo-se à expulsão de Jorge Henrique.

Editoria de Arte/Folhapress
O sistema defensivo, como já disse há semanas, está mais do que definido. As variações começam mesmo no ataque. Com Martínez e Romarinho no banco, Tite ganha opções de velocidade para o segundo tempo. Danilo e Emerson vivem trocando posições, o que ajuda a abrir brechas na zaga.
"Invariavelmente seis atacam e quatro ficam para retirar o contra-ataque adversário. É o que chamamos de 'atacar marcando'", diz o técnico, enquanto escreve no alto da página, à direita.
Em outras palavras, não importa o rival, o objetivo é sempre levar o jogo ao seu ritmo, dominar o tempo.
"As individualidades te mostram o conjunto. A minha esposa é o termômetro. Ela me diz: 'Os jogadores já estão com o seu discurso'", conta.
Na prática, diz Tite, os momentos decisivos dependem de algo mais. "Os lances que decidem o jogo são aqueles em que você não pensa, são muito rápidos, automáticos. Rapidez de raciocínio e execução. O treino te dá isso."
INTENSIDADE
Os jogadores que buscarão o segundo Mundial do Corinthians há dois anos escutam o mesmo mantra do treinador: concentração, intensidade, humildade e ambição --a resposta estava na ponta da língua de Danilo, Paulinho, Cássio e Paulo André.
"Tem que ser humilde para marcar o rival. Com a bola, tem que ser audacioso, agressivo, tem que querer. Não tem que ficar com medo do sucesso, do título", diz Tite.
Paulo André explica a famosa intensidade de Tite. "Se você não está concentrado, não tem intensidade. É o seu duelo, no momento em que a ação está em você", afirma.
O Vasco tinha acabado de perder do Corinthians no Brasileiro e Juninho desabafou. "É incrível, mas os caras não conversam", disse o vascaíno, referindo-se aos rivais.
O zagueiro concorda. "Sim, a gente sabe tudo o que tem que fazer. Tudo é muito bem sincronizado", diz.

Fonte : Folha de São Paulo

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Virtualmente o título Brasileiro de 2012 é do Galo, e teríamos Flamengo e Verdão na segundona segundo fontes do Site Placar Real.

São dados fornecidos pelo site Placar Real, onde são computados pontos  e retirados pontos das equipes que foram prejudicadas e beneficiadas.
Se errar não fosse humano, o campeonato seria do Atlético Mineiro e Flamengo na segunda divisão.

        P V
      P V
1 77 22
2 72 20
3 71 20
4 66 20
5 58 16
6 57 15
7 55 15
8 53 13
9 52 15
10 52 13
11 50 12
12 49 14
13 48 14
14 48 12
15 47 11
16 45 10
17 41 10
18 34 9
19 30 7
20 30 7
1 +1 76 22
2 +1 70 19
3 -2 69 19
4 +2 66 19
5 -1 63 18
6 +1 59 16
7 -2 57 16
8 +4 53 15
9 +4 52 16
10 +4 52 14
11 -1 49 13
12 +4 49 12
13 -5 48 11
14 +1 47 11
15 -6 45 14
16 +1 43 10
17 +1 42 11
18 -7 40 8
19 +1 32 8
20 -1 25 5