domingo, 29 de abril de 2012

Internacional 2 x 1 Gremio

Inter bate Grêmio, conquista 2° turno e pega Caxias na final
29 de abril de 2012 18h03 atualizado às 18h

Internacional decidirá o título do Campeonato Gaúcho contra o Caxias. Foto: Ricardo Rimoli/Lancepress! Internacional decidirá o título do Campeonato Gaúcho contra o Caxias
Foto: Ricardo Rimoli/Lancepress!

Depois de resultados adversos nos dois primeiros Gre-Nais da temporada, o Internacional finalmente conseguiu superar o arquirrival em 2012. E a vitória por 2 a 1, neste domingo, no Estádio Beira-Rio, pela final da Taça Farroupilha, garantiu a equipe comandada por Dorival Júnior uma vaga na decisão do Campeonato Gaúcho. Dátolo e Fabrício anotaram os gols do clube colorado, enquanto Werley anotou o tento gremista.
» Veja como foi Internacional 2 x 1 Grêmio
Na decisão do Campeonato Gaúcho, o Internacional terá mais uma vez pela frente o Caxias, ganhador da Taça Piratini. Em 2009, as duas equipes decidiram o Estadual e o clube porto-alegrense levantou a taça com uma impiedosa goleada por 8 a 1. O primeiro jogo da decisão acontecerá no próximo domingo, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul.
Como jogo pela Copa Libertadores apenas no dia 10 de maio, na volta das oitavas de final contra o Fluminense, no Rio de Janeiro, o Inter terá a semana para se preparar para a final gaúcha. Já o Grêmio passa a se concentrar na Copa do Brasil. Na quarta-feira, a equipe viaja ao Nordeste para encarar o Fortaleza, pela partida de ida das oitavas de final.
O técnico Vanderlei Luxemburgo segurou até a entrada de campo o time que começou o clássico e surpreendeu. Em vez de escalar Marquinhos no lugar do suspenso Léo Gago, o treinador gremista colocou em campo o argentino Miralles. Porém, os três jogadores ofensivos (Miralles, Bertoglio e André Lima) não surtiram efeito e o Gre-Nal começou truncado. A primeira chance aconteceu do lado do time colorado. Aos 10min, Fabrício cruzou pela esquerda e Leandro Damião cabeceou para defesa de Victor.
A etapa inicial continuou truncada até os 35min, quando o argentino Dátolo confirmou a boa fase no Campeonato Gaúcho e marcou seu sétimo gol na competição. Tinga recebeu passe pela direita e cruzou para Leandro Damião dominar com o peito na área. A bola saiu do domínio do centroavante e o lateral Gabriel tentou afastar. Porém, sobrou na medida para o meia-atacante argentino finalizar cruzado e colocar o Internacional em vantagem no Beira-Rio. Durante a semana, o jogador foi muito criticado por perder pênalti no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores no empate sem gols contra o Fluminense, em Porto Alegre.
Com Marquinhos na vaga de Miralles, o Grêmio voltou melhor para os quarenta e cinco minutos finais do Gre-Nal decisivo pela Taça Farroupilha. E a equipe tricolor conseguiu o empate aos 10min. Fernando cobrou falta e o goleiro Muriel se esticou para tocar com as pontas dos dedos e desviar a bola na trave. Werley se posicionou bem e aproveitou o rebote para finalizar de primeira e igualar o marcador no Beira-Rio. Com a partida muito disputada, o clima piorou aos 20min. Um gandula colocou a bola para Dátolo já bater o escanteio de primeira e pegar a zaga gremista desprevenida. Luxemburgo não gostou e partiu para a briga com o funcionário do Inter, que foi expulso, assim como o treinador.
Os dois times passaram a buscar o gol, ainda que de forma cautelosa. E quem obteve sucesso na empreitada foi o Internacional. Aos 33min, Jajá cobrou escanteio na primeira trave e o lateral esquerdo Fabrício apareceu bem e cabeceou para superar o goleiro Victor e anotar o gol do triunfo do time colorado no Beira-Rio. O Grêmio partiu em busca do empate, mas os donos da casa que foram mais perigosos, desperdiçando duas grandes chances, a primeira com Leandro Damião e depois com Jajá.
Ficha técnica
INTERNACIONAL 2 x 1 GRÊMIO
Gols
INTERNACIONAL:
Dátolo, aos 35min do 1º tempo; e Fabrício, aos 33min do 2º tempo
GRÊMIO:
Werley, aos 10min do 2º tempo
INTERNACIONAL: Muriel; Jackson, Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Sandro Silva, Guiñazu, Tinga e Dátolo (Jô); Jajá (Bolatti) e Leandro Damião
Treinador: Dorival Júnior
GRÊMIO: Victor; Gabriel, Werley, Gilberto Silva e Pará; Fernando, Souza, Marco Antônio e Bertoglio (Leandro); Miralles (Marquinhos) e André Lima (Marcelo Moreno)
Treinador: Vanderlei Luxemburgo
Cartões amarelos
INTERNACIONAL: Jackson, Rodrigo Moledo, Sandro Silva e Leandro Damião
GRÊMIO: Werley, Gilberto Silva, Pará e Bertoglio
Árbitro
Márcio Chagas da Silva (RS)
Local
Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)

São Paulo 1 x 3 Santos

Santos bate São Paulo com show de Neymar e falha de Denis

Allan Farina
José Edgar de Matos
Direto de São Paulo
Pelo terceiro ano seguido, o Santos eliminou o São Paulo na semifinal do Campeonato Paulista. Neste domingo, em pleno Morumbi, a equipe do técnico Muricy Ramalho derrotou os anfitriões por 3 a 1, contando com atuação magistral de Neymar, autor de três gols. Com isso, o time da Vila Belmiro vai à sua quarta final estadual consecutiva, sendo que das últimas três vezes o resultado foi título.
O adversário do Santos, que atuou com seu uniforme azul-turquesa, sai do duelo entre Guarani e Ponte Preta, que ocorre ainda neste domingo no Brinco de Ouro da Princesa. Os times de Campinas eliminaram respectivamente Palmeiras e Corinthians nas quartas de final.
Além de marcar três vezes, Neymar infernizou a defesa são-paulina, e contou com falha desse setor adversário para construir sua grande atuação. O atacante ainda provocou a expulsão do meio-campista Cícero, além de chegar a 102 gols com a camisa santista. O centroavante pareceu não se importar com o fato de que o Santos atuou na Copa Libertadores em La Paz contra o Bolívar durante a semana, enquanto o São Paulo teve sua partida contra a Ponte Preta pela Copa do Brasil adiada pela chuva.
O jogo
Sem Luís Fabiano, Emerson Leão inovou na escalação da equipe. O técnico deixou Willian José como centroavante, Casemiro no meio de campo e Fernandinho no banco. Com isso, a ideia era encaixar o time do Santos no meio, fato que não ocorreu nos primeiros minutos.
A partida começou movimentada e logo aos 3min o placar foi alterado. Alan Kardec, novidade no lugar de Borges, invadiu a área, foi travado por Paulo Miranda e o auxiliar de linha de fundo considerou pênalti, confirmado por Paulo César de Oliveira. Neymar foi para a cobrança e acertou o lado direito da meta de Denis, conseguindo seu 100º gol com a camisa do Santos.
O São Paulo buscou sair para o jogo para buscar sem empate, e ficou perto dele aos 10min. Em cobrança de escanteio, Paulo Miranda desviou e a bola explodiu na trave esquerda de Rafael. Quatro minutos depois, Cícero cobrou falta da intermediária, Rafael espalmou e bola seguiu perigosa na área, mas o time da casa não conseguiu aproveitar.
O jogo começou a ser mais ao gosto do São Paulo, que pressionava a defesa visitante. Mais próximos, Lucas, Jadson e Willian José, enfim, trouxeram problemas para o sistema defensivo adversário. A troca rápida de passes entre o trio e as bolas aéreas quebraram em parte o sistema santista, o qual se baseava muito nos botes de Adriano e Arouca no meio-campo.
Quem marcou, porém, foi o Santos. Depois de desatenção da defesa são-paulina, Ganso deu grande passe para Neymar, que invadiu a área e tocou na saída de Denis. O segundo gol foi um baque para o time da casa, que ainda viu Neymar amarelar Piris após quatro dribles seguidos e um pontapé do lateral paraguaio.
Segundo tempo
O São Paulo voltou com duas modificações para o segundo tempo: saíram Piris e Jadson para as entradas de Rodrigo Caio e Fernandinho. O time da casa saiu mais uma vez para o jogo, mas o Santos que ficou perto de marcar. Alan Kardec arrematou rasteiro e Denis espalmou. Neymar veio no rebote e acertou a trave.
Aos 10min, o goleiro Rafael, que já havia pedido atendimento duas vezes, desabou no gramado para dar lugar a Aranha. No minuto seguinte, o Santos, que ameaçava em contra-ataques, chegou a estufar as redes adversárias. Em falta cobrada na área, Edu Dracena passou de cabeça e Alan Kardec completou, mas a arbitragem viu falta polêmica.
O São Paulo levava sustos, mas criava muitas oportunidades. Elas, porém, resultavam em nada ou por falta de pontaria, azar ou ação da marcação santista. Aos 18min, porém, a bola entrou. Em posição irregular, Willian José recebeu bola na área, girou e bateu no canto esquerdo de Aranha. O empate por pouco não saiu logo em seguida em cobrança de falta de Cícero que o goleiro santista espalmou.
A última cartada de Leão foi a entrada de Osvaldo no lugar de Casemiro, mas pouco depois a esperança são-paulina minguou. Neymar chutou forte da entrada da área aos 32min e viu Denis espalmar a bola para dentro do gol. Este foi o golpe para que o São Paulo diminuísse, o que piorou após Cícero ser expulso por falta em Neymar. Enquanto isso, o time visitante brincava com a bola e aguardava o apito final para sua festa.
Ficha Técnica
SÃO PAULO 1 x 3 SANTOS
Gols
SÃO PAULO:
Willian José, aos 18min do 2º tempo
SANTOS:
Neymar, aos 3min e aos 31min do 1º tempo, e aos 32min do 2º tempo
SÃO PAULO: Denis; Piris (Rodrigo Caio), Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denílson, Casemiro (Osvaldo), Cícero e Jadson (Fernandinho); Lucas e Willian José
Treinador: Emerson Leão
SANTOS: Rafael (Aranha); Maranhão, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Elano, Arouca e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Alan Kardec (Renteria)
Treinador: Muricy Ramalho
Cartões amarelos
SÃO PAULO: Piris, Rodrigo Caio, Paulo Miranda e Cícero
SANTOS: Maranhão e Aranha
Cartões vermelhos
SÃO PAULO: Cícero
Árbitro
Paulo César de Oliveira (SP)
Público e renda bruta
47.771 pagantes e R$ 2.033.374,00
Local
Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)

Fonte : Agradecimentos a Terra Esportes.

Botafogo 3 x 1 Vasco

Vasco

Vasco é derrotado pelo Botafogo por 3 a 1 e deixa título da Taça Rio escapar

Gazeta Press
| Tags: celular 

Publicação:

29/04/2012 18:09
O Botafogo derrotou o Vasco por 3 a 1 em partida disputada neste domingo no Engenhão e conquistou a Taça Rio que equivale ao segundo turno do Campeonato Carioca. Além de manter uma invencibilidade de 22 jogos, o time de General Severiano carimbou o passaporte para decidir o título estadual com o Fluminense que ganhou a Taça Guanabara. Loco Abreu, dois, e Maicosuel anotaram os gols da equipe dirigida por Oswaldo de Oliveira enquanto Carlos Alberto fez o gol do Vasco.

O resultado fez justiça ao melhor desempenho do Botafogo, principalmente no primeiro tempo, quando conseguiu bloquear as investidas do Vasco e construiu uma boa vantagem. Na etapa final, o Vasco voltou melhor mas o time alvinegro se defendeu com grande bravura e conseguiu manter a vitória que lhe garantiu o troféu da Taça Rio pela sexta vez na história da competição.

O Vasco tomou a iniciativa do ataque assim que a partida foi iniciada mas foi o Botafogo que criou a primeira jogada de perigo com Elkeson que entrou na área pela direita e caiu ao se chocar com Felipe Bastos na área mas o árbitro considerou o lance como normal.

Aos três minutos, o Botafogo marcou o primeiro gol. Numa reposição rápida de lateral. Maicosuel lançou Márcio Azevedo que invadiu a área pela esquerda e tocou para Loco Abreu que entrou livre e apenas empurrou para as redes sem qualquer possibilidade de defesa para Fernando Prass que havia deixado o gol para tentar fechar o ângulo.

O Vasco tentou dar a resposta e aos sete minutos, Felipe fez ótimo lançamento para Eder Luís que penetrou pela direita mas cruzou forte demais, frustrando os atacantes que entravam pelo meio.

O time de São Januário tinha maior tempo de posse de bola enquanto o Botafogo tentava sair no contra-ataque, com Andrezinho e Elkeson que caiam pelas laterais. Aos 11 minutos foi a vez de Thiago Feltri se livrar da marcação mas o cruzamento acabou bloqueado pela zaga botafoguense.

O time dirigido por Cristovão Borges seguia pressionando em busca do gol do empate e aos 16 minutos, o goleiro Jéfferson hesitou em um cruzamento de Fagner mas Antonio Carlos aliviou o perigo.

Felyppe Gabriel tentava repetir a função habitualmente efetuada por Renato.atuando ao lado de Marcelo Mattos na proteção da zaga, mas se aventurando ao ataque sempre que tinha a posse de bola. No lado do Vasco, Felipe tinha uma performance absolutamente discreta. E o Botafogo criou outra chance de marcar aos 21 minutos quando após cruzamento na área a bola acabou sobrando para Loco Abreu que tentou encobrir Fernando Prass mas o goleiro cruzmaltino foi mais rápido e conseguiu fazer a defesa.

Aos 25 minutos, Felipe Bastos falhou ao tentar dominar a bola e Maicosuel arrancou pelo meio da defesa do Vasco e rolou para Elkeson que concluiu de forma deficiente sem levar nenhum perigo ao gol do Vasco.

Aos 30 minutos, o Vasco voltou a animar sua torcida quando Alecsandro, fazendo papel de pivô, recuou para Eder Luis mandar a bomba por cima do gol defendido por Jéfferson. Aos 38 minutos, Márcio Azevedo falhou ao tentar lançar Loco Abreu e permitiu que o adversário saísse em velocidade, provocando uma falta de Fábio Fereira em Eder Luis. Felipe Bastos cobrou rasteiro e Jéfferson defendeu com segurança. Logo depois, Loco Abreu derrubou Rômulo na entrada da área para impedir a penetração do volante. Na cobrança, Diego Souza isolou a bola.

Aos 43 minutos, o Vasco perdeu outra grande chance para empatar. Alecsandro recebeu na área entre os zagueiros e recuou para Eder Luis que bateu por cima da trave.

O Botafogo ampliou aos 45 minutos. Andrezinho cobrou falta na área, Fábio Ferreira escorou de cabeça para Loco Abreu que entrou para tocar de pé direito sem qualquer chance de defesa para Fernando Prass.

O Vasco voltou para o segundo tempo com Allan e Juninho Pernambucano nas vagas de Felipe e Alecsandro e com grande disposição ofensiva. Aos dois minutos, Felipe Bastos mandou de esquerda e a bola se chocou com o travessão. No lance seguinte foi a vez de Eder Luis arriscar de fora da área mas a bola saiu.

O Botafogo mantinha o esquema do primeiro tempo com muitos jogadores no meio campo e apenas Loco Abreu isolado na frente. O time de São Januário ficava muito tempo com a bola embora encontrasse dificuldades para entrar na área alvinegra.

Aos nove minutos, o Botafogo marcou o terceiro gol. Antonio Carlos cobrou falta da defesa, Maicosuel ganhou de Fagner na corrida, entrou pela área e tocou na saída do goleiro Fernando Prass. Mesmo com três gols de desvantagem, o Vasco não desanimou e continuou atacando em busca do primeiro gol.

Aos 16 minutos, o meia Andrezinho pediu para deixar o campo e foi substituído pelo volante Jadson, revelado nas divisões de vase do clube de General Severiano. Com a entrada de Jadson, Fellype Gabriel voltou a exercer uma função mais ofensiva. Na sua última cartada, o técnico Cristovão Borges trocou o lateral Fagner pelo meia Carlos Alberto.

Aos 25 minutos, Elkeson cobrou falta da intermediária, Fernando Prass deu rebote mas o árbitro marcou impedimento de Loco Abreu que chegava para aproveitar a sobra, Herrera entrou no lugar do cansado Maicosuel e o Vasco continuou forçando a defesa alvinegra em busca do primeiro gol.

E aos 35 minutos, a equipe cruzmaltina marcou seu primeiro gol. Carlos Alberto tabelou com o zagueiro Rodolfo dentro da área e tocou na saída do goleiro Jéfferson.

O gol animou os jogadores vascaínos que partiram com tudo para tentar mudar a sorte da partida enquanto o Botafogo se defendia do jeito que era possível, aliviando o perigo. O Botafogo ainda teve uma grande chance com Herrera que entrou livre pela esquerda e errou ao tentar passar a bola para Loco Abreu que estava livre na pequena área.

Aos 41 minutos, Jadson errou ao tentar aliviar o perigo e a bola acabou com Diego Souza que encobriu Lucas e bateu com grande perigo. O Vasco pressionou até o fim mas o Botafogo se defendeu com muito entusiasmo até o final e garantiram a vitória.

Cruzeiro 1 x 2 América

América suporta pressão, vence Cruzeiro com gol nos acréscimos e vai à final

Clube celeste pressionou durante os 90 minutos, mas não teve eficiência para marcar

Gilmar Laignier - Superesportes
| Tags: celular 

Publicação:

29/04/2012 17:55
 

Atualização:

29/04/2012 18:12
Marcos Michelin/EM/D.A Press

Pode ter faltado técnica, mas sobrou disposição no clássico entre Cruzeiro e América, neste domingo, na Arena do Jacaré. Raça e seriedade foram premissas de ambos os lados. O clube celeste, apesar das falhas e de um pênalti desperdiçado, encarou a partida como decisão, mas o América foi mais eficiente acabou premiado com a vaga na final do Campeonato Mineiro, ao vencer por 2 a 1.

Victorino (contra) e Fábio Júnior marcaram para o América. Wellington Paulista descontou para o Cruzeiro. A decisão será contra o Atlético, com a primeira partida no próximo domingo, no Independência. Ao Cruzeiro agora resta a disputa da Copa do Brasil, no primeiro semestre. O time enfrenta o Atlético-PR, nesta quarta-feira, em Curitiba, pelas oitavas de final.

Clássico com todos os ingredientes


O primeiro tempo teve todos os ingredientes de um grande clássico. Gol contra, pênalti perdido e pênalti não marcado. Os planos do Cruzeiro ficaram mais complicados logo no segundo minuto de jogo. Rodriguinho fez boa jogada pela esquerda e cruzou à meia altura, na pequena área. O goleiro Fábio saiu mal e deixou a bola passar. Victorino, na tentativa de parar Alessandro, com o gol aberto, acabou marcando contra.

O gol não desanimou o Cruzeiro e deixou o clássico ainda mais movimentado. Seis minutos depois, Everton sofreu pênalti de Neneca, que recebeu cartão amarelo na jogada. Wellington Paulista bateu rasteiro, no canto direito, mas o goleiro defendeu. No rebote, o atacante mandou por cima do gol, quando o camisa 1 americano já estava batido na jogada.

O Cruzeiro tanto insistiu que o empate chegou aos 26 minutos. O zagueiro americano Gabriel falhou e a bola sobrou para Wellington Paulista, que mandou para as redes e se redimiu do pênalti perdido.

O gol incendiou a torcida cruzeirense e o time dentro de campo. O América só ameaçava em raros contragolpes, sem perigo. Aos 42 minutos, o árbitro errou ao não marcar um pênalti a favor do Cruzeiro. Com os braços abertos, o zagueiro Gabriel cortou um cruzamento de Everton com a mão, dentro da área. O lateral cruzeirense se revoltou com o árbitro e acabou recebendo o cartão amarelo pela reclamação.

Pressão versus contragolpes

O Cruzeiro voltou do intervalo com a mesma proposta do primeiro tempo: pressão incessante. Logo aos 4 minutos, Everton fez grande jogada e foi parado com falta na pequena área. Roger cobrou no ângulo, mas a bola explodiu no travessão.

Ao contrário da primeira etapa, porém, o América investiu nos contra-ataques na segunda. Aos 10 minutos, o Coelho chegou com muito perigo pela direita, em bola cruzada na área. O atacante Alessandro chutou, a bola resvalou nos pés de Fábio e Diego Renan salvou o Cruzeiro em cima da linha.

No lance seguinte, outro erro do árbitro Luis Flávio de Oliveira. O zagueiro Everton Luiz entrou de sola no tornozelo de Montillo, na entrada da área. O lance era passível de expulsão, mas o defensor, que já tinha cartão amarelo, foi poupado pelo árbitro, que limitou-se a marcar a falta.
O Cruzeiro foi então para o tudo ou nada. Mancini colocou em campo Wallyson e Elber e deixou o time com quatro atacantes e dois armadores. O América quase ampliou aos 26. Bruno Meneghel chegou a estufar as redes, mas estava em posição de impedimento.

O jogo ficou eletrizante até o fim, com o Cruzeiro partindo para cima e o América destruindo as jogadas com faltas duras. A tática do Coelho deu certo e o clube ainda conseguiu marcar nos acréscimos o gol da vitória, com Fábio Júnior, classificando-se para a final contra o Atlético.

Cruzeiro 1 x 2 América

Cruzeiro

Fábio, Diego Renan (Elber), Leo, Victorino (Amaral) e Everton; Leandro Guerreiro, Marcelo Oliveira (Wallyson), Roger e Montillo; Anselmo Ramon e Wellington Paulista.
Técnico: Vágner Mancini

América
Neneca; Rodrigo Heffner, Gabriel, Everton e Bryan; Dudu, Leandro Ferreira, Moisés e Rodriguinho; Alessandro (Bruno Meneghel) e Fábio Júnior
Técnico: Givanildo Oliveira

Motivo: jogo de volta da semifinal do Campeonato Mineiro
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas
Data: 29 de abril (domingo)
Gols: Victorino (contra), aos 2min, Wellington Paulista, aos 26min do primeiro tempo; Fábio Júnior aos 48 do segundo tempo
Árbitro: Luis Flávio de Oliveira (Aspirante FIFA/SP)
Assistentes: Rodrigo Pereira Jóia e Roberto Braatz
Cartões amarelos: Wellington Paulista, Everton (Cruzeiro) e Neneca, Everton Luiz, Dudu, Leandro Ferreira, Fábio Junior (América)
Cartão vermelho: Leo (Cruzeiro)
Público pagante: 17.780
Público presente: 18.352
Renda: R$ 301.056,00