quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Mundial de Clubes , Hiroshima vence.

Na rota do Corinthians, Hiroshima bate retranca do Auckland e avança

06 de Dezembro de 2012 10h37 atualizado às 10h42
Volante Aoyama foi o herói da vitória com um lindo gol de fora da área Foto: Getty Images Volante Aoyama foi o herói da vitória com um lindo gol de fora da área
Foto: Getty Images
O Sanfrecce Hiroshima sofreu para fazer valer sua superioridade, mas venceu o Auckland City, da Nova Zelândia, por 1 a 0 nesta quinta-feira, e avançou às quartas de final do Mundial de Clubes. O campeão japonês contou com um golaço do volante Aoyama de fora da área para superar a retranca do limitado time da Oceania, composto em sua maioria por atletas amadores.
» Veja como foi Sanfrecce Hiroshima 1 x 0 Auckland City
Com a vitória, o Hiroshima enfrenta no domingo o Al-Ahly, do Egito, na partida que definirá o adversário do Corinthians em uma das semifinais. Do outro lado da chave, o Chelsea, da Inglaterra, espera o vencedor do confronto entre Ulsan Hyundai (Coreia do Sul) e Monterrey (México).
O time japonês teve no ponta direita Mikic e no meia Takahagi seus principais jogadores, que sempre tentavam o passe decisivo para o atacante Sato ou o chute de longa distância, mas mostrou pouca criatividade. Já os neozelandeses, postados com cinco jogadores recuados no meio-campo e apenas o inglês Dickinson na frente, limitaram-se à marcação e aos esticões de bola para tentar alguma coisa no ataque.
Desde o início, a superioridade técnica do Hiroshima ficou nítida. Enquanto os asiáticos tentavam trabalhar a bola e agrediam principalmente com os avanços de Mikic na direita, o Auckland só conseguia passes infrutíferos no campo de defesa. Quando tentava avançar, era na base do chutão, estratégia que causou poucos problemas à defesa nipônica.
Com o artilheiro Sato apagado e perdendo bolas, o melhor momento do primeiro tempo veio aos 19min: Takahagi bateu escanteio com veneno e a bola explodiu na trave. Na sobra, o chute de Koji Morisaki foi bem defendido pelo goleiro Williams. Semiamadora, a equipe do Auckland apenas continha os japoneses, que tinham dificuldades para furar o bloqueio rival.
No segundo tempo, Williams voltou a brilhar ao defender chute à queima-roupa de Yamagishi. No lance seguinte, porém, o Hiroshima enfim abriu o placar: aos 20min, Aoyama dominou com liberdade na intermediária e acertou uma bomba de longa distância, encobrindo o goleiro neozelandês. Na comemoração, os japoneses simularam uma pescaria, com direito a foto do "peixe" nos braços dos jogadores.
O Auckland mexeu nas pontas - trocou Koprivcic e Expósito pelo costarriquenho Corrales e o argentino Tade - mas a qualidade dos ataques do time continuou péssima. Dominante na partida, o Hiroshima ainda colocou outra bola na trave em chute de fora da área, mas o placar não foi mais alterado até o apito final.
FICHA TÉCNICA
Sanfrecce Hiroshima 1 x 0 Auckland City
Gol
Sanfrecce Hiroshima: Aoyama, aos 20min do 2º tempo
Sanfrecce Hiroshima: Nishikawa; Moriwaki, Chiba, Mizumoto e Shimizu (Yamagishi); Aoyama e Kazuyuki Morisaki; Mikic (Hwang Seok-Ho), Takahagi e Koji Morisaki (Ishihara); Sato. Técnico: Hajime Moriyasu
Auckland City: Williams; Milne, Vicelich, Berlanga e Iwata; Feneridis; Koprivcic (Corrales), Riera, Bale e Expósito (Tade); Dickinson. Técnico: Ramon Tribulietx
Cartões amarelos
Sanfrecce Hiroshima: Mizumoto e Yamagishi
Auckland City: Berlanga e Riera
Árbitro
Djamel Haimoudi (Argélia)
Local
Nissan Stadium, Yokohama (Japão)

Esquema de Tite

06/12/2012 - 07h08

Tite mostra na prancheta como joga o campeão da América

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LUCAS REIS
DE SÃO PAULO
Mundial de ClubesSPFW 2012 Tite aceitou o pedido, pegou a prancheta e começou a rabiscar. "O essencial é posição e função. Não gosto de quebrar a mecânica da minha equipe, fazemos o adversário quebrar a mecânica dele. É uma queda de braço", diz o treinador, enquanto surgem no campinho seus laterais, zagueiros e volantes.
Folhapress
Tite na chegada ao aeroporto em Dubai
Tite na chegada ao aeroporto em Dubai
Em poucos dias, ele terá o desafio de manter o mesmo padrão de eficiência que se viu na campanha da Libertadores há cinco meses, superando o frio japonês e diferentes culturas do futebol.
Marcar é uma das palavras que definem melhor o esquema 4-2-3-1 do time, detalhado na prancheta por Tite, mas sem citar os atletas. "Esse ataca menos, esse ataca mais. Esse é um cara que se mantém mais, para dar sustentação", afirma, enquanto aponta as posições de Alessandro, Fábio Santos e Ralf.
Na frente, quatro jogadores: dois meias e dois atacantes pelos lados. A opção pelo centroavante Guerrero vai depender de sua recuperação.
No lado esquerdo geralmente está Emerson, com toda a liberdade para avançar. Na direita, Danilo, um pouco mais contido, ao lado de Douglas, o camisa 10 corintiano.
Paulinho, no meio, é a chave do time. Tite desenha o volante que normalmente marca e sai para o jogo, mas também vira um meia --a linha pontilhada representa uma variação tática, o 4-1-4-1, quando a situação aperta.
Ele a testou domingo, contra o São Paulo. Guerrero saiu machucado e foi substituído por Jorge Henrique. Paulinho virou um meia, e o Corinthians foi todo ataque. Perdeu um jogador e o jogo.
"Aprendemos que, com um jogador a menos, não podemos marcar assim", disse o técnico, referindo-se à expulsão de Jorge Henrique.

Editoria de Arte/Folhapress
O sistema defensivo, como já disse há semanas, está mais do que definido. As variações começam mesmo no ataque. Com Martínez e Romarinho no banco, Tite ganha opções de velocidade para o segundo tempo. Danilo e Emerson vivem trocando posições, o que ajuda a abrir brechas na zaga.
"Invariavelmente seis atacam e quatro ficam para retirar o contra-ataque adversário. É o que chamamos de 'atacar marcando'", diz o técnico, enquanto escreve no alto da página, à direita.
Em outras palavras, não importa o rival, o objetivo é sempre levar o jogo ao seu ritmo, dominar o tempo.
"As individualidades te mostram o conjunto. A minha esposa é o termômetro. Ela me diz: 'Os jogadores já estão com o seu discurso'", conta.
Na prática, diz Tite, os momentos decisivos dependem de algo mais. "Os lances que decidem o jogo são aqueles em que você não pensa, são muito rápidos, automáticos. Rapidez de raciocínio e execução. O treino te dá isso."
INTENSIDADE
Os jogadores que buscarão o segundo Mundial do Corinthians há dois anos escutam o mesmo mantra do treinador: concentração, intensidade, humildade e ambição --a resposta estava na ponta da língua de Danilo, Paulinho, Cássio e Paulo André.
"Tem que ser humilde para marcar o rival. Com a bola, tem que ser audacioso, agressivo, tem que querer. Não tem que ficar com medo do sucesso, do título", diz Tite.
Paulo André explica a famosa intensidade de Tite. "Se você não está concentrado, não tem intensidade. É o seu duelo, no momento em que a ação está em você", afirma.
O Vasco tinha acabado de perder do Corinthians no Brasileiro e Juninho desabafou. "É incrível, mas os caras não conversam", disse o vascaíno, referindo-se aos rivais.
O zagueiro concorda. "Sim, a gente sabe tudo o que tem que fazer. Tudo é muito bem sincronizado", diz.

Fonte : Folha de São Paulo

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Virtualmente o título Brasileiro de 2012 é do Galo, e teríamos Flamengo e Verdão na segundona segundo fontes do Site Placar Real.

São dados fornecidos pelo site Placar Real, onde são computados pontos  e retirados pontos das equipes que foram prejudicadas e beneficiadas.
Se errar não fosse humano, o campeonato seria do Atlético Mineiro e Flamengo na segunda divisão.

        P V
      P V
1 77 22
2 72 20
3 71 20
4 66 20
5 58 16
6 57 15
7 55 15
8 53 13
9 52 15
10 52 13
11 50 12
12 49 14
13 48 14
14 48 12
15 47 11
16 45 10
17 41 10
18 34 9
19 30 7
20 30 7
1 +1 76 22
2 +1 70 19
3 -2 69 19
4 +2 66 19
5 -1 63 18
6 +1 59 16
7 -2 57 16
8 +4 53 15
9 +4 52 16
10 +4 52 14
11 -1 49 13
12 +4 49 12
13 -5 48 11
14 +1 47 11
15 -6 45 14
16 +1 43 10
17 +1 42 11
18 -7 40 8
19 +1 32 8
20 -1 25 5