domingo, 25 de agosto de 2013

AtléticoPR 2 x 0 Botafogo. Fogão se apaga diante do Furacão que mostra ao que veio, com um belo time e ofensivo, esta equipe pode surpreender.

Atlético-PR vence Botafogo em casa e ingressa no G-4

Gazeta Press

Publicação:

25/08/2013 20:55
Com dois gols de Éderson no segundo tempo, o Atlético-PR confirmou a boa fase e venceu por 2 x 0 o Botafogo, neste domingo, em Curitiba, pelo Campeonato Brasileiro. Com o resultado, os paranaenses estão no G-4 da Série A, com 27 pontos. Já os cariocas seguem com 29 e terminam a rodada na vice-liderança, somente atrás do Cruzeiro.

Após um primeiro tempo com poucas chances de gol e muita marcação de ambos os lados, os donos da casa decretaram a vitória em casa no início da etapa final com a dupla Dellatorre e Éderson. Logo com um minuto, Dellatorre fez boa jogada e tocou para Éderson finalizar para o gol. O segundo aconteceu aos 11 minutos, de forma semelhante.

Na próxima rodada, o Atlético-PR vai até Pernambuco para enfrentar o lanterna Náutico, no sábado. Já o Botafogo vai receber o São Paulo, no domingo, no Maracanã. Antes disso, as duas equipes voltam a campo no meio de semana pela Copa do Brasil.

São Paulo 2 x 1 Fluminense. Vitória para reencontrar a harmonia, e seguir vencendo para sair dessa zona da degola, o Fluminense estacionou e preocupa esta fase.

São Paulo bate Fluminense e põe fim à série de jogos sem vitória

Time paulista vence novamente após 12 rodadas no Brasileirão e time carioca amarga oitava derrota no torneio

São Paulo bate Fluminense e põe fim à série de jogos sem vitória Eduardo Viana/Lancepress!
Atacante Luis Fabiano (no centro) marcou o primeiro gol do São Paulo Foto: Eduardo Viana / Lancepress!
No duelo dos tricolores, o paulista levou a melhor e venceu na tarde deste domingo, num Morumbi com bom público. Para tentar pôr fim ao jejum de vitórias no Brasileirão que já durava 12 partidas, o São Paulo colocou sal grosso na escada de acesso do gramado. E a mandinga deu certo, pois a equipe de Paulo Autuori, que completa 57 anos de vida neste domingo, dominou o adversário e venceu por 2 a 1.
O duelo até que começou equilibrado, com muitos jogadores no meio de campo disputando a posse de bola. Com as mudanças do técnico Vanderlei Luxemburgo, o Flu começou no esquema 3-6-1, com Anderson na zaga, Wágner na armação e apenas Samuel no ataque. No entanto, pouco a pouco o São Paulo começou a dominar as ações.
As melhores chances do anfitrião surgiam quando Ganso pegava a bola e tentava achar um companheiro em melhor condição. O primeiro gol aconteceu justamente em um desses lançamentos. Aos 27, Ganso tocou entre os zagueiros para Luis Fabiano, que ganhou de Edinho na corrida e tocou de ponta de pé no canto esquerdo de Diego Cavalieri.
Neste momento, tanto Jean quanto Ademílson estavam fora de combate, machucados, e foram substituídos logo em seguida por Kenedy e Lucas Evangelista, respectivamente. A partir daí, o São Paulo começou a dominar o jogo e o Flu não conseguiu chutar uma vez sequer ao gol de Rogério Ceni.
Quando parecia que o primeiro tempo chegaria ao fim com esse placar, o lateral-esquerdo Reinaldo tentou um cruzamento aos 45 minutos. A bola bateu em Carlinhos e voltou para o são-paulino, que dominou e chutou cruzado para ampliar o marcador, para a festa dos 55.256 pagantes no Morumbi.
Segundo tempo
No intervalo, Paulo Autuori resolveu mudar seu time e tirou o volante Fabrício para colocar o estreante zagueiro Antônio Carlos. Assim, Rodrigo Caio, que se fazia de zagueiro, adiantou-se para atuar como volante. O Flu não sofreu alteração.
Com a vantagem, o São Paulo recuou para ficar no contra-ataque e o Fluminense aproveitou para pressionar, chegando com perigo em algumas oportunidades. Aos 17 minutos, Luxemburgo tirou Wágner e colocou o garoto Biro Biro, para dar mais velocidade ao time. Assim, o confronto ficou mais aberto e os lances e perigo se tornaram mais frequentes.
De tanto que tentou, o Flu diminuiu a diferença no placar aos 46, quando Eduardo tabelou com Kenedy e chutou colocado no canto alto de Rogério Ceni. Mas a reação foi tarde demais e o time carioca amargou sua oitava derrota no Brasileirão.
O Fluminense volta a campo na próxima quarta-feira, às 19h30min, no Serra Dourada, para enfrentar o Goiás no jogo de volta da Copa do Brasil. Na ida, o Tricolor carioca venceu por 1 a 0 e agora joga pelo empate. Já o São Paulo só volta a jogar no próximo domingo, no clássico com o Botafogo, no Maracanã. Para este confronto, a equipe não contará com Luis Fabiano, que levou o terceiro cartão amarelo e está suspenso.

Inter 3 x 3 Goiás. Um instável Inter decepciona a torcida , pelo elenco, e pode ocasionar turbulencias no ambiente, o Goiás achou esse ponto, e pode valorizar e muito.

Inter repete problemas defensivos, mas busca empate em 3 a 3 com o Goiás

Equipe perdia por 3 a 1 e reagiu. Resultado estendeu sequência sem vitórias no Brasileirão a seis jogos

Inter repete problemas defensivos, mas busca empate em 3 a 3 com o Goiás Ricardo Duarte/Agencia RBS
Damião fez o gol do empate no Estádio do Vale Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
O Inter repetiu os problemas defensivos que ocasionaram os recentes maus resultados da equipe, mas teve forças para buscar o empate em 3 a 3 após estar perdendo por 3 a 1 para o Goiás, no Estádio do Vale. O empate estende a seis jogos a sequência sem vitórias do time no Campeonato Brasileiro.
Galeria de fotos: veja imagens da partida no Estádio do ValeJogo ao vivo: reveja os lances de Inter x Goiás
A pancada na região do abdômen que já havia tirado Muriel do jogo contra o Salgueiro, na quinta-feira, voltou a desfalcar o Inter. Alisson, seu irmão, ganhou mais uma oportunidade no gol. Dunga promoveu o retorno de Ednei à lateral direita e formou o meio-campo em losango com Ygor recuado, Jorge Henrique e Fabrício pelos lados e D'Alessandro fazendo a ligação com os atacantes Forlán e Leandro Damião.
A água da chuva que caiu sobre o gramado do Estádio do Vale foi protagonista dos primeiros minutos de jogo. Inter e Goiás pareciam buscar a adaptação a um piso que segurava a bola e impedia longas trocas de passes, especialmente pelos lados do campo.
Após alguns minutos claudicantes, o Inter traçou sua estratégia: cruzamentos para a área em busca de vantagem pelo alto. Os insistentes levantamentos que procuravam Leandro Damião não encontravam seu destino e a defesa do Goiás afastava com sucesso. As chances vinham de chutes de média e longa distância e os momentos de maior lucidez da equipe saíam dos pés de D'Alessandro.
Foi justamente em um deles que o esteio de criatividade colorado abriu o marcador. Aos 27, D'Ale recebeu passe de Jorge Henrique do lado direito da área, girou sobre a marcação e bateu de pé esquerdo, no canto direito do goleiro Renan.
O Inter parecia se assentar no jogo e perdia oportunidades na frente quando uma sucessão de equívocos resultou no empate do Goiás, aos 36. Jorge Henrique falhou na saída de bola, Walter deu bom passe para Renan Oliveira, que, aproveitando o espaço às costas de Ednei, bateu na saída de Alisson. Antes do intervalo, um dos levantamentos finalmente se transformou em oportunidade: Kleber cruzou e após falha da zaga, Forlán ficou cara a cara com Renan. Acertou o travessão.
D'Alessandro resumiu a frustração colorada com o empate ao socar a casamata do Estádio do Vale quando se dirigia ao vestiário. Fabrício foi sucinto ao avaliar o primeiro tempo:
— Demos mole.
Passavam-se cinco minutos do segundo tempo quando o Inter construiu o lance que poderia ter resultado no segundo gol, mas a arbitragem anulou o lance incorretamente. D'Alessandro lançou Forlán, que mandou para o gol, mas a assistente Inez Back marcou impedimento inexistente do uruguaio.
Diante da incapacidade do Inter de furar o bloqueio defensivo do Goiás, Dunga sacou Ednei para a entrada de Scocco, passando Jorge Henrique à lateral. A substituição conferiu ritmo frenético à partida. Enquanto havia aglomeração de jogadores com força ofensiva perto da área do Goiás, o Inter dava espaços demais quando o adversário desarmava e partia em contra-ataques rápidos.
Não demorou para que a falta de consistência defensiva colorada fosse punida. William Matheus, após cruzamento para a área e defesa de Alisson em cabeçada perigosa, aproveitou o rebote para fazer 2 a 1, aos 26 minutos. Aos 30, Ramon aproveitou cruzamento de Walter e fez o terceiro.
A reação do Inter começou dois minutos depois, quando Caio, que ingressou no lugar de Forlán, fez grande jogada pela esquerda e bateu cruzado. Renan espalmou e a bola bateu em Dudu Cearense, que marcou contra. Damião recebeu passe de Alex e acertou chute no ângulo esquerdo de Renan para empatar em 3 a 3.
FICHA TÉCNICA
Brasileirão _ 16ª rodada _ 25/8/2013
INTER 3 Alisson; Ednei (Scocco, 16'/2º), Ronaldo Alves, Juan e Kleber (Alex, 28/2º); Ygor, Jorge Henrique, Fabrício e D'Alessandro; Forlán (Caio, 29/2º) e Leandro Damião. Técnico: Dunga
GOIÁS 3 Renan; Vitor, Ernando, Rodrigo e William Matheus; David, Dudu Cearense, Hugo e Renan Oliveira (Juliano, 39/2º); Tartá (Ramón, intervalo) e Walter. Técnico: Enderson Moreira
Gols: D'Alessandro (I), aos 27min, Renan Oliveira (G), aos 36min do primeiro tempo; William Matheus (G), aos 26min, Ramón (G), aos 30min e Dudu Cearense (I, contra), aos 32min e Damião (I), aos 40min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ygor (I)
Arbitragem: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA), auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e  Neuza Ines Back (SC).
Público e renda: não divulgados.
Local: Estádio do Vale, em Novo Hamburgo.

Atlético 2 x 1 Portuguesa. Valeu pelos tres pontos.

Com um time previsível, e desfalcado quase virou presa das principais jogadas dos adversários, ou seja, jogar nos erros de passes no meio e partir para contra ataque na cara do gol. Se uma equipe quer se protagonista, tem de ter um meio campo responsável que evite ao máximo perder bolas e deixar a defesa vulnerável, isto foi a tonica contra o Botafogo ,e quase que crucial contra a Lusa. Valeu pelos tres pontos ; falta muita coisa para acertar este meio campo defensivo. A lusa fez sua parte, e quase conseguiu se não fosse a má pontaria de seus jogadores que poderiam ter ampliado já no inicio do jogo, fase complicada para Portuguesa.



ATLÉTICO

Estrela de Dátolo brilha, e Galo consegue virar jogo complicado contra Portuguesa

Na volta de Diego Tardelli, argentino marcou golaço e ajudou equipe a vencer no Horto

Luiz Martini - Superesportes

Publicação:

25/08/2013 17:52
 

Atualização:

25/08/2013 20:08
Argentino acertou chute de canhota no fim e ajudou Atlético a derrotar a Portuguesa no Horto (Joao Miranda/Esp.EM/D.A Press.)
Argentino acertou chute de canhota no fim e ajudou Atlético a derrotar a Portuguesa no Horto

O Atlético continua protagonizando partidas dramáticas. Em jogo complicado contra a Portuguesa, o Galo virou o placar no Horto e conquistou os três pontos. Os protagonistas da tarde foram Diego Tardelli e Dátolo, que saiu do banco para fazer o gol da vitória.O resultado positivo afasta o time da zona da degola e dá confiança na Copa do Brasil. O Alvinegro precisa reverter a vantagem de dois gols do Botafogo.

A Portuguesa veio apostando nos contra-ataques e conseguiu sair na frente com Bruno Henrique, em jogada de Moisés. A pressão do Atlético surtiu efeito com Diego Tardelli, que completou o chute de Luan e empatou a partida. No fim, o argentino Dátolo marcou um golaço e ajudou o Alvinegro a conquistar os três pontos.

Na próxima rodada, o Atlético enfrenta o Goiás no Serra Dourada. Já a Lusa recebe o Bahia. O resultado deixou o Galo na 12ª posição e a Portuguesa em 19º. Antes, o Alvinegro tem compromisso com o Botafogo na Copa do Brasil. O clube mineiro precisa vencer por 2 a 0 ou 3 a 1 para avançar às quartas.

Primeiro tempo

O Atlético esperava uma Portuguesa retrancada no Independência. E os primeiros minutos de jogo mostraram que a Lusa apostaria nos contra-ataques. Inclusive, Gilberto desperdiçou chance real de abrir o placar aos quatro minutos. Um lance antes, Tardelli, que voltou após quatro partidas, criou jogada de perigo pela esquerda e Jô quase marcou.

Em outra saída rápida, Diogo ficou na frente de Giovanni, mas o chute foi para fora. Além das ausências de R10, Victor e Fernandinho, o Galo perdeu Pierre. O volante sentiu dores no tornozelo e foi poupado.

Com a Lusa fechando os espaços pelo meio, o Atlético tentava atacar pelas laterais. Mas, quando recuperava a bola, a Portuguesa contra-atacava em velocidade e ameaça a meta de Giovanni.

O Atlético esteve perto do gol em jogada ensaiada. Guilherme bateu falta em direção à área, Réver cabeceou, Tardelli escorou para o meio, mas a defesa cortou. Em novo lance de bola parada, Guilherme bateu direto e Lauro teve trabalho.

Aos 18, Bruno Henrique obrigou Giovanni a defender chute rasteiro, depois de jogada individual de Diogo. Em troca de passes, Guilherme rolou para Luan, que chutou por cima.

O ex-cruzeirense Souza obrigou Giovanni a fazer boa defesa. A Portuguesa continua com forte marcação no meio e saídas rápidas. Em cruzamento de Junior César, Rosinei cabeceou livre, mas em cima do goleiro. No contra-ataque, a resposta da Lusa foi fatal. Moisés passou por Léo Silva e cruzou para o jogador completar para as redes: 1 a 0.

Com erros de passe e desespero em campo, o Atlético não chegou ao empate na etapa inicial. A torcida não gostou da atuação e vaiou a equipe na saída para o intervalo.

Segundo tempo

O Atlético voltou para o segundo tempo com uma mudança: Dátolo na vaga de Rosinei. A primeira bola de perigo foi da Portuguesa. Valdomiro escorou cruzamento de Souza e Giovanni precisou mandar para a linha de fundo.

A formação ofensiva escalada por Cuca foi premiada aos nove minutos. Tardelli desviou chute de Luan e empatou a partida: 1 a 1.
O volante Moisés, que chegou a estar na pauta de contratações do Atlético, demonstrou qualidade na partida. Aos 15, ele quase marcou o segundo da Lusa.

Depois do empate, os clubes demoraram em levar perigo à meta adversária. Em vacilo de Josué, Giovanni saiu nos pés de Moisés e salvou o Atlético. Os erros do volante custaram a sua substituição. Marcos Rocha foi deslocado para o meio e Michel entrou na direita.

Jô dominou na área e girou de esquerda, mas a bola foi para fora. Foi o melhor chance do Atlético no segundo tempo. Aos 37, Michel isolou chance clara, depois de a bola sobrar livre na grande área.

A necessidade de vencer fez com que o técnico Cuca tirasse os dois volantes e o lateral-esquerdo no segundo tempo. Em lance iniciado no campo de defesa, Dátolo tocou para Guilherme, e acompanhou a jogada, que resultou em cruzamento de Jô e conclusão perfeita do argentino: 2 a 1 para o Atlético.

Atlético 2 x 1 Portuguesa

Atlético
Giovanni; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Junior César (Alecsandro); Josué (Michel), Rosinei (Dátolo) Guilherme e Tardelli, Luan e Jô.
Técnico: Cuca

Portuguesa
Lauro, Luís Ricardo, Moisés, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Bruno Henrique, Souza (Carlos Alberto) e Moisés; Diogo e Gilberto (Bérgson)
Técnico: Guto Ferreira

Motivo: 16ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Arena Independência
Data: 25 de agosto de 2013, às 16h
Gols: Bruno Henrique, aos 36 minutos; segundo tempo - Diego Tardelli, aos nove minutos; Dátolo, aos 43 minutos.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden/RS
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos/BA e Moisés Aparecido de Souza/PR
Cartão amarelo: Réver, Luan, Junior César (Atlético); Gilberto (Portuguesa)
Cartão vermelho:
Pagantes: 8.555
Renda: R$ 258.960

Flamengo 0 x 1 Grêmio. Ainda em formação, o rubro negro perde em casa para um Gremio aguerrido e em evolução. Esta derrota adia sonho do Flamengo de brigar por algo melhor em cima da tabela, e liga um alerta para se afastar dessa zona de desconforto, já a equipe tricolor mostra força e determinação para alçar voos maiores.

Com de falta de Pará no início, Grêmio derrota o Flamengo

Gazeta Press

Publicação:

24/08/2013 20:41
Com gol de falta de Pará, o Grêmio venceu por 1 a 0 o Flamengo, neste sábado, em Brasília, e vai dormir na terceira posição do Campeonato Brasileiro. Em um confronto com baixo nível técnico e muitos erros, os gaúchos foram mais organizados e chegaram a mais uma vitória fora de casa. Já os rubro-negros, que não vencem há três rodadas, seguem com 19 pontos.

O Flamengo teve o domínio da posse de bola durante grande parte dos 90 minutos, mas sofreram o revés logos aos sete minutos, em cobrança de falta de Pará. Os rubro-negros pouco criaram depois disso e ainda viram Barcos desperdiçar duas ótimas chances no segundo tempo.

Na próxima rodada, os cariocas vão até o Pacaembu para encarar o Corinthians, no domingo. Já o Grêmio, terá pela frente a Ponte Preta, no sábado, em Porto Alegre. Antes disso, as duas voltam a campo no meio de semana, pela Copa do Brasil.

O jogo - O Flamengo começou a partida buscando pressionar o Grêmio, mas pecava nas saídas de bola. Com isso, os gaúchos não era ameaçados e aproveitavam os erros do adversário para avançar nos contra-ataques. Os visitantes abriram o placar, aos sete minutos, no primeiro chute ao gol. Pará cobrou falta e contou com a ajuda da barreira, que abriu, permitiu a passagem da bola e deixou Felipe sem ação.

Depois do gol, o panorama da partida não mudou. Os flamenguistas sentiam a falta de Elias, principal homem do meio e não criavam boas jogadas. Já o Grêmio era mais organizado, mas também errava muito no setor ofensivo. Assim, o duelo ficou concentrado no meio, sem chance de gol para ambos os lados. Assim, os gaúchos foram para o intervalo com a vantagem no marcador no Mané Garrincha.

Na etapa final, o Flamengo veio com uma escalação mais ofensiva, com as entradas de Adryan e Val nas vagas de Val e Fernando. No entanto, o Grêmio seguia mais organizado e marcava os avanços dos rubro-negros. A primeira boa chance aconteceu somente aos 20 minutos, em um contra-ataque gremista. Ramiro cruzou rasteiro pela direita e Barcos apareceu para finalizar, só que no travessão.

Com o passar do tempo, os cariocas passaram a deixar mais espaços para os contra-ataques. Assim, os gremistas conseguiam chegar com mais liberdade ao ataque. Os gaúchos quase ampliaram aos 32, com Barcos. No entanto, o argentino chutou em cima de Felipe ao receber lançamento dentro da área.

Somente aos 42 minutos, o Flamengo conseguiu criar boa chance de marcar. Hernane aproveitou bate e rebate e finalizou para boa defesa de Dida. Os rubro-negros ainda buscaram o empate no fim, mas parou na boa marcação gremista.

Ponte Preta 0 x 2 Cruzeiro. Com um time equilibrado a equipe celeste vence segue líder e derruba técnico da macaca.

CAMPEONATO BRASILEIRO

Cruzeiro se impõe fora de casa, derruba a Ponte Preta e pula para liderança

Time celeste vence com gols de Dedé e Borges e joga pressão para o Botafogo

Vicente Ribeiro - Superesportes

Publicação:

24/08/2013 20:29
 

Atualização:

24/08/2013 22:26
Dedé festeja o primeiro gol: zagueiro mostrou firmeza na defesa e eficiência no jogo aéreo (MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO )
Dedé festeja o primeiro gol: zagueiro mostrou firmeza na defesa e eficiência no jogo aéreo

O Cruzeiro somou mais três pontos importantes fora de casa e jogou a pressão para o lado do Botafogo, na disputa direta pela liderança do Campeonato Brasileiro. Com a vitória tranquila diante da Ponte Preta, por 2 a 0, na noite deste sábado, no Moisés Lucarelli, em Campinas, o time celeste assumiu a ponta de forma provisória, obrigando o concorrente alvinegro a derrotar o Atlético-PR como visitante, no complemento da rodada. Os estrelados chegaram ao triunfo com gols de Dedé e Borges.

O Cruzeiro foi a 31 pontos e abriu dois de frente para o Botafogo, que terá a difícil tarefa de vencer o Atlético-PR, em Curitiba, neste domingo, para não deixar escapar a ponta do Brasileiro. Foi o nono triunfo do time celeste – o terceiro como visitante -, que a cada rodada se firma como candidato a brigar pelas primeiras posições até o fim do campeonato. Já a Ponte Preta faz campanha oposta, perdeu pela oitava vez e, com apenas 15 pontos, se complicou na disputa para se afastar da temida zona da degola.

O jogo deste sábado marcou a volta por cima do zagueiro Dedé. Depois de cometer falhas em algumas partidas, como a que resultou no gol do Flamengo, no triunfo celeste por 2 a 1 no Mineirão, pela Copa do Brasil, o defensor teve atuação segura, anulando os atacantes adversários e se impondo também na frente, marcando de cabeça o primeiro gol do Cruzeiro em Campinas. O atacante Borges, ainda readquirindo a melhor forma, mostrou que o apetite ofensivo continua grande e selou a vitória azul.

O Cruzeiro passa a pensar novamente na Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, o time celeste encara o Flamengo no segundo duelo das oitavas de final, no Maracanã. A equipe estrelada só precisa de um empate para alcançar o objetivo de avançar às quartas de final, cumprindo mais uma meta traçada para a temporada. Pelo Brasileiro, o adversário seguinte será o Vasco, em duelo marcado para domingo, 1º de setembro, no Mineirão.

O jogo

O Cruzeiro nem teve muito trabalho para se impor diante da Ponte Preta. Mais lúcido no toque de bola e na transição entre defesa, meio-campo e ataque, o time celeste dominou as ações. Ricardo Goulart, se movimentando muito, complicava a marcação da equipe campineira. Na primeira chegada, logo aos 4min, ele arriscou o chute e assustou o goleiro Roberto.

A Ponte Preta vivia de lances esporádicos. A dificuldade na troca de passes era visível na equipe da casa, que poucas vezes chegou à grande área celeste. Só levou perigo em um chute de Rildo e uma bola cruzada que ninguém aproveitou. Do outro lado, o Cruzeiro era o dono da partida com a bola nos pés. Contando com os deslocamentos constantes dos homens de frente, os visitantes causaram problemas. Mas também não estavam em noite feliz na preparação das jogadas.

O Cruzeiro aproveitou bem a oportunidade na chamada ‘ bola parada’, para abrir o placar. E contou com a eficácia do zagueiro Dedé no jogo aéreo. Se falhou em algumas ocasiões, dessa vez ele mostrou competência em uma de suas principais virtudes. Aos 22min, Willian cobrou escanteio da direita e o defensor testou firme, no canto direito de Roberto: 1 a 0. Vantagem importante para os estrelados, que controlaram bem a partida até o fim do primeiro tempo.

Borges voltou a deixar a marca e selou a vitória cruzeirense, depois de desperdiçar boas chances (MAURO HORITA/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO SP )
Borges voltou a deixar a marca e selou a vitória cruzeirense, depois de desperdiçar boas chances

Na saída para o vestiário, Dedé, que chamou os companheiros na comemoração do gol, foi humilde ao dizer que a preocupação maior é não deixar o adversário balançar as redes. “Minha função é defender. O gol saiu, mas o maior objetivo é ajudar o Cruzeiro. O que o torcedor espera é que eu defenda bem e que o time não sofra gol”, declarou.

Artilheiro decide

A Ponte Preta voltou com mudanças, que não surtiram efeito. O Cruzeiro continuava levando perigo na movimentação de Ricardo Goulart, Everton Ribeiro e Borges, que teve grande chance ao receber bola ajeitada por Willian. Mas ele não pegou bem no momento de concluir, permitindo que o goleiro defendesse. Em seguida, o centroavante desperdiçou oportunidade inacreditável, de frente para o gol, concluindo por sobre o travessão.

Mas Borges não deixou escapar a nova chance e definiu a vitória cruzeirense. Aos 27min, ele recebeu na área, girou diante da marcação de César e chutou forte, sem chance para o goleiro Roberto: 2 a 0. Fatura liquidada com a marca do artilheiro. O técnico Marcelo Oliveira aproveitou para mexer e dar ritmo ao volante Henrique, que entrou no lugar de Ricardo Goulart. A Ponte Preta sentiu o golpe e não conseguiu superar o desânimo e os erros para buscar a reação. No fim, Willian ainda obrigou o goleiro Roberto a grande intervenção, evitando o que seria o terceiro gol.

PONTE PRETA 0 X 2 CRUZEIRO

Ponte Preta
Roberto; César, Betão e Diego Sacoman (Giovanni); Régis Souza, Fernando Bob, Magal (Ramírez), Chiquinho e Uendel; Rildo e Dennis (Rafinha)
Técnico: Paulo César Carpegiani

Cruzeiro
Fábio, Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Everton (Egídio); Nilton e Souza (Lucas Silva); Everton Ribeiro, Ricardo Goulart (Henrique), Willian e Borges
Técnico: Marcelo Oliveira

Motivo: 16ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Moisés Lucarelli, em Campinas
Data: sábado, 24 de agosto
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Rodrigo Pereira Jóia (RJ) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO)
Gols: Dedê, aos 22min do 1ºT; Borges, 27min do 2ºT
Cartões amarelos: Souza, Ricardo Goulart, Nilton (CRU); Uendel, Rafinha (PON)