Jogadores do time boliviano comemoral gol
Foto:
AFP
O Arsenal de Sarandí bem que tentou, mas não foi páreo para a
combinação altitude e The Strongest e acabou derrotado na primeira
rodada do Grupo 3 da Libertadores, que tem também São Paulo e
Atlético-MG. Os bolivianos venceram por 2 a 1.
Os gols da partida foram marcados por Chumacero e Melgar (The
Strongest) e Benedetto (Arsenal). Os argentinos ainda tiveram Pérez e
Zelaya expulsos durante o segundo tempo, o que facilitou o trabalho dos
bolivianos, que só chegaram ao gol da vitória após o Arsenal estar
reduzido a nove homens em campo.
Na próxima rodada, o Arsenal recebe o Galo em Sarandí, no dia 26 de
fevereiro, enquanto o The Strongest viaja a São Paulo para enfrentar o
time da casa no Morumbi, no dia 28 do mesmo mês.
Jogando em casa, Palmeiras conseguiu a vitória
Foto:
Nelson Almeida,AFP
Com mais vontade do que técnica, o Palmeiras driblou a falta de
opções do elenco e os desfalques e estreou vencendo na Libertadores. Com
gols de Henrique e Patrick Vieira, o time paulista bateu o Sporting
Cristal-PER por 2 a 1, nesta quinta-feira, no Pacaembu. Lobatón
descontou.
O jogo marcou as estreias do lateral-direito Weldinho, do volante
Marcelo Oliveira e do zagueiro/volante Vilson. Oliveira, improvisado
pela esquerda, foi quem mais chamou a atenção, cometendo o pênalti que
originou o gol de empate dos peruanos e participando da jogada do
segundo tento palmeirense. O destaque, porém, fica por conta de
Henrique, que teve boa atuação e anotou seu quarto gol neste ano: é o
artilheiro do time.
A primeira rodada do Grupo 2 só será completada no dia 21, quando o
Tigre-ARG recebe o Libertad-PAR. Os três pontos conquistados nesta noite
dão a liderança ao Verdão.
O Palmeiras volta a campo no domingo, pelo Paulistão Chevrolet, no
clássico contra o Corinthians, novamente no Pacaembu. Pela Libertadores,
só joga em 28 de fevereiro, contra o Libertad-PAR, fora de casa.
Tropeço na Libertadores14/02/2013 | 21h49Atualizada em 14/02/2013 | 22h13
Grêmio é surpreendido e perde por 2 a 1 para o Huachipato na Arena
No primeiro jogo com a camisa tricolor, Barcos marcou o único gol gremista na Arena
Na estreia pelo Grêmio, Barcos marcou um gol de pênalti contra o Huachipato, mas não foi o suficiente para garantir a vitória
Foto:
Fernando Gomes / Agência RBS
É difícil imaginar que o Grêmio
repita, nesta Libertadores, uma atuação tão defeituosa e confusa quanto
a da noite desta quinta-feira, contra o pequeno Huachipato, na Arena.
Por conta de seus erros, o time teve uma desastrosa estreia na fase de
grupos da Libertadores, perdeu por 2 a 1 e espalhou desconfiança entre
sua torcida. A recuperação terá, necessariamente, que vir fora de casa,
dia 20, contra o Fluminense, no Engenhão.
Sobraram atrativos para que os torcedores comparecessem ao estádio. A
estreia de André Santos e Barcos, reforços contratados na sexta-feira e
inscritos em tempo recorde, seria razão suficiente para uma presença
maior de gremistas na Arena. O horário de 19h e 45min, em que muita
gente recém saía do trabalho, somado à falta de tradição do adversário,
pode ter sido a justificativa para a presença de um público bem abaixo
do esperado. Tempo Real: Reveja os lances de Grêmio x Huachipato Galeria de fotos: Veja imagens da partida na Arena Cotação ZH: Confira a avaliação dos jogadores do Grêmio contra o Huachipato
A rigor, o primeiro tempo não merecia mesmo uma platéia melhor. Desde
o início, houve inconformismo com a opção de Luxemburgo por Adriano no
lugar de Fernando. Mas o ex-santista foi apenas parte do problema. Nada
funcionou. Barcos ficou perdido em meio aos zagueiros, esperando por
melhores lançamentos, Vargas teve ímpeto, mas foi dispersivo, e Elano e
Zé Roberto pouco criaram. A exemplo de Pará, André Santos não contribuiu
com um cruzamento sequer.
O nervosismo também foi flagrante. A torcida, que enfrentou chuva
desde os dez minutos, logo deixou transparecer sua ansiedade. Não levou
muito tempo para começar a a vaiar. Até mesmo a Geral, habitualmente
tolerante, exasperou-se. De pé em meio às cadeiras, devido à interdição
das arquibancadas, ela também apupou.
A vitória parcial do Huachipato foi merecida. A seis minutos, o time
chileno assustou com chute de Sandoval. Aos 13, Marcelo Grohe
desdobrou-se para defender arremate de Braian. Três minutos mais tarde,
Braian avançou pela direita e cruzou para Falcone que, desmarcado, fez 1
a 0. Curiosasmente, foi o primeiro gol do Huachipato no ano.
Não fosse a conclusão de Elano, de fora da área, a 33 minutos,
defendida com muita dificuldade por Veloso, o Grêmio nada teria feito de
positivo no primeiro tempo. De resto, o jogo seguiu sob o comando do
Huachipato, que teve chances de ampliar, de novo com Braian. Na
primeira, Grohe atrapalhou-se para defender. Na segunda, o goleiro foi
decisivo, ao salvar um chute forte, depois que Braian deixou Saimon
deitado em seu arranque.
Ao trocar Adriano por Marcelo Moreno no intervalo, marcado por falta
de luz, Luxemburgo aplacou o inconformismo da torcida e deu
agressividade a seu time, que passou a contar com três atacantes. Só que
o Grêmio ainda sofreria um novo golpe, a 5 minutos, quando Braian
Rodriguez ganhou no alto de Cris e fez 2 a 0 para o Huachipato.
Fazer um gol, a partir de então, virou obsessão para o Grêmio. Depois
de um bombardeio dentro da área, Contreras cometeu pênalti em chute de
Barcos. Na cobrança, o argentino acertou o canto direito de Veloso e
descontou, fazendo o primeiro dos 28 gols prometidos para a temporada,
com direito a olho tapado, como um pirata.
Bem composto na defesa, o time chileno diminuiu os espaços. Só voltou
a correr perigo a 24 minutos, em chute cruzado de Zé Roberto.
Barcos seguiu lutando muito, Welliton aumentou a correria do time, Zé
Roberto tentou organizar. Enfim, ainda que de forma atabalhoada, o
Grêmio fez o que lhe coube para empatar. A 41, Welliton fez o mais
difícil e, à frente de Veloso, chutou muito mal. Naquele momento, a
torcida compreendeu que a noite estava mesmo perdidda. FICHA TÉCNICA: Grêmio x Huachipato, Fase de grupos, Libertadores - 14/02/2013 Grêmio: Marcelo Grohe; Pará, Cris, Saimon e André
Santos (Marco Antonio, 26’/2º); Adriano (Marcelo Moreno, int), Souza,
Elano e Zé Roberto; Vargas (Welliton, 26’/2º) e Barcos. Técnico:
Vanderlei Luxemburgo. Huachipato: Nery Veloso; Contreras, Muñoz Camilo,
Labrín e Crovetto; Yedro, Sandoval, Arrue (Aceval, 28’/2º) e Felipe
Reynero (Nuñez, 15’/2º); Falcone (Gonzales, 38’/2º) e Braian Rodriguez.
Técnico: Jorge Peliicer. Gols: Falcone (H), a 17 do primeiro tempo; Braian Rodriguez (H), a 5, Barcos (G), a 8 do segundo. Cartões amarelos: Crovetto, Braian Rodriguez, Contreras (H), Saimon (G) Arbitragem: Diego Abal, auxiliado por Hernan Maidana e Juan Belatti (trio argentino) Renda: R$ 1.276.060,00 Público: 29.174 (28.164 pagantes). Local: Arena do Grêmio.
Sempre ele! Fred decide e Fluminense estreia com vitória na Libertadores
Artilheiro tricolor faz o único gol do jogo contra o Caracas na Venezeuela
LANCEPRESS! - 13/02/2013 - 23:57Caracas (VEN)
Para um time que sonha em conquistar o inédito título da Copa
Libertadores, a melhor maneira é estrear com uma vitória. Foi o que o
Fluminense fez ao vencer o Caracas (VEN) por 1 a 0, na noite desta
quarta-feira, na Venezuela, pela primeira rodada do Grupo 8. O único gol
da partida foi marcado pelo artilheiro Fred.
As duas equipes
voltam a campo pela Libertadores na próxima quarta-feira. O líder Flu,
com três pontos, recebe o Grêmio, às 22h, no Engenhão. Os venezuelanos,
laternas ainda sem pontuar, visitam o Huachipato (CHI), às 19h45, no
Estádio CAP, na cidade chilena de Concepción.
Momentos antes da partida, o diretor executivo de futebol tricolor, Rodrigo Caetano, anunciou que o meia Thiago Neves foi cortado do jogo por ter tomado remédio que continha corticóide, substância proibida. O motivo da medicação foi a sinusite que o jogador contraiu na semana passada. FRED: SEMPRE ELE
Mesmo
jogando fora de casa, o Fluminense entrou em campo sem tomar qualquer
conhecimento do Caracas. Aliás, parecia que a equipe brasileira era a
mandante, já que tomou a iniciativa de atacar e trocava passes de forma
envolvente no campo ofensivo, embora o gramado estivesse ruim.
Ainda
assim, o controle da partida não era revertido em chances claras de
gol. O time venezuelano se fechou bastante na defesa e não deixava o
Tricolor entrar. A primeira oportunidade brasileira só veio aos 21
minutos, quando Wellington Nem acertou a trave, mas estava impedido.
Fred comemora o gol da vitória tricolor (Foto: Bia Figueiredo/Photocamera)
Conforme
o tempo passava, a pressão do Flu aumentava. E aos 31, finalmente a
superioridade se transformou em gol. Após um chute de Rafael Sobis, a
bola sobrou perfeita para Fred. O artilheiro sequer precisou dominar a
bola para colocá-la no canto com categoria e abrir o placar.
Com a
vantagem, a equipe do técnico Abel Braga diminuiu um pouco o ritmo.
Exemplo disso é que poucas foram as chances criadas na parte final do
primeiro tempo. Enquanto isso, o Caracas tentava chegar ao ataque. Mas
as tentativas se resumiam a chutes de longe e contra-ataques. Nenhum com
sucesso. SEGURA O RESULTADO!
Com a
necessidade de atacar para buscar o resultado em casa, o Caracas voltou
mais ofensivo na etapa final e por pouco não igualou a partida logo no
início. A sorte dos tricolores foi que o goleiro Diego Cavalieri reviveu
a boa fase do ano passado e fez uma bonita e importante defesa.
Ainda
assim, a diferença de qualidade entre as equipes era gritante. Tanto
que mesmo sem ter a necessidade de ir para o ataque, o Fluminense seguiu
melhor na partida. Os tricolores trocavam passes sem problemas e
conseguiam manter o controle do confronto.
Mas com a aproximação
do fim da partida, o Caracas partiu com tudo para o ataque. Restou ao
Flu se precaver, se segurar na defesa e fazer muitas faltas na equipe
venezuelana. As saídas de bola da equipe brasileira se baseavam
praticamente em chutões para o ataque.
Nos últimos minutos do jogo
na capital venezuelana, o volante Valencia recuou uma bola para Diego
Cavalieri e o goleiro pegou com a mão. Um tiro livre indireto foi
marcado e gerou apreensão para todos os tricolores. Na cobrança, porém,
Otero mandou para fora. Foi o último susto. Agora o Flu só precisa
pensar no Grêmio, adversário na próxima rodada da Libertadores. FICHA TÉCNICA CARACAS (VEN) 0 X 1 FLUMINENSE Local: Estádio Olímpico, em Caracas Data/Hora: 13/02/2013, às 22h (de Brasília) Árbitro: José Hernando Buitrago (COL) Auxiliares: Wilson Berrio (COL) e Rafael Rivas (COL) Renda/Público: Não divulgados Cartão amarelo: Fred, Edinho (Fluminense) Cartão vermelho: Não houve GOLS: Fred, aos 31'/1ºT (0-1) CARACAS:
Baroja; Carabalí, Edwin Peraza, Sánchez e Amaral; Jiménez, Guerra (Peña
34'/2T), Meza (Gonzalez, 30'/2ºT) e Otero; Cure e Febles (Cabezas,
19'/2ºT) - Técnico: Ceferino Bencomo. FLUMINENSE:
Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho,
Jean e Wágner (Valencia, 39'/2ºT); Rafael Sobis (Marcos Jr., 30'/2ºT) ,
Wellington Nem (Rhayner, 46'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.
Inspirado, o '10' Ronaldinho rege vitória do Galo em cima do São Paulo
Com bela festa da torcida alvinegra,
camisa 10 dá assistência para Jô e Réver marcarem os gols do
Atlético-MG. O tento do Tricolor foi anotado por Aloísio
A torcida atleticana esperou 13 anos para voltar à
Libertadores. Fez uma linda festa para celebrar o retorno ao torneio. E,
recebeu, dos pés do seu principal jogador, o meia-atacante Ronaldinho
Gaúcho, que foi inteligente "até para beber água", a alegria para
comemorar a vitória por 2 a 1 em cima do São Paulo, nesta quarta-feira,
no estádio Independência, pela primeira rodada do Grupo 3 do torneio
continental. Jô e Réver, após passes do camisa 10, marcaram para o
Atlético. Aloísio diminuiu.
Na próxima rodada, o Atlético-MG
viaja até a Argentina para encarar o Arsenal de Sarandí, no dia 26, às
21h45. Já o São Paulo encara o The Strongest (BOL), dois dias depois, às
22h, no estádio do Morumbi. PEDIU ÁGUA...
A
torcida atleticana viveu um hiato de 13 anos até voltar à Libertadores.
E, a recepção para os primeiros passos no torneio continental foi do
tamanho da espera. Com fogos de artifício e os cânticos a todo minuto,
os torcedores empurraram o Galo. O São Paulo, por disputar a primeira
fase da competição diante do Bolívar (BOL), sabia os métodos para drenar
tal ímpeto.
A festa ainda tinha um convidado de honra em campo:
Diego Tardelli. Após uma negociação complicada, o atacante pôde vestir
novamente a camisa do Galo. A todo vapor, o Atlético-MG diminuiu os
espaços em campo do Tricolor e apostou na mobilidade do quarteto
ofensivo, que não guardou posição e a cada período invertia. O São
Paulo, acuado, até tentou trabalhar melhor a bola, mas Douglas
centralizava os lances, enquanto Jadson e Osvaldo pouco produziam.
Antes
de entrar em campo, Ronaldinho, sem transparecer emoções, se mostrou
concentrado. E, foi dele, o lance emblemático da etapa inicial. Durante
atendimento a Júnior César, que sofrera um corte no lábio, em campo, o
agora camisa 10 do Galo foi pedir um pouco de água a Ceni, que lhe
concedeu. Na sequência do lance, por sorte - segundo o meia - ao repor a
bola, Marcos Rocha o encontrou livre de marcação. Inteligente sem a
bola, ficou em condições e dominou a bola. Inteligente com a bola, viu
Jô na área para dar uma assistência e levar a torcida à "Galoucura". Se
no Mireirão há problemas com água...
O São Paulo permaneceu
rendido em campo, sem chegar ao campo de ataque. Luis Fabiano teve de
buscar muito o jogo. Douglas e Osvaldo não chegaram à linha de fundo uma
vez e, com Jadson bem marcado, o saldo ficou evidente em números:
nenhuma finalização tricolor na etapa inicial. Já o Galo, quase ampliou
em belo lance de Bernard e conclusão para fora de Tardelli. OUTRA VEZ, O 10!
Após
a análise crítica de Ceni na saída do primeiro tempo, o São Paulo
voltou mais coeso e determinado no segundo tempo. Com melhor toque de
bola, o atacante Osvaldo fez a torcida tricolor ficar no "uhhh" após
dois chutes, que animaram os torcedores do clube paulista. Já o Galo,
com dois pontas ágeis, tentou levar vantagem nas costas dos laterais do
adversário.
Mais dinâmico, o técnico Ney Franco promoveu
alterações na equipe. E, Luis Fabiano teve em seus pés a melhor chance
para igualar o marcador. Depois de receber passe de Aloísio, o camisa 9
ficou cara a cara com Victor, que fez um milagre e salvou o gol de
empate. E, na base do "quem não faz, toma"...novamente Ronaldinho fez
bela jogada pela direita, limpou Wellington e cruzou para Réver que, no
segundo andar e no meio de Rhodolfo e Lúcio, tirou de Ceni e mandou para
o fundo das redes.
O Galo continuou regido por Ronaldinho Gaúcho,
que acertava passes de três dedos e dava mais dinamismo ao jogo. O São
Paulo conseguiu diminuir a diferença com Aloísio, após receber bom passe
de Luis Fabiano e fuzilar o goleiro Victor. Ganso, no último minuto,
até tentou ser o herói, mas chutou para fora. FICHA TÉCNICA ATLÉTICO-MG 2 X 1 SÃO PAULO Local: Independência, em Belo Horizonte (MG) Data/hora: 13/2/2012, às 22h (horário de Brasília) Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ) Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Fabrício Vilarinho (GO) Renda/público: R$ 961.131,00/ 18.187 torcedores Cartões amarelos: Luan (CAM); Paulo Miranda, Jadson e Lúcio (SPO) Cartões vermelhos: - GOLS: Jô, aos 12'/1T (1-0); Réver, aos 27'/2T (2-0), Aloísio, aos 38'/2T (2-1) ATLÉTICO-MG:
Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Júnior César; Pierre,
Leandro Donizete, Bernard (Richarlyson - 43'/2T), Ronaldinho Gaúcho e
Diego Tardelli (Luan - 22'/2T); Jô (Alecsandro - 45'/2T). Técnico: Cuca. SÃO PAULO:
Rogério Ceni, Paulo Miranda (Aloísio - 12'/2T), Lúcio, Rhodolfo e
Cortez; Wellington (Maicon - 31'/2T), Denilson, Douglas, Jadson (Ganso -
22'/2T) e Osvaldo; Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.
Jogando com o time misto, o Grêmio perdeu por 2 a 1 para o
Juventude, no Estádio Alfredo Jaconi, neste domingo, em jogo válido
pela Taça Piratini. Zulu marcou duas vezes para o time verde e Yuri
Mamute descontou para o Tricolor gaúcho. Com o resultado, o time de
Vanderlei Luxemburgo estacionou na quarta colocação do Grupo A, com seis
pontos. Já o Juventude subiu para a segunda colocação do Grupo A, com
11 pontos. Confira as estatísticas do jogo.
Na próxima rodada, o Grêmio recebe o Veranópolis no Olímpico, dia 17,
às 16h. E o Juventude visita o Cerâmica, no Estádio Antônio Vieira
Ramos, no mesmo dia e horário.
Primeiro tempo igual
Com um Vanderlei Luxemburgo testando uma nova maneira de comandar a
equipe, nas cabines do Alfredo Jaconi, e Roger na beira do campo, o
Grêmio encorpou o time sub-20 que vinha jogando o Gauchão com suplentes
do grupo principal, como Marco Antônio, Willian José e Alex Telles, e
até titulares, casos de Marcelo Grohe e Fernando.
Mesmo assim, o início do Juventude foi melhor do que o tricolor. O
time da casa avançou seu posicionamento e ocupou o campo ofensivo.
Rogerinho perdeu chance em cabeçada logo aos 2 minutos. Marcelo Grohe
ainda seria obrigado a voar para evitar o gol em cobrança de falta de
Fred. Com erros na saída de bola, principalmente de Fernando, o Grêmio
não conseguia criar e abusava de lançamentos longos.
O principal corredor para o ataque gremista era o lado direito. Por
ali, Tony conseguiu finalizar, cruzar e lançar com eficiência – no
entanto, nem sempre com sucesso pelos companheiros: por exemplo, Willian
José dominou no peito um passe alto e caiu sozinho dentro da área. Pelo
outro lado, Rogerinho e Murilo incomodavam o lateral-esquerdo Alex
Telles, ex-Juventude.
Na parte final da primeira etapa, os times trocaram ataques.
Primeiro, Diogo cabeceou cruzamento de Fred e Grohe precisou fazer
defesa difícil no alto. Depois, Fernando “revidou “para o Grêmio e bateu
alto, da meia-lua.
Zulu faz dois
No vestiário, o dedo de Luxemburgo. O Tricolor voltou com Facundo
Bertoglio na equipe, na vaga de José. O argentino abriu pela direita e
fez dobradinha com Tony. Logo aos 30 segundos, o lateral colocou na área
e Mamute desviou no travessão. No rebote, Marco Antônio tentou de
cabeça e o goleiro Fernando fez grande defesa.
Mas, assim como no primeiro tempo, o caminho gremista era a direita –
ainda mais após Lisca colocar Diogo Oliveira na lateral, jogador mais
ofensivo que Robinho. Tony foi na linha de fundo e colocou na cabeça de
Yuri. Gol do garoto, na referência dentro da área.
A partir do gol, o Grêmio encontrou seu posicionamento mais recuado,
esperando o Juventude. E teve o contra-ataque como a principal arma.
Quase marcou com Jean Deretti e encontrou espaço pela direita com
Bertoglio. No entanto, o Juventude também assustou, com Zulu em
finalização na trave direita de Grohe, aos 15 minutos. Logo depois,
Rogerinho também arrematou cruzado e o goleiro gremista ficou com a
bola.
Com a proximidade do final da partida, o Juventude aumentou a pressão
aos visitantes. Rafael Pereira perdeu chance da entrada da área, após
seguidos escanteios na área gremista. A bola aérea acabou por ser a
principal arma de pressão no final da partida.
Em um lançamento por baixo, porém, o Ju chegou lá. Douglas foi
derrubado dentro da área por Alex Telles, ex-jogador do próprio
Juventude. Pênalti convertido por Zulu aos 34 minutos de jogo. E três
minutos depois a virada: Zulu recebeu dentro da área, girou e finalizou
forte, no alto, para marcar o segundo. A postura gremista, mais recuada,
acabou punida no final da partida.
Marco Antônio ainda perdeu oportunidade clara, na frente de Fernando,
após passe de Guilherme Biteco. O meia também acertou a trave em
cobrança de falta, mas a derrota já estava sacramentada. Alex Telles,
nos minutos finais, foi expulso.
FICHA TÉCNICA
JUVENTUDE 2 X 1 GRÊMIO
Local: Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS)
Data/Hora: Sábado, 9/02/2013 - 16h20
Árbitro: Francisco Neto Auxiliares: Júlio Cesar dos Santos e Rogerio Gonçalves
Cartões amarelos: Alex Telles, Bressan, Marcelo Grohe (GRE) Fabrício,
Rafael Pereira (JUV) Cartão vermelho: Alex Telles (GRE) Gols: Yuri
Mamute – 2’/2ºT (0-1), Zulu – 34’/2ºT (1-1) e 37’/2ºT (2-1) JUVENTUDE: Fernando; Murilo, Fred, Diogo e Robinho
(Diogo Oliveira - intervalo); Rafael Pereira, Fabrício (Léo – 29’/2ºT),
Jardel (Douglas – 23’/2ºT), Alan e Rogerinho; Zulu - Técnico: Lisca. GRÊMIO: Marcelo Grohe; Tony, Bressan, Werley e Alex
Telles; Fernando, Ramiro, Marco Antônio e Jean Deretti (Guilherme Biteco
– 23’/2ºT); Yuri Mamute (Lucas Coelho – 19’/2ºT) e Willian José
(Bertoglio - intervalo) - Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
O Internacional voltou a utilizar os titulares no
Campeonato Gaúcho. E voltou a vencer. Com uma boa atuação de Diego
Forlán, que marcou dois gols, um deles um golaço por cobertura, o
Colorado fez 3 a 0 no Pelotas, no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo, sem
dificuldades. O uruguaio esteve presente em praticamente todas as
chances de gol dos vermelhos e se destacou na partida. Fred completou o
placar para o time de Dunga.
Na quarta-feira, o Colorado pega o Caxias, no Centenário, pela rodada
adiada por conta da tragédia em Santa Maria. Com a vitória, chegou aos
11 pontos e assumiu a segunda colocação do Grupo B. Já o Pelotas
permanece com 6, no A. A vitória do Inter evitou que o clube
áureo-cerúleo superasse o Grêmio na tabela. Na próxima rodada, pegará o
São Luiz na Boca do Lobo.
VITÓRIA PELA ESQUERDA
Depois da derrota na rodada anterior, com o time reserva, o
Internacional buscava a recuperação no Gauchão. O técnico Dunga escalou a
equipe principal diante do Lobão. Chance para ver Forlán, D’Alessandro e
companhia em ação. E não demorou muito para a dupla mostrar serviço.
Após um lançamento do campo defensivo de D’Alessandro, o uruguaio
dominou, cortou dois marcadores e bateu de perna direita. Jonatas voou e
fez a defesa. Era só o início. O camisa 7 vermelho esteve muito bem no
primeiro tempo e participou de quatro das cinco jogadas ofensivas
coloradas.
A mais importante delas: aos 26 minutos, o atacante fugiu da marcação
dentro da área com a movimentação e aparou de perna esquerda cruzamento
de Fabrício para vencer Jonatas e abrir o placar. Antes, havia batido
escanteio com perigo e participado de jogada em que Damião perdeu o gol.
Depois, ainda arrematou passe de Fred por cima do gol do Pelotas.
Em uma jogada coletiva, o Colorado chegou ao segundo – desta vez sem a
participação do uruguaio – com Fred. O meia completou cruzamento de
Willians, que roubou bola e tabelou com Leandro Damião antes de fazer a
assistência aos 39 do primeiro tempo.
GOLAÇO DE FORLÁN
No segundo tempo, o Pelotas voltou com um atacante a mais, o destaque
Felipinho. O garoto deu trabalho aos 6 minutos, quando puxou
contra-ataque após escanteio e deixou Clodoaldo na boa contra Fred. O
menino do Inter, último homem, desarmou na bola o atacante do Pelotas.
E a noite era mesmo de Diego Forlán. Após assustar com dois
escanteios fechados, o uruguaio fez uma pintura. Após lançamento de
Fabrício, adentrou a área em velocidade, pelo lado esquerdo. Jonantas
deu dois passos para frente. Mal sabia que teria cavado sua cova:
Forlán, com um toque leve, colocou a bola por sobre o goleiro e fez um
golaço no Estádio do Vale, aos sete minutos.
O Pelotas tentou em chute de Gadelha, de longe, que Muriel voou para
evitar. O Internacional mantinha a posse de bola, algo muito pedido pelo
técnico Dunga durante os treinamentos e na pré-temporada. Ao final da
partida, o comandante colorado pode dar ritmo ao zagueiro Juan, que
entrou na vaga do camisa 10 D’Alessandro.
No final da partida, Fred quase marcou um golaço. Enquanto o goleiro
Jonatas estava tentando levantar o zagueiro Juan no meio da área, o meia
colorado arriscou de muito longe e a bola se chocou ao travessão antes
de sair.
INTERNACIONAL 3 X 0 PELOTAS
Local: Estádio do Vale, em Novo Hamburgo (RS)
Data/Hora: sábado, 09/02/2013 - 19h30
Árbitro: Leandro Vuaden
Auxiliares: Alduino Mocelin e Antonio Padilha
Cartões amarelos: Tiago Gaúcho, Bruno Salvador (PEL)
Gols: Forlán - 26'/1ºT (1-0) e 7'/2ºT (3-0), Fred - 39'/1ºT (2-0)
INTERNACIONAL: Muriel; Gabriel, Rodrigo Moledo,
Ronaldo Alves e Fabrício; Willians (Elton – 27’/2T), Fred, Dátolo
(Josimar – 4’/1ºT) e D'Alessandro (Juan - 34’/2ºT); Diego Forlán e
Leandro Damião. Técnico: Dunga.
PELOTAS: Jonatas; George Lucas, B. Salvador, Wágner
Silva e Brida; Igor, Tiago Gaúcho (Felipinho – intervalo), Tiago Renz e
F. Gadelha; Clodoaldo (Gabriel Atz – 11’/2ºT) e Arthuro (Jadilson –
33’/2ºT). Técnico: Carlos Moraes.