sexta-feira, 12 de julho de 2013

Probabilidade da 7a Rodada Brasileirão 2013

Probabilidades para os próximos jogos
Data Mandante Visitante Vitória do
mandante
Empate Vitória do
visitante
13/07/2013 Fluminense Internacional 45.6 % 24.7 % 29.7 %
13/07/2013 Santos Portuguesa 48.5 % 32.0 % 19.5 %
13/07/2013 Ponte Preta Bahia 61.4 % 24.6 % 14.0 %
14/07/2013 Corinthians Atlético MG 45.7 % 25.8 % 28.5 %
14/07/2013 Vitória São Paulo 36.8 % 25.1 % 38.1 %
14/07/2013 Grêmio Botafogo 29.9 % 28.5 % 41.6 %
14/07/2013 Coritiba Atlético PR 49.5 % 21.3 % 29.2 %
14/07/2013 Vasco Flamengo 23.0 % 23.3 % 53.7 %
14/07/2013 Criciúma Goiás 38.5 % 23.6 % 38.0 %
14/07/2013 Cruzeiro Náutico 78.8 % 13.3 % 8.0 %
Fonte : Site Chance de Gol


CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE A 2013PROBABILIDADES PARA A 7ª RODADA
MANDANTEPVMPEPVVVISITANTE
FLUMINENSE42.8926.2630.86INTERNACIONAL
PONTE PRETA30.7221.8547.43BAHIA
SANTOS46.6426.6826.68PORTUGUESA
VASCO DA GAMA45.7426.0628.20FLAMENGO
CORINTHIANS51.0424.8624.10ATLÉTICO-MG
VITÓRIA 42.9028.5528.55SÃO PAULO
GRÊMIO44.6725.4729.86BOTAFOGO
CRICIÚMA46.3221.3532.33GOIÁS
CRUZEIRO47.6123.9228.46NÁUTICO
CORITIBA44.0827.1028.82ATLÉTICO-PR
PVMPROBABILIDADE DE VITÓRIA DO TIME MANDANTE
PEPROBABILIDADE DE EMPATE

PVV-PROBABILIDADE DE VITÓRIA DO TIME VISITANTE-

Fonte: UFMG-Matemática

quinta-feira, 11 de julho de 2013

São Paulo 1 x 2 Bahia


Nota do Blog: Tricolor tem uma boa equipe, mas sem organização tática e respeito hierárquico, em suma sem direção. Com excesso de pontos perdidos contra equipe consideradas fracas e medianas vão lhe custar muito caro para disputa de vaga  na libertadores e até título.




São Paulo leva virada do Bahia no Morumbi e termina com dois a menos





Gazeta Press

Publicação:

10/07/2013 23:05
O São Paulo conseguiu ampliar sua crise nesta quarta-feira ao chegar à sexta partida seguida sem vencer, sendo cinco no Campeonato Brasileiro. Cobrada desde o início pelo público de menos de cinco mil pessoas no Morumbi, a equipe %u2013 ainda sob o comando interino de Milton Cruz %u2013 saiu à frente no marcador, mas sofreu a virada do Bahia, por 2 x 1, e terminou a partida com dois jogadores a menos, dadas as expulsões de Luis Fabiano (chamado de "pipoqueiro") e do estreante Clemente Rodríguez.

Na série negativa, que inclui a derrota para o Corinthians na primeira final da Recopa Sul-americana e nem leva em consideração o revés em amistoso contra o Flamengo, o time paulista tem empates com Atlético-MG e Grêmio, como visitante, e derrotas para Goiás e Santos, como mandante. O último triunfo data de 29 de maio, sobre o Vasco, em casa.

Com o resultado deste jogo, antecipado da 11ª rodada, o São Paulo segue com oito pontos, perde oportunidade de entrar no G-4 e fica em décimo. Seu próximo compromisso será no domingo, frente ao Vitória, em Salvador, ocasião em que possivelmente já terá um treinador efetivo para o lugar do demitido Ney Franco. Em terceiro, com 11 pontos, o Bahia volta a campo um dia antes, para enfrentar a Ponte Preta, em Campinas.

Atlético 2 (3) x 0 (2) New Old Boys - Galo vinga derrota e vence nos penaltis , em uma classificação histórica do Galo para finalíssima Libertadores.

COPA LIBERTADORES

Galo faz jogo histórico no Independência, passa por Newell's nos pênaltis e vai à final

Victor volta a ser decisivo: defendeu último pênalti dos argentinos, cobrado por Maxi

Thiago de Castro - Superesportes

Publicação:

11/07/2013 00:21
 

Atualização:

11/07/2013 01:56
Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Jogadores abraçam o 'paredão' Victor após defesa de pênalti que garantiu a classificação do Galo

Só coração não bastava. Só qualidade técnica também não. O Atlético uniu os dois ingredientes para vencer o Newell's por 2 a 0 no “tempo normal”, nesta quarta-feira, e levar a decisão da semifinal da Copa Libertadores para os pênaltis. O Independência, tomado pela emoção dos alvinegros, viu a classificação inédita do Galo para a decisão sair por 3 a 2 nas cobranças finais.

O triunfo histórico alvinegro faz o clube disputar a sua primeira final de Copa Libertadores. O adversário será o Olímpia, do Paraguai, que passou pelo Independiente Santa Fe, da Colômbia, na outra semifinal.

O Atlético foi melhor no primeiro tempo. Abriu o placar logo no começo do jogo, como a estratégia traçada por Cuca mandava. Bernard balançou as redes de Guzmán. Depois, o Galo perdeu chances de aumentar o placar. A arbitragem de Roberto Silvera não agradou os alvinegros, que pediram dois pênaltis, em Jô e Diego Tardelli.

Com uma defesa sólida, o Newell's conseguiu esfriar o segundo tempo. Até que o Galo se reorganizou ao ter tempo para conversar, com uma queda de energia que houve no Independência. Eis que a estrela de Guilherme brilhou. O meia-atacante, que foi acionado nos minutos finais, marcou o gol que levou a decisão do confronto para os pênaltis.

VEJA COMO FOI O TEMPO REAL DA PARTIDA NO INDEPENDÊNCIA

Primeiro tempo

A estratégia do Atlético passava por abrir o placar nos primeiros minutos do jogo, como revelou o atacante Jô em entrevista na véspera do jogo. Por isso, a equipe alvinegra mostrou uma intensidade ofensiva grande. A marcação pressão na saída de bola do Newell's surtiu efeito.

Sidney Lopes/EM/D.A Press
No início do jogo, meia-atacante Bernard fez a massa alvinegra explodir no Independência
Após Tardelli recuperar a bola com passe errado de Vergini, logo aos 3 minutos, Ronaldinho e Bernard protagonizaram lance muito parecido com um gol que não se concretizou em Rosário. Desta vez, deu certo. O camisa 10 deu passe em profundidade para o avanço de Bernard, que não hesitou em finalizar de primeira, batendo o goleiro Guzmán: 1 a 0.

O Independência explodiu, com o início do roteiro planejado pelo Galo. Após a abertura do placar, as forças começaram a se equilibrar. Jô e Marcos Rocha tentaram marcar em chutes longos. O Newell's respondeu com Figueroa e Maxi Rodriguez, que obrigaram Victor a trabalhar.

Mas foi o Atlético que teve as melhores oportunidades. Bernard e Diego Tardelli mostravam ótima movimentação. Ambos tabelaram aos 34 minutos e criaram um lance de muito perigo. Tardelli, em velocidade, no canto da área, cruzou por cima do goleiro Guzmán, que se arriscou na saída do gol. Mas o volante Mateo salvou o cruzamento, de cabeça, mandando a bola para escanteio.

O goleiro Guzmán se machucou no lance e precisou ser atendido. Depois, ele salvou o Newell's de sofrer o segundo gol. Josué tabelou com Tardelli dentro da área e finalizou. Mas o camisa 1 argentino defendeu.

No fim da etapa inicial, o Atlético pediu pênalti em lance que o árbitro não marcou nada. Jô avançou dentro da área e caiu em disputa com o zagueiro Lopez. “Eu já tinha driblado o jogador, o cara me deu um tranco por trás, mas o importante foi marcar um gol no início. Temos agora que ficar tranqüilos, que o segundo jogo vai sair”, afirmou Jô na saída para o intervalo.

“Fácil não está, mas fizemos o primeiro gol, que era o nosso objetivo. Mas já tem gente complicando a situação. Ele não me dá um pênalti desse (SIC), e dentro de casa ainda... Eu não falo mais nada contra a arbitragem. Uma arbitragem dessa é brincadeira!”, reclamou o meia Bernard.

Segundo tempo

O Atlético teve boa chance de marcar no início da segunda etapa. Ronaldinho bateu falta cruzada na área. Guzmán dividiu a bola com Jô e conseguiu afastar o perigo. Neste lance, Tardelli caiu após ser segurado por Mateo. A arbitragem não marcou nada.

Um contra-ataque assustou a torcida alvinegra aos 9 minutos. O Newell's teve superioridade numérica para chegar ao empate, mas construiu mal a jogada e não aproveitou.

A intensidade do jogo caiu no segundo tempo. O Newell's, recuado, conseguiu impedir os avanços alvinegros mais contundentes. Os argentinos queriam encaixar um contra-ataque, mas também não tinham sucesso.

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Guilherme entrou no segundo tempo e fez o gol que levou a disputa para os pênaltis
Aos 32 minutos, alguns refletores do campo de defesa do Galo se apagaram. O árbitro paralisou o jogo. O técnico Cuca aproveitou para orientar o time e considerou a parada como positiva. Enquanto isso, nas arquibancadas, a torcida gritava “eu acredito”. Após 11 minutos, o duelo recomeçou.

A estratégia era só uma: atacar, atacar e atacar, em busca do segundo gol. Guilherme e Alecsandro foram acionados no lugar de Tardelli e Bernard.

Guilherme finalizou com perigo, mas a bola foi para fora. Após um cruzamento rasteiro de Luan.

Depois, Guilherme teve outra oportunidade. E quem já teve tantos momentos de desconfiança no clube, foi presenteado com um gol muito importante. Mateo rebateu bola de dentro da área, que caiu nos pés do camisa 17. O meia-atacante bateu no cantinho de Guzmán: 2 a 0.

Inflamado, o Independência empurrou o Galo nos minutos finais. O resultado de 2 a 0 levou a decisão do confronto para os pênaltis.

Disputa de pênaltis

Atlético:
Alecsandro: batida alta, convertida
Guilherme: cobrança no ângulo direito de Guzmán, convertida
Jô: batida rasteira, para fora
Richarlyson: batida forte e alta, para longe do gol argentino
Ronaldinho: cobrança no canto esquerdo de Guzmán, convertida

Newell's:
Scocco: cobrança de “cavadinha”, no meio do gol, convertida
Vergini: batida baixa, no centro do gol, convertida
Casco: cobrança alta, que bateu no travessão e foi para fora
Cruzado: batida como a de Richarlyson, alta, forte e para fora
Maxi Rodríguez: cobrança no canto esquerdo de Victor, que defendeu e classificou o Atlético

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Victor trocou os pés, contra Tijuana, pelas mãos, ante o Newell's. Nas duas vezes, saiu como herói


ATLÉTICO 2 X 0 NEWELL'S (3 X 2 nos pênaltis)


Atlético
Victor, Marcos Rocha, Gilberto Silva, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre (Luan, 33min/2ºT) e Josué; Diego Tardelli (Alecsandro, 46min/2ºT), Ronaldinho e Bernard (Guilherme, 46min/2ºT); Jô.
Técnico: Cuca

Newell's
Nahuel Guzmán; Marcos Cáceres (Orzán, 54min/2ºT), Santiago Vergini, Gabriel Heinze (Victor Lopez, 26min/1ºT) e Milton Casco; Lucas Bernardi, Diego Mateo e Rinaldo Cruzado; Víctor Figueroa (Martin Tonso, 27min/2ºT), Ignacio Scocco e Maxi Rodríguez.
Técnico: Gerardo Martino

Gols: Bernard, 3min/1ºT, Guilherme, 50min/2ºT
Cartões amarelos: Pierre, Bernard (ATL); Cáceres, Casco, Tonso (NOB)
Cartão vermelho: não houve

Motivo: segundo jogo da semifinal da Copa Libertadores
Data: 10/07/2013, quarta-feira, às 21h50
Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Roberto Silvera (URU)
Assistentes: Miguel A. Nievas (URU) e Carlos Pastorino (URU)

domingo, 7 de julho de 2013

Goiás 1 x 0 Vitória

Walter decide, Goiás vence o Vitória e deixa a zona de rebaixamento

Atacante que passou pelo Cruzeiro marcou de cabeça o gol da vitória

Gazeta Press

Publicação:

07/07/2013 18:07
Artilheiro do Goiás no primeiro semestre, Walter finalmente desencantou no Campeonato Brasileiro. Neste domingo, o centroavante foi o principal jogador esmeraldino contra o Vitória e garantiu a primeira vitória do time no Serra Dourada.

Foi dele o único gol do triunfo por 1 a 0, no início do segundo tempo. O tento coroou a boa atuação do camisa 18, que tentou muito antes de finalmente ir às redes neste domingo.

Com o resultado, o Goiás chega a 8 pontos em seis partidas e deixa a zona de rebaixamento do Brasileirão. Enquanto isso, o Vitória estaciona nos 10 e perde a chance de recuperar a liderança da competição, perdida para o Coritiba no início da rodada.

O jogo

Os instantes iniciais de partida foram de pressão do Vitória. Após três minutos, o time baiano já havia chegado com perigo em duas oportunidades, em chutes de Dinei e Escudero.

Com o passar do tempo, no entanto, o jogo ficou equilibrado e o Goiás assustou o goleiro Wilson pela primeira vez, quinze minutos depois. Após bela troca de passes, Walter recebeu livre na grande área, mas foi abafado pelo arqueiro rival e cabeceou à esquerda do gol.

A resposta do Vitória não demorou a vir. No minuto seguinte, Danilo Tarrancha achou Dinei na área goiana e o centroavante testou com força no travessão de Edson.

Após a parada técnica para os jogadores se refrescarem no forte calor goiano, as duas equipes voltaram menos agressivas e o jogo ficou morno. As melhores chances das duas equipes vieram apenas nos minutos finais da etapa inicial.

O Vitória chegou a balançar as redes após cobrança de falta de Renato Cajá. No entanto, o árbitro Leandro Pedro Vuaden ignorou gol contra de Hugo e marcou impedimento do ataque rubro-negro.

A partir daí, o Goiás foi mais perigoso e Walter passou a aparecer. Entretanto, o atacante teve azar em suas duas primeiras tentativas. Depois de parar em Wilson em chute de longe e na barreira do Vitória em cobrança de falta, o centroavante desperdiçou ótima chance ao receber livre na entrada da pequena área e chutar para fora, no último lance do primeiro tempo.

No início da etapa final, porém, a história foi diferente. Logo aos 7, o jogador aproveitou cruzamento de Hugo e cabeceou na trave esquerda de Wilson. Na sobra, o próprio Walter aproveitou para marcar seu primeiro gol no Campeonato Brasileiro.

A partir daí, o Vitória passou a mandar na partida, sem eficiência. Apesar de ter a posse de bola, o time baiano esbarrou na boa marcação dos donos da casa e pouco perigo ofereceu. Nas únicas oportunidades em que conseguiu finalizar, o goleiro Edson mostrou segurança e garantiu o resultado para o Goiás.

Bahia 0 x 2 Corínthians

Com dois gols no Bahia, Pato dá a segunda vitória e esperança de embalo

Corinthians estreou terceiro uniforme no jogo

Gazeta Press

Publicação:

07/07/2013 17:59
 

Atualização:

07/07/2013 18:01
Emerson Sheik garantiu a primeira vitória do Corinthians no Brasileiro, contra a Ponte Preta. Neste domingo, foi a vez de Alexandre Pato ser herói. O atacante marcou os dois gols do triunfo por 2 a 0 sobre o Bahia, na Fonte Nova, que dá ao time a esperança de, enfim, engatar uma sequência positiva na competição.

O camisa 7, que entrou no lugar do machucado Emerson, soube se aproveitar de Madson, marcando os dois no primeiro tempo. Primeiro, dominou lançamento de Renato Augusto já passando pelo lateral direito antes de ‘tabelar’ com a trave a abrir o placar aos 32 minutos. Dez minutos depois, o camisa 2 do Tricolor tentou afastar, mas ajeitou para o astro do Timão bater de primeira no ângulo esquerdo.

O segundo tempo serviu só para o Corinthians trocar passes e mostrar sua capacidade de controlar a partida. A única preocupação foi com Renato Augusto, que deixou o confronto com suspeita de fratura no rosto e pode ser desfalque no jogo de volta da final da Recopa Sul-americana, contra o São Paulo, no dia 17 – os também meias Danilo e Douglas estão machucados.

No Brasileiro, o Timão, agora com nove pontos em seis rodadas na liga nacional, recebe o Atlético-MG no Pacaembu, às 16 horas (de Brasília) do próximo domingo. Já o Bahia, que tinha quatro partidas de invencibilidade até enfrentar o atual campeão mundial, estacionou nos oito pontos, encara o Bahia no Morumbi, na quarta-feira, às 21 horas.

O jogo – Tite mandou a campo o seu esquema mais tradicional, com Romarinho pela direita e Pato aberto pela esquerda, mais próximo de Guerrero, mas com todos em movimentação à espera dos passes de Renato Augusto e até trocando de posição com o meia. Mas a preocupação inicial era com a velocidade do Bahia.

A equipe de Cristóvão Borges soube aproveitar bem a correria do meia Anderson Talisca, que se mexia e buscava os laterais Madson e Raul em busca de cruzamentos para Fernandão. E o Corinthians demorou a conseguir bloquear as pontas do ataque baiano, que ainda contava com cinco jogadores do meio-campo para trás com o intuito de coibir a troca de passes do time paulista e evitar perigos para Marcelo Lomba.

Entre os 12 e os 14 minutos, Fernandão não abriu o placar duas vezes porque não alcançou os cruzamentos rasteiros de Madson e Raul, em lances quase idênticos. O ritmo veloz ainda gerava faltas ao Tricolor, que chegou a balançar as redes com Titi, aos 28 minutos, após cobrança da lateral, mas o zagueiro estava impedido.

Até que o Bahia se empolgou tanto que se esqueceu da firme marcação que imprimia em seu campo de defesa. E Renato Augusto teve espaço e tranquilidade no meio-campo para lançar com precisão para Pato. O atacante dominou na grande área e seu chute desviou na zaga, batendo na trave, mas voltando ao seu pé direito e dando-lhe apenas o trabalho de desviar para o gol vazio, aos 32 minutos.

Em busca de retomada, já sem uma leve superioridade com direito até a bola de Fernandão entre as pernas de Ralf, o Bahia foi perdendo sua solidez tática e também não teve mais seu centroavante, já que Fernandão, ex-jogador do Palmeiras, saiu machucado e foi trocado por Souza, ex-Corinthians. Mas as jogadas de ataque eram raras.

O Timão, por outro lado, não precisava de tantas chances para ser eficiente. E o Bahia, além de espaço, também deu um presente para o adversário. Aos 42 minutos, Madson, da marca do pênalti, tentou afastar cruzamento de Romarinho, mas ajeitou para Pato bater de primeira, no ângulo esquerdo de Marcelo Lomba.

A reação imediata do Bahia foi ficar cabisbaixo, como se manteve até o intervalo e também depois de a bola rolar. Com 2 a 0 no placar, o Corinthians se preocupou em manter a bola nos pés, reduzindo ainda mais o ritmo de um jogo já bastante trucando pelo número de faltas e passes errados no primeiro tempo. A conversa com Tite nos vestiários também serviu para ajustar a marcação aos velozes do Tricolor.

Com a partida completamente controlada, o Timão só teve a lamentar a lesão de Renato Augusto, que deixou o estádio com suspeita de fratura no rosto. Em campo, foram pouco mais de 45 minutos de troca de passes do Corinthians e tarefa facilitada por seguidos erros de passes da defesa baiana, principalmente de Lucas Fonseca.

Lances de perigo só ocorreram com Guerrero, que obrigou Marcelo Lomba a fazer boa defesa e ainda tirou um tento de Ibson ao se antecipar ao colega. Mas nada que atrapalhasse a tranquila conquista dos três pontos neste domingo na Fonte Nova.

FICHA TÉCNICA
BAHIA 0 X 2 CORINTHIANS

BAHIA: Marcelo Lomba; Madson, Titi, Lucas Fonseca e Raul (Jussandro); Fahel, Rafael Miranda, Fabrício Lusa e Anderson Talisca; Marquinhos e Fernandão (Souza)
Técnico: Cristóvão Borges
CORINTHIANS: Cássio; Edenílson, Chicão, Gil e Fábio Santos; Ralf e Guilherme; Romarinho (Maldonado), Renato Augusto (Ibson) e Alexandre Pato (Léo); Guerrero
Técnico: Tite

Gols: Alexandre Pato, aos 32 e aos 42 minutos do primeiro tempo (CORINTHIANS)
Local: Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 7 de julho de 2013, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés e Luiz Antonio Muniz de Oliveira (ambos do RJ)
Cartões amarelos: Anderson Talisca e Fabrício Lusa (Bahia)

Náutico 1 x 3 Ponte Preta

Na estreia de Carpegiani, Ponte vence o Náutico e deixa a lanterna

Gazeta Press

Publicação:

06/07/2013 20:35
Na partida marcada pelas estreias dos técnicos Zé Teodoro e Paulo César Carpegiani, a Ponte Preta levou a melhor. Em jogo na Arena Pernambuco, válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, a Macaca venceu o Náutico por 3 a 1, deixou a zona de rebaixamento e empurrou os pernambucanos para a lanterna da competição.

A equipe campineira começou a construir a vitória no primeiro tempo. Aos 10 minutos, o zagueiro Diego Sacoman aproveitou cruzamento de Ramírez para abrir o placar. Aos 43, foi a vez de Chiquinho cruzar e William mandar para o gol. Na segunda etapa, Rildo, aos 11 minutos, fez o terceiro da Ponte e Caion, aos 27, diminuiu para o Náutico.

Com o resultado, a Ponte, que acumulava três derrotas seguidas, venceu a segunda no Brasileirão e chegou aos seis pontos, aparecendo agora em 10º. Já o Náutico, que fez seu primeiro jogo oficial em sua nova casa, estacionou nos quatro pontos.

Na próxima rodada a Ponte recebe o Bahia no Moisés Lucarelli. O Náutico tentará a recuperação diante do Cruzeiro, no Mineirão.

O jogo - O gol que abriu o placar saiu aos 10 minutos do primeiro tempo. O peruano Cachito Ramírez cobrou falta pelo lado direito com perfeição, e o zagueiro Diego Sacoman subiu para marcar de cabeça. A bola ainda tocou no chão e na trave esquerda de Gideão antes de entrar.

Depois de marcar, a Ponte encontrou dificuldades para sair do campo de defesa e criar oportunidades para ampliar o marcador.

Uma chance incrível de empatar a partida foi perdida aos 20 minutos pelo Timbu. O estreante Jonatas Belusso fez jogada pela direita e tocou para Rogério, que se atrapalhou e chutou mal de perna direita, ao lado direito do gol defendido por Roberto.

Com mais posse de bola e mais incisivo ao longo de toda a primeira etapa, o Náutico teve ao menos mais duas chances de empatar o jogo. Aos 27 minutos, Rogério teve outra chance, desta vez de fora da área, mas a bola foi para fora, passando muito perto do gol.

O castigo pelas oportunidades desperdiçadas veio aos 43 minutos. O meia Chiquinho recebeu na esquerda e cruzou com precisão na cabeça de William, que mandou forte para o fundo do gol.

No segundo tempo, a primeira chance de perigo foi da Ponte Preta, que logo aos dois minutos perdeu a chance de definir o resultado. Rildo invadiu a área pelo lado direito e chutou cruzado para a defesa de Gideão.

Aos 11 minutos, o gol se ofereceu novamente para Rildo, e desta vez o atacante não desperdiçou. William fez boa jogada individual pelo canto esquerdo da área e chutou. Rildo aproveitou o rebote de Gideão e, com o gol livre, marcou.

Sem conseguir vencer a forte marcação da Ponte na segunda etapa, o Náutico encontrou nos chutes de longe a saída para chegar ao primeiro gol. Aos 27 minutos, Caion acertou um forte chute no ângulo esquerdo de Roberto, sem chances para o goleiro da Ponte.

Botafogo 1 x 0 Fluminense

Seedorf decide clássico e Botafogo assume a liderança

Gazeta Press

Publicação:

07/07/2013 21:05
Um gol do meia holandês Seedorf, aos 39 minutos do segundo tempo, garantiu ao Botafogo a vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, no clássico disputado na noite deste domingo, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. O resultado fez a equipe alvinegra assumir a liderança isolada do Campeonato Brasileiro, com 13 pontos ganhos. O Fluminense é o quarto colocado, com nove pontos.

Um público pequeno compareceu ao novo estádio pernambucano e viu um jogo de poucas emoções. O Fluminense, que teve a volta de Fred, Jean e Cavalieri - que estavam na seleção brasileira - foi melhor na primeira etapa, mas o Botafogo melhorou no segundo tempo e acabou vencendo a partida, em lance isolado de Seedorf, que contou com a colaboração de Diego Cavalieri.

Na próxima rodada, o Botafogo vai encarar o Grêmio em Porto Alegre. O Fluminense vai receber o Internacional.

O jogo - O Fluminense começou a partida com maior posse de bola. E, logo aos três minutos, criou o primeiro problema para a defesa alvinegra. Após cruzamento de Bruno, Wagner desviou de cabeça e Jéfferson defendeu com segurança.

O predomínio tricolor continuou, e, aos cinco minutos, Wagner dominou na esquerda e chutou com violência para o gol. A bola desviou em Marcelo Mattos e saiu, para alívio da torcida botafoguense. No time dirigido por Oswaldo de Oliveira, Seedorf tentava se movimentar por todos os lados do campo, mas era bem marcado pelos adversários.

Aos 11 minutos, o Fluminense criou nova chance. Bruno bateu lateral pela direita, a bola quicou no gramado e Rafael Sobis, entre os zagueiros, cabeceou para o gol, mas Jéfferson se esticou e mandou para escanteio.

O Botafogo tentava trocar passes e descobrir espaços na defesa tricolor, mas não encontrava facilidade para manobrar e não criava qualquer lance de perigo para o gol defendido por Diego Cavalieri.

Aos 21 minutos, novamente Jéfferson brilhou. O goleiro do Botafogo espalmou para escanteio um chute do lateral Bruno, que tinha endereço certo.

Só aos 25 minutos é que o ataque alvinegro apareceu com relativo perigo na área do Fluminense. Seedorf investiu pela direita e cruzou para Rafael Marques. O atacante completou de canela e fez a bola passar bem longe do gol de Diego Cavalieri.

O pequeno público já mostrava sua insatisfação com o desempenho das duas equipes, vaiando as jogadas mais bisonhas. Só aos 37 minutos é que a torcida voltou a se agitar. Rafael Sobis cruzou na área, e o zagueiro Gum cabeceou com perigo, mas a bola encobriu o travessão.

E o Botafogo, que vinha tendo um desempenho muito fraco, tentou resolver seus problemas ofensivos em jogada individual. Júlio César arrancou pela esquerda, se livrou de Bruno, mas foi bloqueado por Gum, dentro da grande área, quando preparava a conclusão.

As duas equipes voltaram para o segundo tempo sem modificações, e o Botafogo voltou com uma postura diferente. Aos dois minutos, o Alvinegro criou a primeira oportunidade de gol. Seedorf fez ótimo passe para Rafael Marques, e o atacante acabou desarmado quando estava pronto para concluir. Marques pediu a marcação de um pênalti, mas a arbitragem mandou o jogo seguir.

Aos nove minutos, Vitinho se livrou da marcação e mandou uma bomba que passou perto do ângulo direito de Diego Cavalieri. No minuto seguinte, o goleiro tricolor teve que se virar para evitar o primeiro gol alvinegro. Ele espalmou para escanteio uma bomba do zagueiro Dória.

O Fluminense parecia surpreendido com a nova postura do adversário, e encontrava muita dificuldade para fazer a marcação. A primeira grande chance da equipe tricolor no segundo tempo aconteceu aos 22 minutos. Rafael Sobis foi lançado entre os zagueiros, mas o goleiro Jéfferson saiu com precisão nos pés do atacante e aliviou o perigo. O lance animou a equipe dirigida por Abel Braga e Fred, muito discreto na partida, chutou com perigo pela primeira vez, mas a bola saiu.

Os dois times truncavam muito a partida no meio de campo, a marcação era intensa, e os lances de emoção cada vez mais raros. Aos 30 minutos, Lodeiro bateu da intermediária, e Diego Cavalieri fez uma defesa segura.

Aos 32 minutos, um torcedor invadiu o gramado, tirou uma foto com Fred e voltou correndo para a arquibancada.

O Fluminense melhorou um pouco de produção, e, aos 36 minutos, Rafael Sobis recebeu no mano a mano com Marcelo Mattos e decidiu chutar, quando a torcida esperava que ele tentasse o drible sobre o último homem. A bola acabou saindo.

E o Botafogo marcou o primeiro gol aos 39 minutos. Seedorf arriscou de longe, a bola quicou no gramado e encobriu Diego Cavalieri.

O técnico Abel Braga trocou o meia Wagner pelo atacante Samuel, mas o Botafogo seguiu com o controle da partida e ainda perdeu uma boa chance para ampliar, quando Elias recebeu livre e bateu cruzado, mas a bola saiu. Oswaldo de Oliveira ainda colocou o zagueiro André Bahia no lugar de Seedorf para segurar o marcador, e alcançou seu objetivo, já que sua equipe não correu mais riscos até o final da partida.

FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 X 0 FLUMINENSE

BOTAFOGO: Jéfferson; Lucas, Dória, Bolívar e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Seedorf(André Bahia), Lodeiro(Lucas Zen) e Vitinho(Elias); Rafael Marques
Técnico: Oswaldo de Oliveira
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner(Samuel); Rafael Sobis, Rhayner(Biro Biro) e Fred
Técnico: Abel Braga

Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE)
Data: 7 de julho de 2013, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Gol: BOTAFOGO: Seedorf aos 39 minutos do segundo tempo
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Wagner Santos (RJ) e Emerson Sobral (RJ)
Cartões Amarelos: Gabriel, Marcelo Mattos(Bota); Rhayner, Edinho(Flu)

Flamengo 2 x 2 Coritiba

SÉRIE A

Na estreia de Mano Menezes, Flamengo empata com o líder Coritiba

Mesmo com pênalti perdido, rubro-negro abriu 2 a 0 mas sofreu o empate 'em casa'

Gazeta Press

Publicação:

06/07/2013 20:53
 

Atualização:

06/07/2013 21:03
Na estreia oficial do técnico Mano Menezes, o Flamengo empatou com o Coritiba por 2 a 2, em partida disputada na noite deste sábado, no Estádio Mané Garrincha, no Distrito Federal. O time carioca chegou a abrir 2 a 0, mas permitiu a reação da equipe curitibana e ainda desperdiçou muitas chances para conquistar a vitória. Marcelo Moreno desperdiçou um pênalti, ainda na etapa inicial. O resultado fez o Flamengo chegar aos seis pontos ganhos e agora ocupa a 13ª posição, enquanto o Coritiba segue na liderança da série A do Campeonato Brasileiro, com 12 pontos ganhos. Na próxima rodada, o Flamengo enfrentará o Vasco, no clássico carioca. O Coritiba terá pela frente o Atlético Paranaense, no Couto Pereira.

A partida mostrou um Coritiba mais agressivo nos primeiros minutos e, logo aos quatro minutos, o time paranaense teve a chance de marcar, quando Júnior Urso subiu mais do que a zaga rubro-negra, após cobrança de escanteio, e acertou a trave de Felipe. O lance acordou o Flamengo que passou a se distribuir melhor em campo e marcou o primeiro gol, aos oito minutos. Gabriel chutou cruzado, a zaga não cortou, e a bola sobrou para Marcelo Moreno, inteiramente livre, tocar para o gol, apesar do esforço do goleiro Vanderlei.

Ao sofrer o gol, o Coxa mudou o estilo de jogo e passou a marcar a saída de bola da equipe carioca, enquanto o Flamengo se fechava completamente na defesa, deixando apenas Marcelo Moreno, isolado na frente.

Aos 16 minutos, Alex enfiou a bola para a penetração de Deivid, mas o atacante que entrou livre na área, se atrapalhou com a marcação de Wallace e acabou desperdiçando o lance.

Aos 25 minutos, a partida foi interrompida porque um torcedor jogou um copo no gramado. Ele foi identificado por outros torcedores e retirado da arquibancada pelo policiamento.

Aos 30 minutos, Marcelo Moreno foi agarrado por Leandro Almeida dentro da área. O árbitro nada marcou, mas o assistente o alertou para a irregularidade e ele confirmou a penalidade. Marcelo Moreno bateu no centro do gol e Vanderlei defendeu com os pés, evitando o segundo gol da equipe carioca.

O Coritiba encontrava dificuldades para penetrar na bem fechada defesa rubro-negro e apelava para chutes de longa distância, como aconteceu aos 37 minutos, quando Júnior Urso bateu de fora da área e Felipe fez boa defesa.

Aos 40 minutos, o Flamengo criou mais uma chance para ampliar. João Paulo fez boa jogada individual e colocou no canto, mas Vanderlei se esticou e fez ótima defesa.

Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. E o Flamengo criou a primeira jogada de perigo, logo aos dois minutos, quando Marcelo Moreno foi lançado pela esquerda, se livrou da marcação e chutou. A bola desviou em Chico e saiu.

Um minuto depois, o Flamengo marcou o segundo gol. Após cobrança de escanteio, o volante paraguaio Cáceres se aproveitou da saída errada do goleiro Vanderlei e cabeceou para as redes.

O Coritiba partiu para tentar reduzir a vantagem rubro-negra e, aos sete minutos, após cobrança de escanteio, Chico subiu mais do que zaga e marcou para o Coxa.

O Flamengo se desorientou e aos 10 minutos, quase chegou ao empate. Alex levantou a bola para a área, Leandro Almeida subiu sem marcação e cabeceou com grande perigo.

O time paranaense subiu de produção e preocupado com Cáceres que havia recebido cartão amarelo,o técnico Mano Menezes decidiu substituir o volante paraguaio por Diego Silva.

E aos 15 minutos,o Coritiba marcou o gol de empate. Victor Ferraz fez ótima jogada pela direita e só rolou para Alex completar, sem chances de defesa para Felipe.

Aos 18 minutos, Val que tinha substituído Carlos Eduardo, experimentou de fora da área e Vanderlei fez ótima defesa. Depois de sofrer a reação do Coritiba, o Flamengo voltou a tomar conta da partida, buscando a marcação do terceiro gol. Aos 20 minutos, Marcelo Moreno escorou cruzamento de João Paulo, mas jogou nas mãos de Vanderlei. Aos 28, foi a vez de Gabriel desperdiçar uma boa chance, depois de uma hesitação do lateral Diogo que não conseguiu dominar a bola.

O time de Mano Menezes seguia com o controle da partida e pressionava em busca do gol de desempate, enquanto o Coritiba se preocupava apenas em segurar o empate.

Nos minutos finais, o time carioca aumentou a pressão em busca do terceiro gol, mas o Coritiba soube se fechar e garantir o empate.

FLAMENGO 2 X 2 CORITIBALocal: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 6 de julho de 2013 (Sábado)
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Paulo César Oliveira (SP)
Assistentes: Rogério Zanardo (SP) e Anderson Coelho (SP)
Cartão Amarelo: Cáceres(Fla); Leandro Almeida, Botinelli(Cor)
Gols:
FLAMENGO: Marcelo Moreno aos oito minutos do primeiro tempo e Cáceres aos três minutos do segundo tempo
CORITIBA: Chico aos sete e Alex aos 15 minutos do segundo tempo
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Marcos González, Wallace e João Paulo; Víctor Cáceres(Diego Almeida), Elias e Gabriel(Rafinha); Carlos Eduardo(Val), Marcelo Moreno e Paulinho
Técnico: Mano Menezes
CORITIBA: Vanderlei; Victor Ferraz, Leandro Almeida, Chico(Emerson) e Diogo; Junior Urso, Gil(Everton Costa), Robinho, Alex e Botinelli(Sérgio Manoel); Deivid
Técnico: Marquinhos Santos

Portuguesa 1 x 1 Cruzeiro

CAMPEONATO BRASILEIRO

Cruzeiro empata com a Lusa e perde a chance de entrar no G-4 do Brasileiro

Em jogo de número 500 pelo clube, Fábio sofreu um gol, mas foi pouco exigido em SP

Luiz Martini - Superesportes

Publicação:

06/07/2013 22:18
 

Atualização:

06/07/2013 23:20
LUIS MOURA/ESTADÃO CONTEÚDO

O Cruzeiro foi ao Canindé e teve chances de superar a Portuguesa, mas pecou no arremate final e fechou a rodada de sábado na quinta posição, fora do G-4 do Campeonato Brasileiro. No empate por 1 a 1, o time de Marcelo Oliveira mostrou boa movimentação ofensiva, mas também deixou espaços na defesa. A partida marcou o jogo de número 500 de Fábio no clube, mas o goleiro não foi muito exigido pela Lusa. Ele sofreu um gol de cabeça, mas não teve como impedir a cabeçada de Valdomiro.

O gol da Portuguesa foi marcado nos primeiros minutos do jogo. O zagueiro Valdomiro se posicionou entre a zaga celeste e fez de cabeça, após cruzamento de Corrêa. O troco celeste veio na mesma moeda e o time empatou com Bruno Rodrigo, que escorou escanteio batido de Souza, estreante em jogos oficiais.

Na próxima rodada, o Cruzeiro recebe o Náutico no Mineirão e a Portuguesa visita o Santos. Antes do compromisso pelo Brasileiro, a equipe celeste joga pela Copa do Brasil. Na terça-feira, no Gigante da Pampulha, a Raposa encara o Atlético-GO.

Primeiro tempo

A Portuguesa aproveitou as jogadas de bola parada no início do jogo para chegar à área do Cruzeiro. E na primeira delas, depois de Egídio cometer falta infantil em Souza, ex-jogador celeste, a Lusa abriu o placar. O volante Corrêa cobrou na cabeça do zagueiro Valdomiro, que se antecipou a Bruno Rodrigo: 1 a 0. Esse foi o quarto gol de cabeça sofrido pela equipe no Campeonato Brasileiro.

A pressão da Lusa nos 10 primeiros minutos acuou o Cruzeiro no campo de defesa. O time celeste sequer ameaçou a meta de Lauro nos minutos iniciais. A primeira chance azul foi aos 11 minutos, em bomba cobrada por Nilton. O goleiro da Portuguesa espalmou e a zaga jogou para a linha de fundo.

O Cruzeiro pagou com a mesma moeda e empatou em jogada aérea. Em cobrança de escanteio, o zagueiro Bruno Rodrigo desviou de cabeça sem chances para Lauro: 1 a 1. O gol fez bem à equipe, que começou a atacar com mais frequência.

Os dois gols ocorridos logo no começo deram mais emoção à partida. As equipes jogavam de forma aberta e as chances apareciam para os dois lados. Luan teve grande oportunidade de virar o placar, aos 40 minutos, mas arrematou nas pernas do goleiro.

O atacante Vinicius Araújo ganhou a chance de ser titular e mostrou movimentação. No fim da primeira etapa, ele ajeitou uma bola alçada, mas parou no goleiro Lauro. O Cruzeiro cresceu de produção no decorrer do jogo e teve as melhores oportunidades, porém, foi para o vestiário com o empate.





Segundo tempo


A volta do intervalo lembrou o começo do jogo. A Portuguesa dessa vez não marcou, mas levou perigo à meta de Fábio. Depois de Bruno Rodrigo errar a saída de bola, Cañete cruzou e o atacante Diogo desviou para fora. A resposta celeste veio em finalização de Luan, mas que saiu sem direção.

Com insistência em atacar nas costas de Egídio, a Lusa levou perigo nas investidas de Luís Ricardo. O time celeste tentava ameaçar nas jogadas de bola parada. Apagado na partida, Diego Souza saiu e deu lugar a Lucca, aos 14 minutos da etapa final.

A melhor oportunidade celeste veio com Anselmo Ramon, que havia entrado na vaga de Vinicius Araújo. O meia Everton Ribeiro cruzou na cabeça do atacante, que parou em milagre de Lauro. O goleiro defendeu a cabeçada à queima-roupa e espalmou para a lateral. Portuguesa e Cruzeiro alternavam a presença no campo de ataque, dando mais importância ao sistema ofensivo e deixando espaços na defesa. Em contragolpe da Lusa, Luís Ricardo recebeu bom passe, mas Egídio evitou o chute e cedeu escanteio.

A Portuguesa esteve perto de fazer o segundo gol aos 37 minutos. Em jogada nas costas de Egídio, Luís Ricardo cruzou para Romão, que não alcançou a bola. Dois minutos depois, foi a vez do Cruzeiro lamentar. Depois de chute de Tinga e rebote do goleiro, Anselmo Ramon acertou o travessão com o gol aberto.

Uma falta nos acréscimos da partida causou comoção no Canindé. Everton Ribeiro foi derrubado na entrada da área. Na cobrança, Lucca carimbou a barreira e desperdiçou a chance de vitória.

Portuguesa 1 x 1 Cruzeiro

Portuguesa
Lauro; Luís Ricardo, Lima, Valdomiro e Ivan; Ferdinando, Corrêa, Souza (Tinga) e Cañete (Romão); Matheus e Diogo
Técnico: Edson Pimenta

Cruzeiro
Fábio, Mayke, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton, Souza, Everton Ribeiro e Diego Souza (Lucca); Luan e Vinicius Araújo (Anselmo Ramon).
Técnico: Marcelo Oliveira

Motivo: 6ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Canindé, em São Paulo
Data: 6 de julho de 2013, sábado, às 21h
Gols: Valdomiro, aos quatro minutos – Bruno Rodrigo, aos 18 minutos
Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC)
Assistentes: Kleber Lúcio Gil (SC) e Nadine Schramm Câmara Bastos (SC)
Cartão amarelo: Luan, Everton Ribeiro (Cruzeiro) – Ferdinando e Valdomiro (Portuguesa)
Cartão vermelho:
Pagantes:
Renda:

Internacional 5 x 3 Vasco.

Sob forte nevoeiro, Internacional derrota o Vasco em jogo de oito gols

Colorado triunfou por 5 a 3

Gazeta Press

Publicação:

07/07/2013 18:11
 

Atualização:

07/07/2013 18:12
Em partida repleta de alternativas e muitos lances de emoção, o Internacional derrotou o Vasco por 5 a 3. O jogo foi disputado, na tarde deste domingo, no Estádio Centenário, em Caxias, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro da série A, e a vitória fez a equipe gaúcha subir para a sexta posição com nove pontos ganhos. O Vasco segue com sete pontos ganhos na 13ª colocação e deve ter sua crise ampliada com o novo insucesso.

A partida correu risco de não ser realizada, por causa da forte neblina que atrapalhava a visibilidade, mas acabou confirmada pela arbitragem. E desde o início, o Inter foi melhor em campo, diante de um adversário muito irregular. O Vasco lutou muito, chegou a encostar no marcador, mas revelou muita desorganização, além de cometer muitas falhas no sistema defensivo, o que acabou determinando o resultado favorável à equipe colorada.

Na próxima rodada, o Vasco enfrentará o Flamengo. O Internacional vai encarar o Fluminense.
Alexandre Lops/Divulgação/Internacional

A partida foi realizada debaixo de muita neblina no Estádio Centenário, em Caxias do Sul

O jogo -Antes do primeiro minuto de partida,o Inter chegou com perigo ao gol do Vasco em chute de Forlán que encobriu o travessão. A pressão da equipe gaúcha continuou e logo depois foi a vez de D´Alessandro bater forte e Michel Alves defendeu com segurança. Aos seis minutos, Forlán cobrou falta e Michel Alves voltou a fazer boa defesa.

O time carioca só conseguiu construir seu primeiro ataque aos oito minutos, quando Alisson invadiu pela esquerda e cruzou para André, mas o atacante não conseguiu a conclusão.

Aos 16 minutos, em lance inusitado, o Internacional marca o primeiro gol. Após cruzamento de Fabrício, Nei tenta cortar e, com estilo de atacante, cabeceia sem qualquer chance de defesa para Michel Alves. E a torcida colorada que vinha pegando no pé do jogador que já defendeu o Inter, passou a gritar o nome de Nei, enquanto o técnico Paulo Autuori não escondia seu desagrado com o lance.

O time comandado por Dunga seguiu comandando o jogo, enquanto o Vasco revelava muita dificuldade para organizar jogadas de ataque. Aos 30 minutos, Forlán quase ampliou, mas sua cabeçada foi desviada por Elsinho.

Aos 38 minutos, o Inter marcou o segundo gol. Forlán recebeu na entrada da área e chutou no canto direito de Michel Alves. Sem outra alternativa, o Vasco se lançou ao ataque e acabou marcando o primeiro gol, aos 44 minutos, através de André que apanhou a sobra de um chute de Pedro Ken e colocou sem chances de defesa para Muriel.

O Internacional voltou no segundo tempo com a entrada de Rafael Moura no lugar do estreante Jorge Henrique que teve uma atuação apenas discreta. E o time da casa continuou com mais posse de bola, enquanto o Vasco apenas se defendia. Aos cinco minutos, depois de jogada confusa na pequena área, Fabrício conseguiu colocar a bola nas redes, mas o árbitro anulou a jogada, marcando impedimento do jogador gaúcho.

Aos nove minutos, o Inter marcou o terceiro gol. Gabriel cobrou falta do lado direito da área, o zagueiro Índio, inteiramente livre, cabeceou, Michel Alves fez defesa parcial e o rebote caiu nos pés do próprio Índio que, ainda sem marcação, tocou para as redes da equipe carioca.

Aos 18 minutos, o zagueiro Rafael Vaz saiu com a bola dominada da defesa, foi caminhando sem ser combatido e arriscou um chute violento que entrou no ângulo esquerdo de Muriel, reduzindo a diferença em favor da equipe da casa.

O segundo gol devolveu o ânimo à equipe carioca que quase chegou ao terceiro gol, em jogada confusa na área gaúcha.Aos 23 minutos, Sandro Silva invadiu pela direita e chutou forte. Muriel defendeu parcialmente e André quase conseguiu completar para o gol, mas Índio salvou. No minuto seguinte foi a vez de Abuda chutar com grande perigo, depois de boa troca de passes na entrada da área.

Quando tudo indicava que o Vasco chegaria ao empate, o Internacional marcou o quarto gol, aos 27 minutos. Kleber invadiu pela esquerda e rolou para Rafael Moura que apenas deslocou o goleiro Michel Alves. Não demorou muito e o Inter marcou o quinto gol, aos 30 minutos. Kleber cruzou da esquerda e D´Alessandro, de pé direito, pegou de primeira, sem defesa para o goleiro Michel Alves.

Aos 39 minutos, o Vasco marcou o terceiro gol. Felipe Bastos cobrou falta da intermediária e o goleiro Muriel não conseguiu evitar que a bola entrasse.

Nos minutos finais, o Vasco pressionou em busca do quarto gol e aos 45 minutos, André ainda teve a oportunidade de marcar, mas o goleiro Muriel fez a defesa.

FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 5 X 3 VASCO


INTERNACIONAL: Muriel; Gabriel, Índio, Juan e Fabrício; Aírton, Josimar, Kleber(Jackson) e D’Alessandro; Forlán(Dátolo) e Jorge Henrique(Rafael Moura)
Técnico: Dunga
VASCO: Michel Alves, Elsinho(Felipe Bastos), Luan,Rafael Vaz e Nei; Sandro Silva, Abuda, Pedro Ken e Alisson; Edmílson(Tenório) e André
Técnico: Paulo Autuori

Local: Estádio Centenário, em Caxias do Sul
Data: 7 de julho de 2013, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Gols INTER: Nei,contra, aos 16 minutos e Forlán, aos 38 minutos do primeiro tempo; Índio aos nove minutos, Rafael Moura aos 27 minutos e D’Alessandro aos 30 minutos do segundo tempo
VASCO: André aos 44 minutos do primeiro tempo; Rafael Vaz aos 18 minutos e Felipe Bastos aos 39 minutos do segundo tempo
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Pablo Almeida da Costa (MG)
Cartão Amarelo: Jackson(Inter); Alisson(Vas)

São Paulo 0 x 2 Santos.

Sob protestos, São Paulo perde para Santos e tem crise agravada

Gazeta Press

Publicação:

07/07/2013 18:02
Ainda abalado pela derrota na Recopa Sul-americana contra o Corinthians, o São Paulo perdeu mais um clássico, desta vez para o Santos, e teve sua crise agravada. Em seu primeiro jogo depois da demissão do técnico Ney Franco, o Tricolor foi derrotado por 2 a 0 no estádio do Morumbi e voltou a ser vaiado por seu torcedor, que pediu novamente a contratação do técnico Muricy Ramalho e gritou ''vergonha''.

Sob o comando interino de Milton Cruz, a equipe da capital criou chances na frente enquanto o placar estava inalterado, mas desperdiçou e foi castigada com o gol do garoto Giva, que havia acabado de entrar no lugar de Willian José, no segundo tempo. Nos minutos finais, o ex-são-paulino Cícero também usou a cabeça para superar Rogério Ceni.

Antes mesmo de a bola rolar, um grupo de 40 são-paulinos protestou contra a diretoria em frente ao Morumbi. Já dentro do estádio, quando o placar estava sacramentado, a principal organizada acentuou as críticas, mas os demais tricolores pareceram atônitos e quase não esboçaram reação, ao mesmo tempo em que os santistas gritavam ''olé''.

Enquanto o Tricolor se perde em uma crise cada vez maior, o Peixe aproveitou o desespero do adversário para se distanciar da parte de baixo do Campeonato Brasileiro, mesmo sem ter exibido um grande futebol na casa do adversário. O resultado positivo leva o Peixe aos oito pontos, mesmo número do São Paulo, ambos na parte intermediária.

O Tricolor já volta a campo na noite de quarta-feira, contra o Bahia, novamente no Morumbi, em rodada antecipada do Brasileirão por conta de compromissos internacionais do time paulista. Já o Peixe tem Copa do Brasil na quarta, diante do Crac, na Vila Belmiro.

O jogo -O interino Milton Cruz tentou encontrar o futebol de Paulo Henrique Ganso ao colocá-lo mais perto do ataque, com Luis Fabiano centralizado e Osvaldo posicionado pela direita, para explorar sua velocidade contra o jogador mais velho do Peixe, Léo. Mas a estratégia não começou bem para o Tricolor.

Aos três minutos, Neílton avançou em velocidade pela esquerda e rolou na área para Montillo, que chegou batendo forte, mas a bola se perdeu pela linha de fundo. Dois minutos depois, Leandrinho escapou atrás da zaga em lançamento e, ao perceber Rogério Ceni adiantado, tentou imitar o gol do corintiano Renato Augusto, mas o chute por cobertura foi muito forte, para fora.

Depois dos sustos, o Tricolor respondeu. Juan invadiu a área pela esquerda, driblou Aranha e chegou à linha de fundo, cruzando rasteiro para trás em busca de Luis Fabiano, mas o atacante foi atrapalhado pela zaga na finalização. No lance seguinte, aos dez, Jadson bateu escanteio, a zaga santista abriu um buraco na área e Rodrigo Caio cabeceou sozinho, mas Aranha fez excelente defesa.

Aos poucos, o São Paulo melhorou, sem ter de se preocupar tanto com o sistema defensivo, já que Montillo e Willian José estavam muito apagados, sobrecarregando o garoto Neílton. Aos 17, o Tricolor quase abriu o placar. Depois de falta rápida cobrada por Jadson, Luis Fabiano recebeu com liberdade e dominou no peito, mas Gustavo Henrique se recuperou e travou na hora do chute.

Do outro lado, Durval surgiu como surpresa e recebeu para finalizar, mandando para fora. Pouco depois, ainda sem a ajuda dos colegas da frente, Neílton arrancou pela esquerda, driblou Lúcio e Wellington, antes de finalizar rasteiro, mas Rogério Ceni segurou sem perigo.

Já os minutos finais da etapa pertenceram ao São Paulo, que exerceu domínio sobre o adversário. Juan trabalhou a bola pela esquerda e cruzou para Luis Fabiano, que levou a pior mais uma vez em disputa com Gustavo Henrique, justamente quando armou a batida de dentro da área.

Na sequência, Jadson mostrou por que segue como o principal armador da equipe e foi preciso para deixar Luis Fabiano livre na área. O centroavante girou e bateu forte, exigindo grande defesa de Aranha. Instantes depois, o são-paulino não teve saudade de Willian José, que arriscou batida de fora da área e errou completamente o alvo.

Antes do apito para o intervalo, a torcida tricolor ainda gritou o nome de Muricy Ramalho nas arquibancadas, quase no mesmo instante em que Jadson finalizou de fora da área e assustou Aranha. Nos acréscimos, Rogério Ceni cobrou falta da meia-esquerda com ‘cavadinha’ para Lúcio estufar as redes, mas o árbitro assinalou impedimento corretamente.

As duas equipes não tiveram alterações no intervalo, mas o São Paulo quase inaugurou a contagem em belo lance. Lúcio deu um chapéu no meio-campo, tabelou com Luis Fabiano e fez a assistência na meia-lua para Jadson, que driblou Galhardo e bateu raspando a trave.

A resposta santista foi em cima do próprio pentacampeão, quando Neílton driblou o zagueiro em um pequeno espaço na área e só foi travado na hora de definir a jogada. Ao perceber a dificuldade de sua equipe na frente, Claudinei Oliveira tirou Willian José para a entrada de Giva.

Em menos de um minuto em campo, o garoto marcou seu gol. Aos 12, Montillo acordou para mostrar uma velocidade impressionante pela esquerda e alcançar a bola, fazendo o cruzamento na medida para Giva, que, em seu primeiro toque, mandou de cabeça para as redes.

Assim que sofreu o gol, Milton Cruz fez duas mudanças, tirando Ganso e Denilson para as entradas de Aloísio e Maicon. Mas a vantagem deu confiança ao Santos, que ameaçou novamente em chute forte pela direita, para defesa de Ceni. No lance seguinte, pelo mesmo setor, Giva foi fominha e também tentou bater, mandando na rede pelo lado de fora, enquanto Neílton pedia no meio da área.

Com insatisfação de seus torcedores, o Tricolor se sentiu na obrigação de ir ao ataque, abrindo espaços para contragolpes do rival. No desespero na frente, o time anfitrião quase empatou com Aloísio, que desviou depois de cruzamento, mas Aranha defendeu. Aos 38, o Alvinegro acabou com qualquer esperança dos donos da casa. Cícero recebeu cruzamento e, sozinho, cabeceou para superar Rogério Ceni.

Atlético PR 1 x 1 Grêmio.

Furacão e Grêmio ficam no empate na volta de Renato Gaúcho

Gazeta Press

Publicação:

06/07/2013 20:37
uscando uma sequência positiva dentro do Campeonato Brasileiro 2013, o Atlético Paranaense ficou no empate com o Grêmio, em 1 a 1, na Vila Capanema, em Curitiba. Com o resultado, o Rubro-Negro fica com seis pontos, ainda longe dos líderes e próximo da Z-R, enquanto o time do técnico Renato Gaúcho, com nove pontos, segue fora do G-4.

Depois de um primeiro tempo em branco e um jogo truncado, a movimentação melhorou na parte final. Até que, aos 32 minutos do segundo tempo, Pedro Botelho invadiu a área e fuzilou para abrir o placar. Mas, aos 38 minutos, Barcos acertou um bom chute para deixar tudo igual.

Na próxima rodada, o Atlético Paranaense terá o clássico diante do Coritiba, domingo, no Estádio Couto Pereira. Já o Grêmio encara o Botafogo, no mesmo dia, na Arena, em Porto Alegre.

O jogo – O Furacão começou com maior posse de bola, tentado impor seu ritmo, enquanto o Tricolor respondia de maneira cirúrgica. Aos quatro minutos, Éderson arriscou de fora da área e Dida se esticou par afazer boa defesa. De falta, Zé Roberto devolveu o chute, aos seis minutos, fácil para Weverton. O jogo era bem disputado, mas com poucas oportunidades nos primeiros minutos.

Sem conseguir penetrar na defesa gaúcha, Léo arriscou uma bomba, de longe, aos 17 minutos, pela linha de fundo. De primeira, Pedro Botelho recebeu de Everton e arrematou na rede, pelo lado de fora. Na resposta, aos 22 minutos, Souza cruzou para Barcos que desviou de cabeça com muito perigo. O time rubro-negro chegava mais ao ataque e, aos 29 minutos, Ederson chutou da meia-lua e Dida mostrou reflexo para salvar.

O goleiro gremista era o principal destaque da etapa inicial e voltou a aparecer aos 32 minutos, parando cabeçada de Manoel. A bola finalmente balançou as redes aos 35 minutos, com Zé Roberto, aproveitando passe de Barcos, mas o árbitro anulou anotando o impedimento. A partida voltou a ficar truncada no meio-campo.

Para a segunda etapa, nenhuma modificação nas equipes. Aos quatro minutos, Zezinho partiu para a jogada individual, pedalou e chutou para ganhar escanteio após desvio da zaga. A partida seguia da mesma forma, com poucas chances, com as ações restritas ao meio-campo. Léo tentava abrir espaço pela lateral, mas tinha dificuldade na hora do cruzamento. Sem criatividade em campo, o técnico Ricardo Drubscky colocou Paulo Baier no jogo.

O Grêmio acordou e, aos 20 minutos, Biteco aproveitou cobrança de escanteio e testou firme no travessão. Dois minutos depois, a bola quicou na frente de Barcos, na cara do gol, e se perdeu. Na resposta, Ederson cabeceou e a bola tirou tinta da trave de Dida. O jogo melhorou, mas o zero não sai do placar. Até que, aos 32 minutos, Pedro Botelho invadiu a área e bateu cruzado para balançar as redes. Mas, aos 38 minutos, Barcos acertou um bom chute cruzado para decretar o empate.

Atlético 3 x 2 Criciúma. Uma vitória para dar confiança ao elenco atleticano, que agora mantém o foco no jogo da Libertadores.

REAÇÃO NO HORTO

Com time 'B', Galo faz bem o dever de casa e sai do sufoco no Campeonato Brasileiro

Alvinegro bate o Criciúma por 3 a 2 no Independência vazio e sobe na classificação

Vicente Ribeiro - Superesportes

Publicação:

07/07/2013 20:28
 

Atualização:

07/07/2013 21:09
Rodrigo Clemente/EM/DAPress
Um dos titulares em ação, ao lado do goleiro Victor, Réver mostrou disposição contra o Criciúma

Superação e persistência foram as virtudes do Atlético para conquistar a segunda vitória no Campeonato Brasileiro. Mesmo escalando time ‘B’, com apenas dois titulares, o Galo derrotou o Criciúma por 3 a 2 na noite deste domingo, no Independência, e deixou a zona de rebaixamento. Rosinei, Alecsandro e Leleu marcaram para os donos da casa, enquanto Luan, contra, e Wellington Paulista descontaram.

O Atlético, que até então só vencera o Grêmio (2 a 0), em Sete Lagoas, ganhou mais uma vez como mandante e subiu seis posições. Antes da partida, o time alvinegro estava em penúltimo lugar (19º) e com o triunfo no Independência saltou para a 13ª posição, com sete pontos. Já o Criciúma sofreu a quarta derrota no Brasileiro e foi para a zona de perigo, em 17º.


O Atlético volta as atenções para o jogo mais importante do ano até agora. O time alvinegro terá o duelo da volta contra o Newell’s Old Boys, quarta-feira que vem, no Independência, pela Copa Libertadores. Como perdeu o confronto em Rosário por 2 a 0, o Galo precisa de um placar elástico para chegar à final – no mínimo dois gols de frente para decidir nos pênaltis. O técnico Cuca voltará com todos os titulares, que ficaram em atividade na Cidade do Galo, com foco exclusivo na equipe argentina.

Pelo Campeonato Brasileiro, o Atlético terá pela frente o Corinthians, no domingo que vem, às 16h, em São Paulo. Já o Criciúma terá a chance de se recuperar em casa. O time catarinense receberá o Goiás, também no domingo, às 18h30, no Heriberto Hulse.

O jogo

Com o Independência vazio (menos de 5 mil pagantes), ao contrário da maioria dos jogos do Atlético na temporada, o Galo tentou driblar a falta de entrosamento atuando com time praticamente reserva – só o goleiro Victor e o zagueiro Réver representaram o time principal. O alvinegro teve em Neto Berola a melhor opção ofensiva no começo. 'Liso' e veloz, o atacante deu muito trabalho e levou perigo em dois lances seguidos.

O Criciúma ainda procurava o melhor posicionamento em campo quando o Atlético saiu na frente, aos 10min. Guilherme fez belo lançamento para Rosinei, que chegou na frente do zagueiro e do goleiro, desviando para as redes: 1 a 0. O time visitante sentiu o gol e o Galo aumentou a pressão. Em dois minutos, os alvinegros criaram ótimas chances para ampliar com Luan, que chutou para defesa de Bruno, e Neto Berola, que acertou a trave.

O Criciúma começou a arriscar mais, mesmo que de forma discreta. Mas foi o suficiente para empatar a partida, aproveitando vacilo da defesa do Galo. Aos 25, Lins recebeu na área, Réver e Junior Cesar chegaram atrasados e o jogador do Tigre cruzou rasteiro. A bola passou por Victor e chegaria para Wellington Paulista, mas Luan se antecipou e marcou contra: 1 a 1.

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Guilherme domina a bola no meio-campo: jogador foi o principal articulador do Atlético na partida

A pequena torcida presente até empurrou o time alvinegro em busca do segundo gol. Mas faltou pontaria. Guilherme pegou rebote e mandou para fora. Alecsandro desviou de cabeça, mas por sobre o gol de Bruno. O empate prevaleceu na etapa inicial, apesar do maior poder ofensivo do Galo.

Segundo tempo

A exemplo do primeiro tempo, o Atlético pressionou e logo no começo da etapa final voltou a comandar o placar. Aos 2min, Michel apareceu pela direita e cruzou para a área. Alecsandro se antecipou à marcação e testou firme no canto esquerdo: 2 a 1. Era o que os alvinegros queriam, até para ganhar tranquilidade e evitar uma eventual pressão da pequena torcida presente.

O Atlético tomou conta da partida e não deixava o Criciúma passar do meio-campo. Só aos 9min, com Marlon, que girou na área e chutou fraco para defesa de Victor, é que o Tigre assustou um pouco. Já o Galo desperdiçou grande chance para ampliar, mas Réver não conseguiu superar o goleiro Bruno em investida na área, depois de cruzamento de Richarlyson.

A partir dos 18min, o Criciúma começou a arriscar mais em busca do empate. E se beneficiou da perda dos dois jogadores de velocidade do Atlético, Neto Berola e Luan, que deixaram o campo contundidos. Com isso, o contra-ataque, que vinha sendo arma importante dos donos da casa, ficou sem uma referência. O técnico Cuca ainda foi obrigado a ‘queimar’ a terceira substituição, trocando Rosinei, outro lesionado, pelo novato Lucas Cândido.

Aos 37, veio o lance que definiu a vitória atleticana e tirou o time do sufoco. Guilherme fez a jogada e deixou o jovem Leleu livre para invadir a área e tirar do alcance do goleiro: 3 a 1. Com a vantagem ampliada, o Galo controlou bem o adversário e ainda criou mais oportunidades, em bolas enfiadas por Guilherme e que não foram aproveitadas. No fim, aos 48, o time visitante diminuiu com Wellington Paulista, driblando Victor: 3 a 2. Mas a fatura estava liquidada.

ATLÉTICO 3 X 2 CRICIÚMA

ATLÉTICO
Victor; Michel, Réver, Jemerson e Junior César; Josué, Rosinei (Lucas Cândido), Guilherme e Luan (Leleu); Neto Berola (Richarlyson) e Alecsandro
Técnico: Cuca

CRICIÚMA

Bruno; Sueliton, Ewerton Páscoa, Matheus Ferraz e Marlon; Amaral, Elton (Leandro Brasília), João Victor (Ivo) e Morais (Cassiano); Lins e Wellington Paulista
Técnico: Vadão

Motivo: 6ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência, em Belo Horizonte
Data: domingo, 7 de julho
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: José Antônio Chaves Franco Filho (RS) e José Javel Silveira (RS)
Gols: Rosinei, 10min, Luan (contra), 25 do 1ºT; Alecsandro, 2, Leleu, 37, Wellington Paulista, aos 48min do 2ºT
Público: 4.815 pagantes
Renda: R$ 106.755
Cartões Amarelos: Jemerson, Luan (ATL); Morais, Sueliton, Elton, Amaral, Everton Páscoa (CRI)