Chelsea finalista e favorito: boa ou má notícia para o Corinthians?
Rafa Benítez surpreendeu ao
posicionar David Luiz como volante no 4-2-3-1 habitual do time londrino.
O zagueiro brasileiro, de bom passe e ímpeto ofensivo, dominou o
meio-campo e participou ativamente das ações de ataque.
Mas as maiores virtudes do Chelsea nos 3 a 1 sobre o Monterrey foram as apresentadas desde o início da temporada, ainda sob o comando de Roberto Di Matteo: movimentação intensa e ótimo entrosamento do trio Mata-Oscar-Hazard atrás de Fernando Torres e fluência pela esquerda com o apoio de Ashley Cole.
Tarefa facilitada pela frágil marcação do Monterrey. O 4-1-4-1 com Meza entre as linhas de quatro e De Nigris à frente assistiu ao toque de bola e à intensidade do campeão europeu. Jogo definido em 47 minutos com os gols de Mata, Fernando Torres e Chavez, contra. De Nigris diminuiu no final, com o time inglês em ritmo de treino.
O passeio em Yokohama volta a transferir o favoritismo para o Chelsea que vinha sendo questionado por conta da má fase dos Blues com a eliminação na fase de grupos na Liga dos Campeões.
Boa ou má notícia para o Corinthians? Como tudo na vida, depende. Se repetir a hesitação e o péssimo desempenho técnico do segundo tempo na semifinal com o crescimento do Al-Ahly, será presa tão fácil quanto o Monterrey.
Mas se jogar assumindo a condição de “zebra” com coragem, marcação forte desde a saída de bola e transição ofensiva rápida e com passe certo, a equipe de Tite pode ser forte adversário. Com chances reais de vitória e título.
O Corinthians vai precisar de toda sua solidez defensiva, com muita concentração no posicionamento de Alessandro e Fabio Santos na última linha da retaguarda e, principalmente, de Ralf e Paulinho.
Se mantiver a formação inicial, Danilo pode ficar à direita para duelar com Ashley Cole. Mas terá que acompanhar até o fundo, porque Alessandro cuidará de Hazard ou quem aparecer no setor. O meia falhou em muitos lances pela esquerda contra Fathi. Tite também pode apelar para Jorge Henrique, mais habituado à função, e a articulação ficaria a cargo de Douglas contra Obi Mikel.
A única certeza é que o campeão sul-americano vai precisar de muito mais de seu grande destaque: Paulinho terá que ser volante de forte marcação sem a bola e o quarto meia chegando à frente.
Apesar da boa atuação da equipe, Benítez deve mudar a formação. Ramires voltaria ao meio-campo com David Luiz retornando à zaga e Moses tomaria a vaga de Oscar – para o treinador espanhol, o jovem brasileiro “ainda não está pronto” para ser titular absoluto. Em tese, meio-campo mais rápido e vigoroso, porém menos técnico.
Independentemente das escolhas do técnico dos Blues, fica a grande questão: que Corinthians veremos na decisão? O inseguro da derrota para os reservas do São Paulo e do segundo tempo em Toyota ou o que não se intimidou com a tradição do Boca Juniors na final da Libertadores e teve boas atuações na preparação durante o Brasileiro?
A resposta no domingo pode, sim, vir em forma de título.
Blog Olho Tático
Mas as maiores virtudes do Chelsea nos 3 a 1 sobre o Monterrey foram as apresentadas desde o início da temporada, ainda sob o comando de Roberto Di Matteo: movimentação intensa e ótimo entrosamento do trio Mata-Oscar-Hazard atrás de Fernando Torres e fluência pela esquerda com o apoio de Ashley Cole.
Tarefa facilitada pela frágil marcação do Monterrey. O 4-1-4-1 com Meza entre as linhas de quatro e De Nigris à frente assistiu ao toque de bola e à intensidade do campeão europeu. Jogo definido em 47 minutos com os gols de Mata, Fernando Torres e Chavez, contra. De Nigris diminuiu no final, com o time inglês em ritmo de treino.
Olho Tático
O passeio em Yokohama volta a transferir o favoritismo para o Chelsea que vinha sendo questionado por conta da má fase dos Blues com a eliminação na fase de grupos na Liga dos Campeões.
Boa ou má notícia para o Corinthians? Como tudo na vida, depende. Se repetir a hesitação e o péssimo desempenho técnico do segundo tempo na semifinal com o crescimento do Al-Ahly, será presa tão fácil quanto o Monterrey.
Mas se jogar assumindo a condição de “zebra” com coragem, marcação forte desde a saída de bola e transição ofensiva rápida e com passe certo, a equipe de Tite pode ser forte adversário. Com chances reais de vitória e título.
O Corinthians vai precisar de toda sua solidez defensiva, com muita concentração no posicionamento de Alessandro e Fabio Santos na última linha da retaguarda e, principalmente, de Ralf e Paulinho.
Se mantiver a formação inicial, Danilo pode ficar à direita para duelar com Ashley Cole. Mas terá que acompanhar até o fundo, porque Alessandro cuidará de Hazard ou quem aparecer no setor. O meia falhou em muitos lances pela esquerda contra Fathi. Tite também pode apelar para Jorge Henrique, mais habituado à função, e a articulação ficaria a cargo de Douglas contra Obi Mikel.
A única certeza é que o campeão sul-americano vai precisar de muito mais de seu grande destaque: Paulinho terá que ser volante de forte marcação sem a bola e o quarto meia chegando à frente.
Apesar da boa atuação da equipe, Benítez deve mudar a formação. Ramires voltaria ao meio-campo com David Luiz retornando à zaga e Moses tomaria a vaga de Oscar – para o treinador espanhol, o jovem brasileiro “ainda não está pronto” para ser titular absoluto. Em tese, meio-campo mais rápido e vigoroso, porém menos técnico.
O duelo
Paulinho x Ramires, se ocorrer, promete muito. Quem se transformar em
meia e empurrar o oponente para o próprio campo fará seu time levar
vantagem no meio.
Olho Tático
Independentemente das escolhas do técnico dos Blues, fica a grande questão: que Corinthians veremos na decisão? O inseguro da derrota para os reservas do São Paulo e do segundo tempo em Toyota ou o que não se intimidou com a tradição do Boca Juniors na final da Libertadores e teve boas atuações na preparação durante o Brasileiro?
A resposta no domingo pode, sim, vir em forma de título.
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