quinta-feira, 18 de julho de 2013

Corínthians 2 x 0 São Paulo. Agora resta para o tricolor reve sua trajetória, e buscar renovação em todos os sentidos, esta derrota é o fundo do poço. Timão ganhou o título que faltava, melhor equipe do Brasil atualmente!

Corinthians afunda rival na crise e conquista a taça que faltava

Gazeta Press

Publicação:

18/07/2013 00:11
Se ainda havia algum questionamento em relação à força internacional do Corinthians, ele sofreu um abalo fatal nesta quarta-feira. Fechando um ciclo inesquecível de conquistas, o time do Parque São Jorge levou a Recopa Sul-americana derrubando o São Paulo, que vive fase péssima e cujos torcedores foram os mais cruéis observadores dos fracassos alvinegros além das fronteiras brasileiras.

Atual campeão sul-americano e mundial, o Timão colocou à prova o histórico recente diante do rival do Morumbi, orgulhoso de seus triunfos continentais. Depois de fazer 2 a 1 fora de casa, os comandados de Tite não se satisfizeram em defender a vantagem no Pacaembu, vencendo por 2 a 0 e fechando em 4 a 1 o placar agregado da decisão.

Graças a gente como Emerson, Guerrero, Danilo, Cássio, Paulinho e Jorge Henrique, o corintiano já pode se ver na generosa totalidade de suas condições, seja qual for o jogo --- de um Majestoso no Pacaembu a um embate com o Chelsea em Yokohama. Ficou para trás o vira-latismo do novo dono da coroa unificada da América do Sul.

No confronto entre o campeão da Copa Libertadores e o campeão da Copa Sul-americana, ficou clara a superioridade alvinegra. Mesmo derrotado no primeiro jogo, o São Paulo sentiu a ausência do machucado meia armador Jadson e resolveu se fechar com três volantes.

Limitando-se à marcação no primeiro tempo, o Tricolor acabou sendo furado em lançamento de Edenílson dominado por Emerson e concluído por Romarinho, com a participação de Guerrero. Na etapa final, o excelente Danilo aproveitou o próprio rebote para fechar mais uma decisão em que jogou demais.

O jogo - Com o Corinthians em seu tradicional 4-2-3-1 e o São Paulo se fechando com um 4-4-2 losango, a partida teve muita disputa no meio-campo ao longo de todo o primeiro tempo. Nessa briga, a maior organização e a maior qualidade técnica para pôr a bola no chão deram vantagem ao Alvinegro.

Logo de cara, Romarinho esteve perto de aproveitar a sobra após furada de Guerrero. Pouco depois, chute de fora de Danilo testou a atenção de Rogério Ceni. Atrapalhava bastante os visitantes a marcação adiantada do Timão, que impedia uma saída de bola de qualidade e mantinha a bola em um dos lados do campo.

Só um chute de longe de Osvaldo levou algum perigo ao time da casa, que buscava as triangulações pelos lados à espera do espaço. Em uma falta sofrida por Fábio Santos, Gil quase marcou de cabeça. No minuto seguinte, aos 35 minutos, o bloqueio tricolor foi furado.

Um lançamento da direita para a esquerda de Edenílson botou Emerson na área. O Sheik dominou bem e cruzou rasteiro para Guerrero, que tentou o giro na risca da pequena área. O peruano foi travado, mas Romarinho aproveitou o rebote e deixou a Fiel feliz a ponto de gritar “olé” ainda no primeiro tempo.

Precisando de dois gols para ao menos forçar a prorrogação, Paulo Autuori não teve escolha e mandou o São Paulo ao ataque, com o atacante Aloísio no lugar do volante Wellington. Ficou aberto o espaço para os contra-ataques, e o Corinthians só não matou o campeonato, aos nove minutos da etapa final, porque Fábio Santos foi muito mal na cara de Rogério Ceni, batendo em cima do goleiro e ignorando o livre Guerrero.

Os tricolores chegaram a se aproximar do empate, quando falhou a linha de impedimento alvinegra e Aloísio ficou na cara de Cássio, mas o goleiro voltou à forma de 2012 para fazer uma defesa excelente. Do outro lado, enfim, o ataque tratou de encerrar qualquer chance de reação.

Aos 23 minutos, Guerrero protegeu muito bem a bola e rolou para Fábio Santos cruzar. Danilo não marcou de cabeça, porém aproveitou o próprio rebote para castigar o São Paulo mais uma vez. Aos 24, a Fiel já fazia a sua festa, gritando: “Nosso freguês voltou”.

A partir daí, foi só celebrar. Os torcedores chegaram a se esquecer do jogo para gritar o nome de Paulinho, que se movimentava pelas numeradas. Aos 35, para acabar com qualquer dúvida até no mais pessimista alvinegro, Renato Augusto entrou em campo vestindo uma máscara preta, dando sequência aos gritos de “olé” e estabelecendo de vez o carnaval no Pacaembu.

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